segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Estaria a Coréia blefando?

Coréia do Norte acaba de lançar mais um míssil, desta vez cruzando os céus do Japão. Até o trem bala de lá parou. E os coreanos do Norte agem como se tivessem perdido completamente o medo das bombas americanas, milhares que estão naquela região. Eles agem como se tivessem centenas delas e estivessem mais protegidos das bombas americanas do que os americanos  das deles. É incrível isto, mas eles chegam a dizer que o temor agora é dos americanos e não deles. Se não estiverem armados até os dentes, sabem blefar demais.

Cantor - profissão de risco no Brasil

Professora leva pancada. Agora, foi a vez de uma cantora. Joelma foi derrubada e por pouco não cai com a nuca no chão. vejam: http://www.msn.com/pt-br/entretenimento/video/f%c3%a3-puxa-joelma-pela-perna-e-cantora-cai-no-palco/vi-AAqRy1j?ocid=spartanntp.

O Brasil está com excesso de problemas. Nunca vi isto ocorrer. Antes, havia o caso do roqueiro que dava um vôo no público. Desta vez foi no sentido inverso. De repente, sem avisar e perigosamente.

O SOFRIMENTO DE LULA


Fonte: https://twitter.com/lulapelobrasil

Alguns até podem se manifestar indignados contra ele, outros a favor e, outros tantos, até levarem na piada, no gracejo fácil. Mas a verdade é que Lula tem sofrido bastante. Ele tenta mostrar força, mas na verdade não tem sido mole para ele nestes últimos tempos. E tudo começou com o tal Mensalão, um sistema criado para “acalmar” os deputados inicialmente contrários a ele. Eu tive a sorte/azar de vivenciar isto desde o começo. Devido às colisões entre a democracia interna e os mandonismos, eu havia-me desfiliado do PT há pouco tempo quando ocorreu no auditório Maestrina Cloris Oliveira do IFPI, Teresina-PI, uma reunião da Direção Estadual do PT. Lá foi levantada a questão de como o PT iria enfrentar o problema de possíveis pedidos de Impedimento de seus executivos eleitos, tendo em conta o fato de o partido ter elegido poucos deputados. Como eu não era mais do partido, pedi que os dirigentes do mesmo pudessem ler as minhas opiniões. Respeitosamente, leram. Nelas eu dizia que a única saída seria enfrentar a realidade tal como ela estava, sem mascaramento algum e chamar o Povo para a rua, tal como havia feito o governador do Paraná, toda vez que houvesse pedidos tendenciosos. No Piauí o problema era sério demais, pois o PT só havia elegido três de um total de trinta. Mas o Wellington Dias, que é um dos mais hábeis políticos que o Piauí já teve, conseguiu contornar isto e até foi reeleito três vezes, com grandes chances de ir para a quarta vitória, fato inédito no Piauí. Mas o PT nacional, a julgar pelos autos do Mensalão e todas as trapalhadas do Zé Dirceu, não teve melhor sorte e estamos onde estamos. Acredito que esta é a causa objetiva de todo o drama pelo qual o PT e o Lula estão passando. É muito sofrimento dele, pois poderia ter agido de modo mais prudente em relação aos métodos adotados para manter a tal governabilidade, tanto interna quanto externa. Quando me encontro com alguns deles, dizem que só assim conseguiriam o poder. E eu fico sem argumentos para contradizer isto. Não porque eu seja burro demais, mas porque no Brasil a maioria "só quer mesmo é se arrumar", como dizia o grande humorista. Mas as desgraças estão se avolumando tanto que já tem muita gente querendo mesmo é resolver os problemas.

domingo, 27 de agosto de 2017

O que aprendi sobre o Holocausto Judaico na Segunda Guerra Mundial

Estive há pouco tempo em Trieste, Itália, e tive vontade de ir ver um abrigo antiaéreo da Segunda Guerra Mundial. Mas acabei desistindo, pois disseram por telefone que teríamos que fazer um agendamento prévio com alguém que supostamente seria vinculado aos descendentes dos antigos proprietários do lugar. Aí desistimos, eu e meus dois filhos que viajaram comigo. Lá também existe um museu, o qual era uma famosa prisão onde os nazistas prendiam os judeus para enviá-los para os campos de concentração. Em Trieste também se travaram as últimas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Aquela cidade é uma fortaleza natural para quem dela se apodera. A ela se deve a própria existência do Império Romano, cujas tropas praticamente só se preocupavam com a defesa de Aquiléia (ainda existe, mas hoje é uma cidade pequena), a antiga cidade grande hoje substituída por Trieste, onde as tropas romanas do leste se concentravam.
Quando jovem eu li uma tradução em português do Minha Luta, um livro histórico atribuído a Adolf Hitler. Nele o Hitler já manifesta preconceitos contra as minorias que ele iria perseguir durante a guerra. No entanto, não apresenta justificativa racional e objetiva para isto. A explicação para o Holocausto Judaico deve estar nas relações pessoais ou no plano de poder econômico que o sistema nazista queria implantar na Alemanha. É comum os ditadores escolherem bodes expiatórios para justificar, perante o povo usado como massa de manobra, os seus erros e ao mesmo tempo desapropriar bens alheios, principalmente dinheiro e demais bens móveis. O nacionalismo como forte arma de propaganda do nazismo é fácil explicar, pois os reis germânicos foram poderosos na Europa durante muitos séculos. Mas a mesma dedução não pode ser feita em relação ao Holocausto, pois os reis germânicos, até onde eu saiba, jamais praticaram holocaustos (digo, perseguições sistemáticas de extermínio) contra os judeus. A perseguição a estes foi mais intensa na Península Ibérica. Mas não foram de extermínio em massa, e sim de desapropriações, expulsões, conversões forçadas e castigos. Extermínios ocorreram, em relação aos condenados da inquisição, os quais não foram poucos (veja, https://pyaugohy.blogspot.com.br/2012/09/herois-do-jenipapo.html).

sábado, 26 de agosto de 2017

Joice Hasselmann e Regina Sousa

    Um debate entre elas pegava bem. Se eu fosse presidente de um sindicato de jornalistas pediria uma mesa redonda entre elas para discussão da liberdade de expressão, de imprensa, direito de imagem, etc. Todos nós deveríamos discutir estas questões. O que está mais em jogo é a liberdade de Imprensa e o direito de imagem. São questões de ponderação jurídica de tipo alexyano. É por isso que está havendo esta polêmica toda e muitas pessoas estão se interessando por elas na INTERNET. Regina quis mexer num ponto muito sensível do Estado Democrático de Direito. Para a Imprensa Brasileira foi bom que o tribunal tenha decidido da forma que decidiu. O direito de Imprensa falou mais alto. Benjamin Franklin ainda está sendo ouvido. Isto é bom, pois este grande homem dizia abertamente que a imprensa é o cálice sagrado do Estado de Direito.                                  
     Mas esta minha mensagem não quer dizer que eu esteja contra a Senadora ou a favor da jornalista. Sou quase absolutamente indiferente em relação a questões pessoais relativas a ambas. Estamos juridicamente entre dois princípios jusfilosóficos e, as pessoalidades, se tornam insignificantes, pois o que os tribunais julgam em tais é, antes de tudo, a colisão entre princípios. Eu não diria que a Senadora perdeu a causa. Os princípios que ela argumentou colidiram com um princípio que, no caso concreto, era muito mais forte. Sócrates bebeu a cicuta e, a Senadora, só um remédio amargo. 

Trump expulsa Maduro do paraíso

Acabo de dar uma olhada na questão venezuelana. Trump quer derrubar o já Maduro sem dar um único tiro contra as tropas Venezuelanas. O expulsou do paraíso juntamente consigo próprio. Nunca na história se viu um plano de asfixia econômico de caráter cirúrgico tão ousado. Digo cirúrgico porque o alvo dele é a classe política dominante da Venezuela.  Mas tem efeitos colaterais graves para a economia americana. Daí a ousadia sem precedentes deste plano. E como processo cirúrgico, ele não pode demorar muito e nem falhar. Uma simples olhada na tabela abaixo confirma tudo o que estou a dizer. Apesar da briga danada, EUA e Venezuela vivem uma simbiose num paraíso de trocas comerciais. Nada perdem, só ganham, e muito. Se o plano de Trump funcionar o governo de Maduro deverá cair, concordo. E se o Governo Maduro resistir por pelo menos mais um ano? Neste caso Trump terá que ter um plano B muito mais bem calculado, pois neste caso a seta do vetor vai passar a apontar no rumo de Trump. Este é corajoso, pois poucos teriam a coragem de fazer o que ele está fazendo. Que garantia ele tem de que o plano vai funcionar? Economia não é matemática e nem roleta de cassino. Ele não teve como combinar uma coisa destas com os russos e os chineses...  Por falar em russos, o Maduro não apenas ficou surpreso, está a temer a roleta russa. O consolo dele é que a expulsão do paraíso foi bilateral. Nisso a economia não falha.

Comercio
ExportacionesUSD 28 070 millones (2016)2
Productos exportadosPetróleo y Minerales2
Destino de exportacionesBandera de Estados Unidos Estados Unidos: 24,5 %
Bandera de República Popular China China: 14,1 %
Bandera de Colombia Colombia: 10,8 %
Bandera de Países Bajos Países Bajos: 9,3 %
Bandera de Brasil Brasil: 6,8 %
Bandera de Cuba Cuba: 4,2 %2
Importaciones17 800 millones USD (2016)2
Origen de importacionesBandera de Estados Unidos Estados Unidos: 24 %
Bandera de República Popular China China: 18,3 %
Bandera de Brasil Brasil: 8,9 %
Bandera de Colombia Colombia: 5,1 %
Bandera de México México: 4,4 %
Bandera de Argentina Argentina: 4 %2
Economia venezuelana.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Solução do problema da Coréia

A INTELIGÊNCIA MAIOR. Tenho percebido que entre as pessoas muito inteligentes estão as pessoas com depressão. Conjecturo que a inteligência constitui um esforço genético grande da natureza e que alguns deprimidos sejam mutantes num grau mais avançado de inteligência. A evolução natural tentando otimizar a inteligência maior com a ainda frágil estrutura neuronal humana. 

AS BOMBAS ATÔMICAS. Depois que inventaram a bomba atômica criou-se a falsa idéia de que a inteligência opera no sentido do fim da raça humana, que no frigir dos ovos, a inteligência é um mal. Respeitável, mas um mal. "Now I am become Death, the destroyer of worlds", disse Robert Oppenheimer, citando os textos hindús, quando viu a porra da bomba explodir. Como os políticos continuam cada vez mais ambiciosos e os gananciosos cada vez menos políticos, a natureza tem se esforçado muito para sair desta sinuca de bico e tem produzido muitas pessoas inteligentes na tentativa de evitar que mais bombas explodam. Mas está difícil para ela. 

A GUERRA DA CORÉIA. Ontem estive lendo um pouco sobre a história da Coréia. O primeiro Reino foi no Norte por volta de 2500 antes de Cristo. Ela esteve em total soberania até 1910 quando foi subjugada pelo Japão, se libertando em 1945. Tentar ver qualquer parte da Coréia como área de influência da China ou da Rússia implica em desprezar 4500 anos de história da Coréia. A Rússia, sabiamente, já saiu do Norte mas os EUA, ainda teimam em ter influência militar no Sul. Inteligência para jogar bomba  os EUA tem desde Oppenheimer. E agora a Coréia também tem. Mas esta inteligência é pouca para resolver a preocupação do rabino Levi Saadia Nahmani em relação à Coréia do Norte. O momento melhor para os EUA terem feito as negociações mais favoráveis para ele foi quando a Coréia do Norte não possuía bombas atômicas. Agora, só se resolve com a geração de confiança mútua e, a melhor maneira para se adquirir isto neste momento, é transformar o problema numa questão econômica. Parece haver entendimento de que os EUA fizeram investimentos na Coréia. Isto poderia ser início para a construção da paz. Como a Coréia já foi formada por três reinos, nada impediria que elas ficassem separadas por mais tempo, mas se respeitando dentro de um acordo civilizado, com a saída de todas as tropas não coreanas do solo das Coréias. Os EUA seríam indenizados pelos gastos. Afinal, como os EUA estavam em guerra contra o Japão que estava ocupando as Coréias, não se pode dizer com imparcialidade que os EUA invadiram a Coréia. Muito pelo contrário, ajudaram a Coréia a afastar um invasor. Também há o claro entendimento de que esta guerra nuclear é doida demais e vai lascar tudo. Trump vive dizendo que ele é muito inteligente, e chegou a hora dele provar. Se fizer esta negociação, ganhará não só o medo, mas também a reverência total do Mundo, pois até hoje ninguém ousou resolver de modo real, o problema da Coréia. E foi este um problema que preocupou o sábio rabino até os seus últimos momentos. Não era um problema fácil e sem importância.