Um colega nosso, tão disciplinado quanto o velho Immanuel Kant (meu segundo filósofo preferido!), e com muito orgulho de seu record de 11 anos sem faltar aulas no IFPI dirigiu-se a mim, juntamente com outros, indagando se eu também havia tido "ponto cortado". Respondi: "estou em exames para saber qual é a minha doença que faz minha perna doer. Não posso acumular isto agora, vou adiar este sofrimento para mais tarde". Já falei para os meus chefes não me darem estas notícias agora. Se você souber, por favor, me poupe.
Particularmente, achei muito bonita a posição do acima citado professor, o qual estava preocupado não com o dinheiro (que obviamente faz falta a todos nós!), mas com o fato de que formalmente não possui mais o seu recorde. Ilustre colega, o que tenho a te dizer é que se Deus der a mim a oportunidade de tê-lo conosco por mais 11 anos, verei o seu recorde ser dobrado, pois a sua disciplina para com o seu corpo e sua mente é tão grande, que saúde não lhe faltará, tal como tem ocorrido até agora. Veja o fato não como desestímulo, mas como estímulo, para prosseguir no glorioso caminho kantiano do enaltecimento das maiores virtudes, caminho que leva, inclusive, à saúde física e mental do caminhante e de todos os que o acompanham.