sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A saída dos médicos cubanos

Já tive a oportunidade de me manifestar a respeito deles quando vieram, e todos sabemos que Cuba tem boa tradição na Medicina antes de Fidel Castro nascer. Não sou contra médicos, sejam cubanos, brasileiros ou de qualquer lugar. Sou contra o Governo Dilma ter "precisado deles", como se o Brasil fosse incapaz de ter médicos em alguns lugares do país. Certa vez numa roda com uns vereadores e prefeitos disse brincando, mas sério: "vocês deviam erigir uma estátua em homenagem a esses médicos cubanos, pois eles vêm, atendem a comunidade com poucos recursos, não reclamam de vocês e não se candidatam nem a vereador e nem a prefeito. Isso é uma maravilha para vocês". Os médicos cubanos têm reconhecimento da ONU, dos  EUA e, com muita força, do próprio Bolsonaro que já declarou que asila qualquer um imediatamente se assim desejarem (quando assumir, obviamente!). Já estive em Cuba a conversar com um antigo líder da Revolução Cubana, no Hotel Palco. Ele me dizia, em 2014, que nas contingências daquele ano, a saída econômica para Cuba e o regime seria turismo e prestação de serviço, devido ao fato de Cuba não ter metais. É óbvio que os trabalhadores cubanos no exterior possibilitam milhões em moedas fortes, tão necessárias para compra de materiais. Trump é bem apoiado pelos descendentes de cubanos de Miami, os quais jamais aceitariam qualquer tipo de intervenção minimamente violenta em Cuba (os americanos da Flórida, mormente da cidade histórica de Santo Agostinho, jamais concordaríam!). Ambos os lados, esperam o tempo resolver o impasse. Sem partidarismo algum, penso que Dilma errou em ter aceitado essa situação dos médicos cubanos como algo de caráter permanente. Eu os recepcionei no Hotel Arrey em Teresina-PI no dia que chegaram em Teresina e ficaram à espera dos prefeitos para vir pegá-los. E eu perguntei a um deles quanto tempo ficaríam e ele me respondeu: "um ano e a maioria de nós tem família". 

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