Aos poucos estão se convencendo de que Cunha agiu dentro da lei ao abrir a caixa de marimbondos chamada Impeachment. A ação de Impeachment e o julgamento de Cunha no Conselho de Ética eram, formal e de fato, separadas. Supostamente, pessoas as juntaram relativamente aos fatos. Tal junção não poderia ter sido feita unilateralmente por Cunha pois, no mínimo, exigiria uma aceitação (tácita ou explícita) de outros. A separação formal continuou. Infelizmente, só Cunha ou confidentes, poderiam saber se faltou ou não, ética. Os confidentes poderiam até não acreditar em Cunha se não houvesse provas materiais, caso em que teriam só dúvidas. Na realidade, apenas Cunha sabe se houve falta de ética. Ao que tudo indica, Cunha surpreendeu a todos e não existe objetividade suficiente para caracterizar falta de ética pois ele poderia anunciar a aceitação em qualquer momento dentro do expediente de trabalho da Câmara. O PT poderá criar um clima de animosidade em relação a si próprio, se insistir em tentar desqualificar a ação Bicudo-Reale Jr-Paschoal a partir dos problemas de Cunha. O PT deve ir a campo e tentar conseguir os votos que precisa para barrar o Impeachment, apresentando aos deputados e ao Povo, motivos reais para a rejeição deste pleito. Num Brasil tão cheio de problemas, talvez nem seja difícil encontrá-los. Dino, impávido que nem um Bruce Lee, e Ciro Gomes, muito inteligente, juntando suas habilidades especiais, talvez possam adentrar à Câmara 36 de Shaolin, onde Dilma está aprisionada. Não vai ser fácil, terão que enfrentar até bigodes de fogo. As estórias dos cavaleiros que enfrentam mil perigos para salvar a princesa encantada faz parte do ideário popular, sempre cola. Apesar de Dilma não ter o perfil usual das rainhas aprisionadas, o fato é que ela porta o sinete real. Os cavaleiros devem ser rápidos, pois a areia já está caindo na ampulheta de Cunha.
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