Geralmente se pensa que aquele que levanta bandeiras de um partido ou de uma coligação é militante ou simpatizante daquela agremiação. Isto é falso. Não raras vezes, o pseudomilitante é, apenas, mais um trabalhador. Alguns deles recebem dinheiro para praticarem aquele ato de apoio ao "seu candidato". Fiquei muito admirado por não ter visto, em minha recente visita à Escócia, nenhuma manifestação relacionada ao referendo. E olha, era algo muito mais importante do que uma eleição de escolha de presidente. Era decidindo se ia ou não existir um país. Houvesse lá muitos lisos e um montão de grana para ser dado a eles, dificilmente não apareceriam os levantadores de bandeirolas. O difícil é provar o vínculo, pois até o caixa dois é complicado de provar. Mas se houvesse uma lei trabalhista específica para o caso, que possibilitasse ao trabalhador reclamar o vínculo, e aos órgãos de arrecadação, cobrar os seus tributos, diminuiriam muitos abusos.
