terça-feira, 29 de agosto de 2017

SÉRGIO MORO E O FILME DA LAVA-JATO

Estive preocupado com Moro em relação ao filme sobre a Lava-Jato. Mas acabo de ver, pela tentativa de entrevista que quiseram fazer com ele, que ele, de forma sistemática, não vai dar corda alguma, não vai fazer comentário algum sobre o filme ou ter qualquer tipo de envolvimento com o filme. Foi assistir para ver, inclusive, se os cineastas têm fatos novos. E foi-se embora para casa, cuidar de seu serviço (https://www.youtube.com/watch?v=ljhgIlnBlLU).


DE GIRALDO A MORO, OS HERÓIS SÃO OS MORTOS


Praça do Giraldo evora
http://www.evora-portugal.com/Attractions/praca-do-giraldo-evora.html

GIRALDO E OS MORTOS
Em Floriano-Pi havia uma pequena biblioteca com livros diferenciados, a qual ficava na rua Defala Atem, na mesma rua onde morava meu avô José Barbosa de Miranda e sua esposa, dona Domingas Pereira de Miranda. Nesta biblioteca eu li uma biografia de Keppler, o grande matemático da mecânica celeste. Em certo trecho o mercenário pai de Keppler era esculhambado pela mulher que se queixava dizendo que colegas dela haviam ido como convidadas de honra para as comemorações pela vitória na batalha da qual ele havia recentemente participado. E aí ele disse: graças a Deus você não foi, senão eu estaria morto. Recentemente fui a Évora apresentar um trabalho. E lá, as rua radiais sempre convergem para a Praça do Giraldo. Como eu estive muito ocupado com o Templo de Évora e o tempo foi curto demais, e eu estive sem internet, só em Teresina tive tempo de saber que a Praça do Giraldo é uma homenagem a Geraldo sem Pavor, o grande mártir luso, um dos responsáveis diretos pela criação de Portugal. Na Europa eles têm o hábito de glorificar publicamente apenas os mártires e os já falecidos. Quando vi aquele filme que fizeram para o Lula ser distribuído Brasil afora fiquei preocupado. E de certa forma o PT deu corda. Uma coisa é fazer o registro de algo feito por alguém vivo, outra bem mais abrangente e que requer muito mais responsabilidade, é glorificar alguém vivo. Eu jamais aceitarei que ponham meu nome em algum ente público, a menos que eu adquira doença terminal.

O FILME DA LAVA-JATO
Estive preocupado com Moro em relação ao filme sobre a Lava-Jato. Mas acabo de ver, pela tentativa de entrevista que quiseram fazer com ele, que ele, de forma sistemática, não vai dar corda alguma, não vai fazer comentário algum sobre o filme ou ter qualquer tipo de envolvimento com o filme. Foi assistir para ver, inclusive, se os cineastas têm fatos novos. E foi-se embora para casa, cuidar de seu serviço (https://www.youtube.com/watch?v=ljhgIlnBlLU).


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Estaria a Coréia blefando?

Coréia do Norte acaba de lançar mais um míssil, desta vez cruzando os céus do Japão. Até o trem bala de lá parou. E os coreanos do Norte agem como se tivessem perdido completamente o medo das bombas americanas, milhares que estão naquela região. Eles agem como se tivessem centenas delas e estivessem mais protegidos das bombas americanas do que os americanos  das deles. É incrível isto, mas eles chegam a dizer que o temor agora é dos americanos e não deles. Se não estiverem armados até os dentes, sabem blefar demais.

Cantor - profissão de risco no Brasil

Professora leva pancada. Agora, foi a vez de uma cantora. Joelma foi derrubada e por pouco não cai com a nuca no chão. vejam: http://www.msn.com/pt-br/entretenimento/video/f%c3%a3-puxa-joelma-pela-perna-e-cantora-cai-no-palco/vi-AAqRy1j?ocid=spartanntp.

O Brasil está com excesso de problemas. Nunca vi isto ocorrer. Antes, havia o caso do roqueiro que dava um vôo no público. Desta vez foi no sentido inverso. De repente, sem avisar e perigosamente.

O SOFRIMENTO DE LULA


Fonte: https://twitter.com/lulapelobrasil

Alguns até podem se manifestar indignados contra ele, outros a favor e, outros tantos, até levarem na piada, no gracejo fácil. Mas a verdade é que Lula tem sofrido bastante. Ele tenta mostrar força, mas na verdade não tem sido mole para ele nestes últimos tempos. E tudo começou com o tal Mensalão, um sistema criado para “acalmar” os deputados inicialmente contrários a ele. Eu tive a sorte/azar de vivenciar isto desde o começo. Devido às colisões entre a democracia interna e os mandonismos, eu havia-me desfiliado do PT há pouco tempo quando ocorreu no auditório Maestrina Cloris Oliveira do IFPI, Teresina-PI, uma reunião da Direção Estadual do PT. Lá foi levantada a questão de como o PT iria enfrentar o problema de possíveis pedidos de Impedimento de seus executivos eleitos, tendo em conta o fato de o partido ter elegido poucos deputados. Como eu não era mais do partido, pedi que os dirigentes do mesmo pudessem ler as minhas opiniões. Respeitosamente, leram. Nelas eu dizia que a única saída seria enfrentar a realidade tal como ela estava, sem mascaramento algum e chamar o Povo para a rua, tal como havia feito o governador do Paraná, toda vez que houvesse pedidos tendenciosos. No Piauí o problema era sério demais, pois o PT só havia elegido três de um total de trinta. Mas o Wellington Dias, que é um dos mais hábeis políticos que o Piauí já teve, conseguiu contornar isto e até foi reeleito três vezes, com grandes chances de ir para a quarta vitória, fato inédito no Piauí. Mas o PT nacional, a julgar pelos autos do Mensalão e todas as trapalhadas do Zé Dirceu, não teve melhor sorte e estamos onde estamos. Acredito que esta é a causa objetiva de todo o drama pelo qual o PT e o Lula estão passando. É muito sofrimento dele, pois poderia ter agido de modo mais prudente em relação aos métodos adotados para manter a tal governabilidade, tanto interna quanto externa. Quando me encontro com alguns deles, dizem que só assim conseguiriam o poder. E eu fico sem argumentos para contradizer isto. Não porque eu seja burro demais, mas porque no Brasil a maioria "só quer mesmo é se arrumar", como dizia o grande humorista. Mas as desgraças estão se avolumando tanto que já tem muita gente querendo mesmo é resolver os problemas.

domingo, 27 de agosto de 2017

O que aprendi sobre o Holocausto Judaico na Segunda Guerra Mundial

Estive há pouco tempo em Trieste, Itália, e tive vontade de ir ver um abrigo antiaéreo da Segunda Guerra Mundial. Mas acabei desistindo, pois disseram por telefone que teríamos que fazer um agendamento prévio com alguém que supostamente seria vinculado aos descendentes dos antigos proprietários do lugar. Aí desistimos, eu e meus dois filhos que viajaram comigo. Lá também existe um museu, o qual era uma famosa prisão onde os nazistas prendiam os judeus para enviá-los para os campos de concentração. Em Trieste também se travaram as últimas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Aquela cidade é uma fortaleza natural para quem dela se apodera. A ela se deve a própria existência do Império Romano, cujas tropas praticamente só se preocupavam com a defesa de Aquiléia (ainda existe, mas hoje é uma cidade pequena), a antiga cidade grande hoje substituída por Trieste, onde as tropas romanas do leste se concentravam.
Quando jovem eu li uma tradução em português do Minha Luta, um livro histórico atribuído a Adolf Hitler. Nele o Hitler já manifesta preconceitos contra as minorias que ele iria perseguir durante a guerra. No entanto, não apresenta justificativa racional e objetiva para isto. A explicação para o Holocausto Judaico deve estar nas relações pessoais ou no plano de poder econômico que o sistema nazista queria implantar na Alemanha. É comum os ditadores escolherem bodes expiatórios para justificar, perante o povo usado como massa de manobra, os seus erros e ao mesmo tempo desapropriar bens alheios, principalmente dinheiro e demais bens móveis. O nacionalismo como forte arma de propaganda do nazismo é fácil explicar, pois os reis germânicos foram poderosos na Europa durante muitos séculos. Mas a mesma dedução não pode ser feita em relação ao Holocausto, pois os reis germânicos, até onde eu saiba, jamais praticaram holocaustos (digo, perseguições sistemáticas de extermínio) contra os judeus. A perseguição a estes foi mais intensa na Península Ibérica. Mas não foram de extermínio em massa, e sim de desapropriações, expulsões, conversões forçadas e castigos. Extermínios ocorreram, em relação aos condenados da inquisição, os quais não foram poucos (veja, https://pyaugohy.blogspot.com.br/2012/09/herois-do-jenipapo.html).

sábado, 26 de agosto de 2017

Joice Hasselmann e Regina Sousa

    Um debate entre elas pegava bem. Se eu fosse presidente de um sindicato de jornalistas pediria uma mesa redonda entre elas para discussão da liberdade de expressão, de imprensa, direito de imagem, etc. Todos nós deveríamos discutir estas questões. O que está mais em jogo é a liberdade de Imprensa e o direito de imagem. São questões de ponderação jurídica de tipo alexyano. É por isso que está havendo esta polêmica toda e muitas pessoas estão se interessando por elas na INTERNET. Regina quis mexer num ponto muito sensível do Estado Democrático de Direito. Para a Imprensa Brasileira foi bom que o tribunal tenha decidido da forma que decidiu. O direito de Imprensa falou mais alto. Benjamin Franklin ainda está sendo ouvido. Isto é bom, pois este grande homem dizia abertamente que a imprensa é o cálice sagrado do Estado de Direito.                                  
     Mas esta minha mensagem não quer dizer que eu esteja contra a Senadora ou a favor da jornalista. Sou quase absolutamente indiferente em relação a questões pessoais relativas a ambas. Estamos juridicamente entre dois princípios jusfilosóficos e, as pessoalidades, se tornam insignificantes, pois o que os tribunais julgam em tais é, antes de tudo, a colisão entre princípios. Eu não diria que a Senadora perdeu a causa. Os princípios que ela argumentou colidiram com um princípio que, no caso concreto, era muito mais forte. Sócrates bebeu a cicuta e, a Senadora, só um remédio amargo.