sábado, 26 de abril de 2014

Reitor do IFPI: cumprimento de principal proposta eleitoral

Li os documentos propostos pelo Reitor do IFPI para a elaboração das eleições para coordenadores, chefes de departamentos e diretores. Minha vontade era que houvesse eleição para todos os cargos, inclusive pró-reitores. Entretanto, eu nem mesmo teria me candidatado na última eleição se, desde o início da pré-campanha (da última eleição para reitor) houvesse por parte do atual Reitor e dos outros candidatos a clara intenção, hoje manifestada de forma definitiva, de fazerem eleições para estes três tipos de cargos. Chegamos a quase brigar mesmo, para que o atual reitor convencesse os seus correligionários a apoiarem estas eleições. Sei que não deve ter sido fácil para ele fazer este importante trabalho de convencimento e manter a campanha coesa que eles fizeram. Posso até estar dizendo besteira, mas, tendo em conta a polarização que ocorreu, penso que este convencimento acabou sendo importante para a vitória eleitoral.

Para mim é motivo de alegria ver as propostas sendo transformadas em realidade. Entendo que, dentro do contexto político, tanto nacional quanto local, a proposta, além de benéfica para todos nós, constitui avanço em relação à própria legislação nacional instituída para os institutos federais. Os pontos mais polêmicos foram: a) a questão do 2/3 para servidores e 1/3 para alunos; b) pré-requisitos para ser candidato a chefe e diretor. Analisemos cada um dos casos:

Caso a): A legislação estabelece 1/3, 1/3 e 1/3 para os três segmentos. O Reitor propôs 2/3 para servidores e 1/3 para alunos, em total coerência com proposta que o antigo SINDCEFET-PI/SIND enviou ao MEC antes das primeiras eleições para os cefets, hoje institutos. Como presidente do sindicato à época, não posso, agora, ser contra.

Caso b) Para as candidaturas aos cargos legalmente estabelecidos a nível nacional a legislação exige condições muito mais rigorosas e restritivas do que as propostas pela Reitoria.

Creio que devemos parar de discutir o sexo dos anjos e fazermos logo as eleições, antes que algum raio vindo dos céus nos fulmine. Marquem logo as datas, pelo amor de Deus! Não sei vocês, mas eu, já esperei demais.

Os avanços sociais a gente agarra, segura com força e depois avança mais! Jamais esqueçamos que existem "políticos" neste país que trocariam a mãe (o pai, coitado, nem se fala!) pelo direito/poder de "nomear", seja qual for o cargo.


Sendo realizadas agora, as eleições terão futuramente uma força estabilizadora importantíssima, pois quando o novo reitor assumir, os diretores, chefes de departamentos e coordenadores, ainda ficarão com ele por mais um ano, gerando melhor transição e estabilidade (pensem nas dificuldades terríveis que os atuais gestores tiveram neste primeiro ano!). Escutem-me, me levem em conta pelo menos uma vez na vida! É contraproducente ficarmos com especulações eleitoreiras neste momento. A realidade eleitoral mudou e, neste momento, nem mesmo sabemos se determinados candidatos teríam mais apoio de segmento A, B ou C. Estou torcendo demais para que o Reitor e os diretores, cumpram o mais rápido possível as suas propostas (isto está acontecendo!), para poderem avançar mais ainda. No caso do Teresina Central, quero que em breve os dois convoquem uma reunião conjunta e nela digam com a maior tranquilidade: 

"Todas as propostas estão cumpridas. E agora, o que é que vocês sugerem que nós façamos?"