quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Solução do problema da Coréia

A INTELIGÊNCIA MAIOR. Tenho percebido que entre as pessoas muito inteligentes estão as pessoas com depressão. Conjecturo que a inteligência constitui um esforço genético grande da natureza e que alguns deprimidos sejam mutantes num grau mais avançado de inteligência. A evolução natural tentando otimizar a inteligência maior com a ainda frágil estrutura neuronal humana. 

AS BOMBAS ATÔMICAS. Depois que inventaram a bomba atômica criou-se a falsa idéia de que a inteligência opera no sentido do fim da raça humana, que no frigir dos ovos, a inteligência é um mal. Respeitável, mas um mal. "Now I am become Death, the destroyer of worlds", disse Robert Oppenheimer, citando os textos hindús, quando viu a porra da bomba explodir. Como os políticos continuam cada vez mais ambiciosos e os gananciosos cada vez menos políticos, a natureza tem se esforçado muito para sair desta sinuca de bico e tem produzido muitas pessoas inteligentes na tentativa de evitar que mais bombas explodam. Mas está difícil para ela. 

A GUERRA DA CORÉIA. Ontem estive lendo um pouco sobre a história da Coréia. O primeiro Reino foi no Norte por volta de 2500 antes de Cristo. Ela esteve em total soberania até 1910 quando foi subjugada pelo Japão, se libertando em 1945. Tentar ver qualquer parte da Coréia como área de influência da China ou da Rússia implica em desprezar 4500 anos de história da Coréia. A Rússia, sabiamente, já saiu do Norte mas os EUA, ainda teimam em ter influência militar no Sul. Inteligência para jogar bomba  os EUA tem desde Oppenheimer. E agora a Coréia também tem. Mas esta inteligência é pouca para resolver a preocupação do rabino Levi Saadia Nahmani em relação à Coréia do Norte. O momento melhor para os EUA terem feito as negociações mais favoráveis para ele foi quando a Coréia do Norte não possuía bombas atômicas. Agora, só se resolve com a geração de confiança mútua e, a melhor maneira para se adquirir isto neste momento, é transformar o problema numa questão econômica. Parece haver entendimento de que os EUA fizeram investimentos na Coréia. Isto poderia ser início para a construção da paz. Como a Coréia já foi formada por três reinos, nada impediria que elas ficassem separadas por mais tempo, mas se respeitando dentro de um acordo civilizado, com a saída de todas as tropas não coreanas do solo das Coréias. Os EUA seríam indenizados pelos gastos. Afinal, como os EUA estavam em guerra contra o Japão que estava ocupando as Coréias, não se pode dizer com imparcialidade que os EUA invadiram a Coréia. Muito pelo contrário, ajudaram a Coréia a afastar um invasor. Também há o claro entendimento de que esta guerra nuclear é doida demais e vai lascar tudo. Trump vive dizendo que ele é muito inteligente, e chegou a hora dele provar. Se fizer esta negociação, ganhará não só o medo, mas também a reverência total do Mundo, pois até hoje ninguém ousou resolver de modo real, o problema da Coréia. E foi este um problema que preocupou o sábio rabino até os seus últimos momentos. Não era um problema fácil e sem importância.

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