quarta-feira, 16 de setembro de 2015

FEBRABAN apóia Dilma?


Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo' (http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2015/09/16/sessao-espirita/).

A nota da FEBRABAN apoiando as medidas anunciadas recentemente pela área econômica do governo está fazendo com que algumas pessoas pensem que os banqueiros estejam apoiando o governo. A coisa não é tão simples assim.  Os banqueiros estão apoaiando o que julgam, no momento, menos ruim para os seus negócios. No entanto, eles mesmos não têm nenhuma bola de cristal para saberem que este é o melhor caminho a médio e longo prazo. Se as mediadas trouxerem mais recessão, conforme pensam alguns senadores, os bancos brasileiros perderão competitividade. De fato, o poder de qualquer banco dentro do sistema financeiro mundial, reflete a produção à qual está associado. O BRADESCO, por exemplo, hoje é um grande banco, devido ao fato de ter feito uma grande inserção na economia nacional, a qual teve bons índices de crescimento durante muitos anos. Se vier uma recessão, cairá abruptamente, a menos que comece a investir pesadamente fora do Brasil. Mas competir lá fora é muito complicado, pois as estruturas nas economias maiores estão muito bem consolidadas. Já tem gente falando que a economia brasileira cairá bastante no ranking mundial. Tudo isto é muito preocupante. Para os banqueiros, o ideal seria ter uma economia crescendo. Recessão nunca é coisa boa para banqueiro. Pelo menos nisso eles têm, por dever de ofício, que concordar com o restante da população. É o paradoxo-problema do qual eles não podem se livrar.

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