domingo, 28 de julho de 2019

O Capitão Mor de Valença e as operções encobertas

Vejam que o Capitão Mor de Valença falava em Junta temporária de governo. Vejam que ele detinha informações das operações encobertas na Guerra da Independência, como bem disseram quase todos os nossos historiadores. Assim também diziam os comandante da vila do Crato-CE.

Ludwig Schwennhagen foi professor do Liceu Piauiense

Era chamado de Ludovico:




Ensinava alemão. Mas bem que poderia ser qualquer assunto.

Ciganos no Piauí desde 1723

João, filho da cigana Francisca, batizado na Missão do Brejo de Santo Inácio.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

O roubo das armas do Fidié

Vasco José, Capitão Comandante da 6ª Companhia em 1820

O "roubo" das armas do Fidié existiu durante a batalha do Jenipapo. Mais precisamente, o que ocorreu foi conforme segue. Para início de conversa, o Exército do Fidié havia sido montado por Luís Carlos da Serra Negra, substituto de João do Rego Castelo Branco o qual, além de velho ficou cego. D. Maria I o substituiu por seu sobrinho Luís Carlos da Serra Negra. Os filhos naturais de Luís Carlos eram quase todos deste Exército (Claro Luis, Vasco José, Silvestre, Lúcio, Antônio Luís, Clementino Brasil, etc.). Quando a guerra começou (iniciada por Claro Luís!) ficaram de lados opostos. Claro Luís Pereira de Abreu Bacelar e Vasco José Pereira de Abreu Bacelar eram os mais velhos, filhos de Narcisa Pereira e criados na Serra Negra e na Fazenda das Areias (Luís Carlos casou depois dos 55 anos de idade com Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior). Claro comandou as tropas sediadas em Teresina que cercaram Caxias e, Vasco, vejam a bagunça para o Fidié, ficou como um dos seus principais capitães. Vasco era quem realmente conhecia a tropa! Fidié nem podia dispensá-lo, pois além de perder o contato com as tropas, ganharia um adversário poderoso. Fidié tangencia o tema em seu famoso livro ao tentar justificar porque perdeu a guerra, mas sem citar nomes, talvez por ética de seu ofício. O fato é que Vasco aproveitou o momento exato da batalha do Jenipapo para passar para o lado do irmão Claro Luís. Meses após a famosa Batalha Vasco, o heróico "fujão" agora Major, pede oficialmente, ao heróico "ladrão", a devolução de seu dinheirinho e demais trastes. Vi documentos dizendo que Vasco foi considerado herói por essa fuga, a qual debilitou o Fidié e, também, porque correu risco de vida. Realmente iria morrer de tapa se tivesse dado errado! 


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Terras no Piauí vindas do Mestre de Campo Luís Carlos P de A Bacelar

Esta lista faz parte de uma lista maior feita após a morte de Luis Carlos da Serra Negra pelos seus inimigos, no comando da Capitania.








Simplício Dias não "amarelou", estava doente.

Há controvérsias sobre as razões pelas quais Simplício Dias da Silva não teria aceitado substituir Luís Carlos da Serra Negra no comando da Capitania do Piauí. Abaixo, fica claro a razão, ele estava doente. E aí, João Leite Pereira Castelo Branco, irmão de Luís Carlos da Serra Negra, aceitou (e morreu por isso!). E após a morte de João, o Piauí tornou-se amedrontado, acovardado. O próprio Simplício viria a ter situação dramática em futuro próximo. 

Algumas fazendas dos Bacelares em Valença no ano de 1819

Em 29/3/1819 o Capitão Mor de Valença Antonio José Leite Pereira encaminha a relação de  fazendas de Valença para o então Governador da Capitania do Piauí. Em 25 de maio de 2007 transcrevi a relação abaixo, das fazendas de seus familiares.








História oral: vai além da história

O texto abaixo foi entrevista feita com um vaqueiro da fazenda da Tapera que fica ao lado da BR 316 no Piauí. "Vitor não, Bittor", corrije o vaqueiro. Ele pode ter errado até o nome da fazenda, mas a memória oral ficou preservada desde o século XVII. 




segunda-feira, 22 de julho de 2019

Testamento do Capitão Mor de Valença do Piauí






Sem o Museu Zé Didor é impossível falar em genealogia no Piauí

Vejam esta pérola, citando o Cel. Antônio José de Araújo Bacelar e sua esposa:


Samba e pagode em Teresina em 1877

Vi e transcrevi, samba e pagode em Teresina, mais precisamente na Barrinha, em agosto de 1877. Eu estava a procurar informações sobre meu bisavô, o qual morou na Barrinha. Genovefa Lobão Aguiar me falou que um seus  seus bisavós era proprietário de uma Barrinha. Não sei se era a mesma. Se alguém souber me avise, pois até hoje não sei onde fica este lugar. Neste período, sendo a relativa a meu trisavô, devia ser uma fazenda, pois o mesmo era vaqueiro profissional. 

sábado, 20 de julho de 2019

As fortunas de Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar e de Dom José Tomás de Menezes foram para São Luís-MA

Logo abaixo do quadro das efemérides há um edital de trinta dias onde a Justiça do Maranhão chama os interessados e mormente os descendentes dos irmãos de Luzia Perpétua, viúva de Luis Carlos da Serra Negra, para se habilitarem na imensa herança deixada pelo filho dela com Luís Carlos da Serra Negra, o homônimo Deputado da Real Junta do Tabaco, Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco, o qual havia falecido em Lisboa, sem descendentes no dia 13/01/1885. Li um jornal de Lisboa, de janeiro de 1885 noticiando o seu falecimento e dizendo que ele deixava imensa fortuna. Se os maranhenses tiverem herdado este dinheiro todo, tal fato justificaria plenamente a força política do Maranhão nestes últimos 134 anos. Pela lei, esta herança devia descer pelos descendentes de Luís Carlos da Serra Negra, também. E eles eram muitos, muitos legítimos, como eram os descendentes de Claro Luís e Vasco José. Os irmãos legítimos de Luís Carlos da Serra Negra e filhos legítimos destes existiam, muitos. Alguma descendência do nosso governador morto nas masmorras do Maranhão, João Leite Pereira de Castelo Branco, era legítima e poderia herdar? O que mais filhos teve foi o famoso Capitão Mor de Valença, Antônio José Leite Pereira Castelo Branco, mas seus filhos foram todos naturais. Existe grande mistério nisso, mas a história é implacável. Sempre chega a hora da verdade. E a verdade diz que até nisso o Piauí se lascou!

Vídeo do Irã tomando o navio britânico

Isso dificilmente não terá más consequências:


Mas os iranianos vão tentar "cozinhar o galo" até conseguirem alguma coisa com os navios deles retidos. Esta situação é pésima pois, não importando onde os navios deles estejam retidos, sempre poderão capturar um navio do país onde têm navios retidos, visto que todo Mundo vai buscar petróleo ou deixar produtos para o Golfo Pérsico. Brevemente poderão pegar até um navio brasileiro (somos, obviamente, os últimos desta fila!). E se isso acontecer, iremos fazer o que!? Mesmo que Bolsonaro tenha a sua política de alinhamento aos EUA, as autoridades que fazem a parte operacional devem ter soluções bem planejadas para evitar os atritos contraproducentes. Essa história do retido navio transportador de milho, por exemplo, não parece muito boa para os produtores deste produto. Estes povos todos são frios e calculistas e nós devemos aprender com eles. Se existir uma solução legal dentro do direito internacional, que se providencie a solução. Tem que haver maturidade. Se continuar como está, o resultado será uma Terceira Guerra Mundial muito letal, pois Rússia e a China jamais permitirão um Irã ocupado (isso jamais existiu!). E fazer guerra com o Irã sem destituir os aiatolás é a mesma coisa que perder. Foi o que ocorreu com Carter e com Saddam Hussein. Não existe meio termo. É Terceira Guerra Mundial ou derrota. 

Feitos findos relativos a Luis Carlos da Serra Negra

Veja:





Posse de Luís Carlos da Serra Negra em 13/07/1811 em Oeiras-PI


Morte de Luís Carlos da Serra Negra ocorrida em 31 de agosto de 1811 e comunicada ao Governador do Maranhão em 13 de setembro de 1811.

sábado, 13 de julho de 2019

Seria a embaixada de Eduardo, prá valer?

Dizem que Bolsonaro disse que Eduardo ainda decidiria. Só aí a coisa já não parece firme. Dizem que a CGU disse que o cargo de Embaixador não é daquele segundo tipo da CF 88 (livre nomeação e exoneração). Se não for do segundo tipo, então seria do primeiro? Vejamos a CF 88: 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
O primeiro tipo exige concurso. A outra situação, a terceira, salvo melhor juízo, deve ser aquela na qual Eduardo já se encontra, eleito. Os membros da CEP, penso que estão numa 4ª situação, pois uma vez nomeados não podem ser demitidos, já que têm mandato de 3 anos. Mas não ganham dinheiro, sendo apenas uma contribuição de pessoas notáveis em prol da Nação. Se o Governo não conseguir um entendimento prévio (ação declaratória?) do STF em relação à questão, o resultado final desta tentativa do Bolsonaro querer transformar Eduardo em embaixador vai ser uma dor de cabeça para ele, para Eduardo e para muita gente, e explico: 

1) Ele se demitiria do Senado;
2) Assumiria como embaixador;
3) Os adversários questionariam, inclusive com medidas liminares, pedindo suspensão de todas as vantagens do cargo;
4) Se as liminares prevalecerem, Eduardo ficaria "sem mel e sem cabaça", como se diz na gíria popular. E notem que já responderia sem o foro do privilégio. E de quebra, Bolsonaro não poderia nomeá-lo para nada, e qualquer político que o nomeasse, ficaria muito visado pela população;
5) Se as liminares não prosperassem, Eduardo ficaria sendo embaixador sob julgamento, aguardando decisão do STF junto com Bolsonaro. 

Em síntese: dor de cabeça "sem precisão", inclusive porque Eduardo já é peça importante na diplomacia como membro da Câmara Federal. E porque seria problema para muita gente? Bem, uma vez que o STF decidisse a parada, haveria uniformização para os estados e municípios. E aí o bicho pega!


terça-feira, 2 de julho de 2019

Projeto Resgate do CMD

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O PROJETO RESGATE

"O CMD/UnB disponibiliza on line, desde 2004, banco de dados com 1,5 milhões de imagens de documentos históricos pertencentes ao Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, o maior acervo de documentação sobre Brasil existente no exterior e um dos mais importantes para a nossa história colonial e imperial.
    A disponibilização do Projeto Resgate na internet é uma realização do Centro de Memória Digital da Universidade de Brasília (CMD) em parceria com o Ministério da Cultura, com apoio financeiro da Petrobras. A primeira fase do projeto foi aprovada pela portaria n.o 696, de 19 de dezembro de 2002, capacitando-se para captar recursos por meio da Lei de Mecenato. Em agosto de 2003, a Fundação Universidade de Brasília celebrou com a Petrobras o contrato de patrocínio n.o 610.2.068.03 – 8, dando início ao Projeto Resgate em Conteúdo Digital, que foi concluído com sucesso integral. A segunda etapa do projeto, que disponibilizou o segundo kit de CD-ROMs do Projeto Resgate, foi contemplada no Programa Petrobras Cultural 2005-2006.
    Assim, desde 2006, o CMD/UnB não conta com qualquer apoio financeiro para continuar a manter e preservar o Projeto Resgate on line, atividade que tem sido conduzida por meio de esforço colaborativo da equipe envolvida na execução do projeto, com o apoio tecnológico do laboratório do Curso de Engenharia de Redes da UnB. Entretanto, a falta de atualização tecnológica do projeto, essencial para o perfeito funcionamento de biblioteca digital em larga escala, como a do CMD/UnB, tem ocasionado problemas de funcionamento do sistema.
    Em abril de 2013, o CMD/UnB submeteu ao IPHAN, representado pela presidente do órgão, Sra. Jurema Machado, proposta para a terceira versão da biblioteca digital do Projeto Resgate. Não recebemos, até o momento, qualquer manifestação do órgão, bem como do Ministério da Cultura (MinC), nosso parceiro na execução do projeto.
    Nestes termos, todas e quaisquer manifestações críticas e reclamações a respeito do funcionamento da biblioteca digital do Projeto Resgate, hospedada no portal do CMD/UnB, devem ser encaminhadas à Presidência do IPHAN ou ao MinC, pois o CMD/UnB, desde 2006, tem assumido solitariamente a continuidade de execução do projeto por meio de colaboração tecnológica da equipe, sem remuneração ou qualquer tipo de apoio financeiro." (http://www.cmd.unb.br/).

O que gostaria era que houvesse bom serviço prestado à população.