domingo, 16 de fevereiro de 2014

Eduardo Campos quer o fim da reeleição

Guga Matos / JC Imagem: RECIFE, PE, 18.03.2013: EDUARDO CAMPOS/OBRA � O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, realiza assinatura de da Ordem de Servi�o para constru��o do t�nel da Aboli��o, na Madalena, nesta segunda-feira (18), em Recife. Presente o secret�rio das Cidades, Roubo, no Brasil sempre existiu. Mas mensalão e toda esta esculhambação surgiram depois da reeleição. Foi uma coisa que não deu certo no Brasil e em nenhum lugar da América Latina. A reeleição gera o monopólio do poder estatal. Primeiro, há um monopólio temporal. Depois, o sujeito se vicia e quer o monopólio econômico. É uma desgraça até para o já sofrido capitalismo brasileiro. Se o sujeito passar 8 anos no poder, eleger um cupincha por mais 8 e patrocinar outros cupinchas em suas atuações no mercado, a desgraça estará feita, pois estará, também, apto a conseguir o monopólio econômico. Juntará monopólio econômico com monopólio político, destruindo qualquer possibilidade de democracia.
 
Eduardo Campos age como estadista e, numa das raras manifestações de coragem e sabedoria política dos últimos anos, prega o fim da reeleição no Brasil (http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/130373/Campos-se-compromete-com-fim-da-reeleição.htm).

ADENDO (17/02/2014. 08:45). Reeleição é tema sensível. Convém a Eduardo Campos, ser cauteloso em suas colocações, para não correr o risco de ser mal interpretado. Se algum candidato pregar 5 anos, pode ser interpretado como alguém que quer governar além do tempo para o qual deverá ser eleito. Poderá ser considerado como um casuista. Qualquer um que for eleito agora terá, para este mandato, a obrigação de governar por 4 anos, a menos que queira praticar estelionato eleitoral.