domingo, 27 de agosto de 2017

O que aprendi sobre o Holocausto Judaico na Segunda Guerra Mundial

Estive há pouco tempo em Trieste, Itália, e tive vontade de ir ver um abrigo antiaéreo da Segunda Guerra Mundial. Mas acabei desistindo, pois disseram por telefone que teríamos que fazer um agendamento prévio com alguém que supostamente seria vinculado aos descendentes dos antigos proprietários do lugar. Aí desistimos, eu e meus dois filhos que viajaram comigo. Lá também existe um museu, o qual era uma famosa prisão onde os nazistas prendiam os judeus para enviá-los para os campos de concentração. Em Trieste também se travaram as últimas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Aquela cidade é uma fortaleza natural para quem dela se apodera. A ela se deve a própria existência do Império Romano, cujas tropas praticamente só se preocupavam com a defesa de Aquiléia (ainda existe, mas hoje é uma cidade pequena), a antiga cidade grande hoje substituída por Trieste, onde as tropas romanas do leste se concentravam.
Quando jovem eu li uma tradução em português do Minha Luta, um livro histórico atribuído a Adolf Hitler. Nele o Hitler já manifesta preconceitos contra as minorias que ele iria perseguir durante a guerra. No entanto, não apresenta justificativa racional e objetiva para isto. A explicação para o Holocausto Judaico deve estar nas relações pessoais ou no plano de poder econômico que o sistema nazista queria implantar na Alemanha. É comum os ditadores escolherem bodes expiatórios para justificar, perante o povo usado como massa de manobra, os seus erros e ao mesmo tempo desapropriar bens alheios, principalmente dinheiro e demais bens móveis. O nacionalismo como forte arma de propaganda do nazismo é fácil explicar, pois os reis germânicos foram poderosos na Europa durante muitos séculos. Mas a mesma dedução não pode ser feita em relação ao Holocausto, pois os reis germânicos, até onde eu saiba, jamais praticaram holocaustos (digo, perseguições sistemáticas de extermínio) contra os judeus. A perseguição a estes foi mais intensa na Península Ibérica. Mas não foram de extermínio em massa, e sim de desapropriações, expulsões, conversões forçadas e castigos. Extermínios ocorreram, em relação aos condenados da inquisição, os quais não foram poucos (veja, https://pyaugohy.blogspot.com.br/2012/09/herois-do-jenipapo.html).

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