quarta-feira, 29 de agosto de 2012

E agora?

A imprensa vinha noticiando que se até ontem o sindicato dos professores não aceitassem as suas "propostas", não seria possível mais nenhuma reposição salarial. Até a presente data não aceitaram. Outras categorias aceitaram, pois a situação delas é muito menos triste do que a nossa. E o Governo sabe muito bem disso. Inclusive, não efetuou nenhum desconto de dias parados no MEC (veja sítio do MPOG http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not&cod=8792&cat=26&sec=11). Sabem que nossa situação, mormente a dos que ganham menos, não é nada boa. Mas porque se recusam a construir um consenso? Estaria algum tipo de vaidade interferindo ou é uma questão de ordem financeira? Sinceramente, creio que fica difícil optar pela resposta afirmativa em relação à segunda pergunta, pois no início, quando só os professores estavam em greve (e era menos recursos em jogo), já colocavam "a maior dificuldade".

O ANDES-SN já apelou para a OIT e, por último, está apelando para o Congresso Nacional, conforme segue: https://docs.google.com/file/d/0B48pp-OUXm7nbFdCT3dwRHF5ZXM/edit?pli=1

Defendo que a Universidade deve ocupar o seu papel histórico de conduzir as discussões políticas e este é um bom momento. E o exemplo está sendo dado pelo ANDES-SN. Não adianta só ficar xingando políticos, mais do que isto, é necessário participar, e dentro de uma perspectiva de total transparência e tolerância.

Lossian Barbosa Bacelar Miranda.


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