Limpar caixas d'água não é fácil. Deveria ser uma coisa boa, bastante prazerosa até. Mas não é assim, pelo menos aqui no Piauí. É um perigo muito grande, pois as caixas, via de regra, não foram feitas para ser lavadas. Algumas delas, aliás, foram feitas para serem retiradas com guindaste a cada seis meses, numa perspectiva de trabalho desproporcional ao bolso dos clientes. Falo das pequenas caixas, dessas que vão de 1 a 10 mil litros. E as da AGESPISA? Será que para elas não ocorrem os mesmos problemas? Será que no momento da elaboração da caixa a questão da facilidade da limpeza é priorizada? Sinceramente, não sei. Li ontem (http://www.cliptvnews.com.br/mma/intranet/amplia.php?id_noticia=29547) que as caixas estavam com até 12 anos sem serem lavadas. E a "culpa", como quase sempre, "alegaram indiretamente" que era dos usuários de crack, que subiam nas escadas de ferro para fumar crack lá do alto! Como é possível que um argumento deste tipo seja levado a público para nos fazerem beber tal água durante doze anos? Água é questão de segurança nacional. Da mesma forma que um usuário de crack pode subir para fumar, um sabotador poderia subir, colocar veneno e matar a população. Em cada caixa d'água pública das grandes cidades devia haver uma guarda militar armada. E rotina periódica militarizada, pois, repito: ÁGUA É QUESTÃO DE VIDA E DE SEGURANÇA NACIONAL.