Momento da confusão na Câmara dos Deputados. Fonte: http://imguol.com/blogs/52/files/2015/12/Carama-LuisMacedo-8dez2015.jpg
A única tábua de salvação seria uma votação logo, enquanto os apoiadores de Dilma somam mais de 1/3. Os parlamentares adeptos do Impeachment estavam preocupados com a formação da Comissão e uma decisão rápida. Aí surge esta confusão e, com ela, os que levaram mais ações ao STF, como se lá já não houvesse um navio cargueiro cheio delas. E agora os oposicionistas ficam mais fortalecidos, pois terão mais tempo para ir atrás dos trinta votos que faltam para o Impeachment. Suponhamos que não tivesse havido a suspensão do processo. As oposições teriam que mostrar fragilidade, pois ainda não têm os votos todos (está perto!). Seriam obrigados a adiar a votação. Agora não precisam mais, pois o governo foi quem adiou, se encurralando. Com a delação premiada do Delcídio o desgaste irá aumentar. Aliás, esta delação só poderá ser aceita se houver um estrago danado. Estas idas do PT ao STF também irritam aqueles que já estão apoiando o Impeachment. Estas tentativas de barrar a massa inercial da Câmara pode até ser tática momentaneamente boa, mas a longo e médio prazo, é péssima. De fato, as decisões na Câmara sobem para o Plenário, onde o Impeachment já provou que tem maioria esmagadora.
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