Todos sabem o quanto todos nós durante estes mais de vinte anos nos esforçamos em prol de uma democracia plena e respeitosa em nossa instituição. Dizia Benjamin Franklin, o eterno pai da pátria americana (se afastaram muito dele, mormente nestes últimos 10 anos, infelizmente!) que sem a imprensa (repetido por Habermas, que fala em termos de comunicação) não há democracia. Nos dois artigos anteriores tratei sobre a publicação da Portaria 1313 do Campus Teresina Central do IFPI. Nestes dois dias fizemos de tudo para que o espírito frankliniano vivificasse entre nós que ainda somos educados. Hoje mesmo enviamos a seguinte missiva ao nosso Reitor:
Magnífico Reitor e estimado colega: Antevejo o estabelecimento de velhos erros dos antigos gestores, os quais julguei que tivessem sido definitivamente sepultados pela ponderação, bom senso e disposição pacífica de Vossa Magnificência desde o primeiro dia de sua administração. Pelo amor à instituição, siga o caminho exitoso que Vossa Magnificência tem escolhido até agora. É o pedido de um colega experiente e portador de elevado grau de imparcialidade, o qual já está prevendo o estabelecimento de conflitos absolutamente desnecessários (e evitáveis, pois o Magnífico tem muitas margens e recursos para adentrar os corações e as mentes de todos os membros de nossa comunidade!), que só problemas, trarão para todos nós. Não defendo A ou B, apenas quero que as coisas continuem bem encaminhadas como têm sido até agora com as ações de Vossa Magnificência em relação ao campo político.
De já, agradeço a atenção dispensada.
O Reitor mostrou bom senso e ordenou a publicação: http://www5.ifpi.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5389.
Vejo isto como um bom sinal, pois marca a existência de um Reitor que ouve a voz da ponderação. Eu, por outro lado, julgo que o Diretor Geral deve seguir os mesmos passos do Reitor e buscar a ponderação, reconhecendo a existência de limitações de sua vontade nas questões políticas e legais. Existem dois problemas centrais em sua proposta e julgo que ele deve mudá-las, se realmente quer fazer uma eleição plenamente livre de problemas. Deve manter o paralelismo normativo com a "Lei dos Institutos", substituindo as propostas de peso maior para alunos. Deve também retirar as assembléias, substituindo-as por eleições diretas. Caso contrário, a eleição poderá ser anulada.
Pelo meu juízo de valor, tudo seria no sistema
UM HOMEM, UM VOTO, INCLUSIVE COM RESPEITO AO DIREITO DAS MINORIAS, INEXISTÊNCIA COMPLETA DE TOTALITARISMOS, SERVILHISMOS E ANULAÇÃO DAS LEGÍTIMAS VONTADES EM PROL DE MESQUINHOS INTERESSES, VAIDADES, CARGUINHOS E OCIOSIDADES.
Mas o fato é que as leis maiores existem e devem ser seguidas, a menos que sejam inconstitucionais. E o Paralelismo do Ordenamento Jurídico Brasileiro não pode ser anulado pela vontade de menos de mil pessoas, pois somos centenas de milhões.
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