sábado, 20 de setembro de 2014

Desespero!

Até bem pouco tempo, estavam dizendo que ganhariam no primeiro turno. Agora, dizem que "eles vão acabar o bolsa família". Este é o último argumento. E ainda é falso. Marina já disse milhares de vezes que preservará estes programas. Dizem que Marina não vai à ONU, numa reunião sobre ambientalismo. E desde quando Marina é representante de estado para ter a obrigação de ir a este tipo de reunião? A obrigação é dos representantes de estados. Mesmo se tivesse sido convidada (e ela às vezes vai, por tratar-se de uma pessoa ligada ao tema, ao contrário da maioria dos presidentes!), Marina não tinha obrigação alguma de ir. Quem quer ser presidente da república e candidato ao mesmo tempo, que cumpra as suas duas obrigações (esta é uma das razões pelas quais sou contra reeleição!). 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Duda Mendonça no Piauí


Publicitário Duda Mendonça com o governador Zé Filho (PMDB)(Imagem:Instragam/Zé Filho)
http://tribunadopiaui.com.br/blogs/governador-ze-filho-viaja-para-salvador-ba-e-encontra-se-com-publicitario-duda-mendonca-1952546.html

Estive pensando nas dificulddaes que terá Duda Mendonça em seu trabalho aqui no Piauí. A diferença, pelo menos até a grande lambança, era bastante significativa, apesar do forte crescimento de Zé Filho naquele momento. Diante de tantos problemas na campanha do PT, Duda terá poucas dificuldades em suas investidas para derrubar Wellington. O duro mesmo será levantar Zé Filho.

A dica que eu daria para ele seria dizer que Zé Filho se cerca de boas companhias. Afinal, há um sábio ditado, o qual afirma que governar bem significa se cercar de bons assessores, fama que Wellington não possui neste momento. Esta dica é de alguém que não é do ramo. Duda já deve ter estudado a situação e saberá tirar proveito da oportunidade que o próprio PT forneceu. Agora, a tendência natural é haver uma diferença apertada entre os dois principais candidatos. Mão Santa parece que não vai decolar.

domingo, 14 de setembro de 2014

O Medo da Hitler

  Creio que nós filósofos devemos analisar os fatos políticos, inclusive as picuinhas, de modo direto, sem temor e, se isto não for possível, com uma mistura de temor e responsabilidade em face da verdade. Afinal, se nós formos perseguidos e tivermos que morrer, apenas seremos mais um do maravilhoso rol. Alguns chegam a comparar Marina Silva  com Hitler, devido ao fato de ambos serem fisicamente frágeis e terem uma oratória fora do normal. Para ser sincero, a oratória dela não é exagerada. Já vi em ação muitos oradores melhores que ela. Quanto a Hitler, jamais o vi em ação. Dizem também que Marina está recebendo apoio de pessoas ricas. Dizem também que ela prega, pelo menos no plano implícito, o fim do partidarismo brasileiro, pois diz que governará com as boas pessoas de todos os partidos.  É isto, também, o que te atormenta, caro leitor? 

 Até que melhores pensamentos filosóficos me convençam do contrário, julgo tudo isto equivocado, salvo os bons juizos de valor relativos à oratória de Marina. O partidarismo brasileiro se acabou faz tempo, com a orgia das coligações eleitorais antes, durante e depois das eleições. O máximo de maldade que a Marina poderá fazer neste ponto é vilipêndio de cadáver e, isto, se conseguir aprovar alguma mudança no Congresso Nacional. Quanto ao apoio de pessoas ricas, os mais ricos até agora foram o dono da Natura (este soube fazer propaganda de sua empresa!), que foi seu vice na eleição passada e, Neca Setúbal, a qual tem menos de 1% do ITAÚ (deve estar querendo aumentar o percentual!). Outros partidos sim, têm apoio de pessoas mais ricas. Quanto ao fato de Marina propor governar com os bons, ela apenas quer com isto, conseguir o apoio dos milhões de brasileiros que foram para as ruas no ano passado reclamar contra a corrupção. E ela está conseguindo, coisa que a própria Dilma poderia ter feito e não fez. Dilma ainda ensaiou uma tentativa mas, não sei por quais cargas d'agua, não foi avante. Deve estar arrependida devido à forte probabilidade de Marina vencer esta eleição. As circunstâncias históricas do Brasil, industrialmente pobre, tecnologicamente periférico, sem histórico de poder militar, todo dividido, impedem de modo absoluto, a existência de um Hitler. Uma Hitler (peço perdão às mulheres pelo artigo uma) subtropical só pode ser fruto de excessos e abcessos de imaginação.

sábado, 13 de setembro de 2014

Vejam só a desgraceira!

salario-professores-comparacao-brasil-outros-paises
http://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/salario-dos-professores-brasileiros-esta-entre-os-piores-do-mundo/


O comício de Marina no Piauí

Estava marcado para começar às 08:00. Começou pouco antes da meia-noite. No início o pátio do Teresina Hall estava lotado. Porém, devido ao atraso, grande parte das pessoas foram embora. Este negócio de avião pequeno nunca é coisa certa, pois sempre ocorre nuvens carregadas (foi numa dessas que Eduardo morreu!). Fizeram um minuto de silêncio por sua memória, pois completava um mês de seu falecimento. Encontrei com meu antigo colega de militância, o ex-vereador Acilino Ribeiro, o brasileiro que foi da guarda pessoal de Muamar Gadafi e que, também, muito ajudou ao PT, pois foi um de seus fundadores no Piauí. Também ajudou a criar o mito no qual se tornou Raimundo Wall Ferraz, pois foi um de seus principais colaboradores. Também foi um dos primeiros a criar os sindicatos no período pós-golpe de 1964. Também foi um dos responsáveis pelo estabelecimento das invasões urbanas em Teresina, tendo sido responsável pela criação de muitos bairros em nossa cidade. Mas voltemos à Marina. Acilino estava organizando o evento, pois faz parte da organização nacional da campanha de Marina. A narradora do evento foi Vanusa Coelho, competentíssima, como só ela sabe ser nestas ocasiões. Ao Acilino, polêmico como sempre, coube a tarefa de dar as informações mais cabeludas. Zé Filho, não vi no evento (estará viajando para o interior?). Átila Lira e Heráclito estavam lá muito contentes fazendo pose nos arredores de Marina. Cercando Marina mesmo, e com muita moral, ficaram Wilson Martins e, principalmente, Luciano Leitoa, ao qual coube a nobre tarefa de ficar segurando, até o final do evento, uma bandeira do Piauí que Marina lhe deu, alguns minutos após uma garotinha ter dado a referida bandeira para a Marina. Não sei como foi que Heráclito e Átila se sentiram quando Marina, bastante empolgada disse que era necessário aposentar certas figuras políticas bastante carimbadas. Marina é uma máquina de discursar e convencer. O discurso dela pega mesmo, só perde para a música do Sétimo Waquim, que há muitos anos o leva para a Câmara Federal (o federal, você repete... É 1577!). É por isto que o PT está morrendo de medo do segundo turno com Marina. Aliás, o PT nunca torceu tanto pelo Aécio. Se os votos deles não estivessem diminuindo, talvez até dessem alguns para o Aécio ir para o 2º Turno. E por falar em diminuição dos votos do PT, Wilson Martins acha que se Marina fizer comícios exitosos no Nordeste, poderá ganhar a eleição no 1º Turno, visto que tem maioria no Sudeste. Wilson Martins também acha que dinheiro escondido debaixo de banco de carro é coisa muito feia para o Piauí. Esta pendenga ainda vai render bastante! O único problema que vi em Marina é que ela está muito empolgada. Não sei se é por causa do excesso de comícios. Estão fazendo cinco por dia, pois ela precisa compensar em comícios o que lhe falta em tempo de televisão, o qual é insignificante se comparado aos de Dilma e Aécio. Ela parece muito confiante na vitória.

MARINA: herdeira natural do Lulismo



Antes de tudo, convém fazermos uma distinção entre o Lula e o Lulismo. Algumas pessoas, devido a pouca vivência, confundem o Lulismo com o Lula e sua realidade atual. Chegam a pensar que o Lulismo poderia ser expressão da vontade do Lula. Este é o maior dos enganos, pois o Lulismo, em sua maior parte, é fruto do não exercício da vontade do Lula, o qual só é o que é, e isto, independentemente se suas vontades atuais, devido ao fato de ter abdicado de suas vontades na criação e consolidação do PT como primeira fase do Lulismo. Nesta abdicação reside toda a grandeza do Lula. Lula foi um instrumento dos intelectuais para a criação do Lulismo. O Lulismo é este movimento que ensinou ao Povo Brasileiro que ele pode e deve ser agente da construção do poder político. O Lulismo diz que pode e deve existir, sempre, em todas as eleições, as pessoas do Povo, e que o Povo deve votar nelas. Dilma é fruto da vontade do Lula, mas não do Lulismo. O PT, enquanto partido político, sempre teve muitas correntes, mas o disco (balança bidimensional) sempre pendeu, ora para o “PT do Lula”, ora para o “PT do Zé Dirceu”. O PT do Lula trabalhando, e o PT do Zé Dirceu, administrando. Neste momento, Dilma parece estar vinculada muito mais à vontade do Lula e ao PT do Zé Dirceu do que ao Lulismo. Do Lulismo, a candidata que dele mais se aproxima é Marina Silva, por razões históricas. O Lula, enquanto metalúrgico do ABC, era elite dos trabalhadores brasileiros. De fato, o salário de um metalúrgico da Volkswagen era muito maior do que o de uma empregada doméstica usual. Sob este ângulo, a candidatura de Marina Silva (notem a semelhança com Lula até no sobrenome!), como analfabeta até os 17 anos, empregada doméstica, seringueira e professora, constitui a quintessência do Lulismo, tudo o que o Lulismo pode almejar. Os interesses podem até dizer não, mas lá no fundo, todos os intelectuais que ajudaram a criar o Lulismo, inclusive o Fernando Henrique Cardoso, querem que Marina vença a eleição. O próprio Lula, quando manifesta alegria por Marina e Dilma estarem na frente e empatadas nas pesquisas (ambas foram do PT, com Marina um pouco mais antiga nesta agremiação), vê Marina como legítima filha do Lulismo. Quando Dilma diz “Marina anda com banqueiros”, subentende-se que ela quer expulsar Marina do reino do Lulismo. Por outro lado, quando Marina diz 
“Eu vi muita gente desqualificando o Lula. O intelectual tinha que dar o aval para o operário se colocar como Presidente da República. Esqueceram muito rápido do que nós tivemos que passar, mas eu não esqueci, o Povo Brasileiro não esqueceu”
ela se identifica com o Lulismo, sua história e sua vivência, defendendo o Lula que abdicou de si mesmo para criar e consolidar o PT. No fundo, ambas "brigam", não uma contra a outra, mas pela primazia do Lulismo. A Nação Brasileira está de parabéns por termos chegado a este nível de discussão, protagonizado pelas mulheres.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

BARREIRAS: versão de Wellington Dias para R$ 180.000,00




Notem que a nota não tece comentários sobre as pessoas que estavam conduzindo o veículo quando o mesmo foi retido na cidade de Barreiras-BA. A situação eleitoral de Wellington era uma das melhores em todo o Brasil, muito melhor do que a da própria presidente Dilma. Seria muita inocência pensar que uma situação constrangedora como esta não vá ter a sua influência na eleição. A sorte de Wellington é que a oposição não colocou o seu melhor candidato. Ainda penso que "vai dar Wellington". Mas julgo necessário que ele esclareça este caso com mais detalhes. A simples desqualificação da notícia não o ajuda em nada, muito pelo contrário.