quinta-feira, 24 de julho de 2014

Jogador Brasileiro Foi Chamado à Guerra na Ucrânia

Quem quer ir prá guerra? Hoje, ninguém quer nem mesmo ouvir falar numa pergunta destas. Meu pai, antes de 1945 respondeu afirmativamente a esta pergunta. Não sei onde estava o juízo dele nesta hora, mas consta de seu prontuário no 25º BC que ele foi voluntário quando entrou para o exército. Num mundo onde se sabe mais das causas interesseiras das guerras, tem-se, cada vez mais, menos disposição de participar delas. Acabam de chamar um jogador de futebol brasileiro para a da Ucrânia (http://actualidad.rt.com/ultima_hora/view/134924-ucrania-ejercito-conflicto-futbol-brasil). O jogador naturalizou-se ucraniano, conforme diz o site russo acima. Mas a verdade é que as guerras de hoje matam cada vez mais civis e menos soldados. O perigo é real para ambas as categorias. Torcemos para que o bom senso prevaleça e esta guerra fratricida não destrua cada vez mais a estabilidade européia.

Mariela Castro nos Estados Unidos

Quando visitei a Universidade velha de Heidelberg por ocasião da realização do 25º Congresso da IVR tive a sorte de ser acompanhado por um grande pensador, profundo conhecedor do Brasil, da Alemanha e dos movimentos sociais mundo afora: Aloisio Krohling. Ele me falou que os movimentos sociais mudam, bem como as bandeiras de luta. Dizia ele que muitas das bandeiras que nós mais antigos atualmente defendemos não são mais interessantes para os mais jovens. E me disse que os movimentos como LGBTTIS e verdes, estariam presentes nas fortes bandeiras do futuro. Os falcões republicanos parecem não ter dado conta desta realidade, pois estão pressionando no sentido de que Mariela Castro não visite os EUA para participar do XXX Congreso de la Asociación de Estudios Latinoamericanos (LASA).

Mariela Castro, ativista do movimento LGBTTIS em Cuba e filha de Fidel Castro.

Barack Obama, que de bobo não tem nem o rastro, concedeu o visto para ela driblando as regras que proibem a entrada nos EUA de membros do PC cubano. Dizem que ela está indo na condição de acadêmica ativista dos movimentos sociais globais, e não de membro do PC. Isto faz lembrar a história do navio científico inglês que os americanos deixaram passar em plena batalha contra a Inglaterra. E o próprio Fidel Castro, será que algum dia calculou que seria uma filha e não um filho macho, a grande capitã deste impávido navio cubano? Se existe alguma vitória de Castro contra os falcões, esta é uma delas. Só que esta vitória não é apropriável por ele e nem por ninguém. É uma vitória realmente comunista, no sentido maior desta palavra. Mariela está "se acabando de rir" dos ultrapassados, tanto do lado castrista quanto dos falconistas.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Arquivo Público do Estado do Piauí: 100 anos

Na comemoração dos 100 anos do APPI quis a graça divina que eu fosse o pesquisador com maior número de horas de arquivo naquele ano. Apesar de não ser autoridade alguma e nem mesmo ser do ramo, tiveram os dirigentes daquele arquivo a dignidade de me convidarem especialmente para a comemoração, aliás, muito simples para a grandeza e a importância daquele órgão público. As fotos que a seguir apresentamos foram tiradas às pressas, sem o devido preparo, por mim mesmo.



PROSSEGUIRÁ...

IMPUNIDADE E A BUSCA POR CUMPLICIDADE

A coisa mais triste e imunda que atualmente se vê, a céu aberto, hoje neste país, é a oferta e o recebimento de cargos por pessoas que estão sendo investigadas ou são testemunhas de investigações. Há não muito tempo era costume, quase um ritual, a autoridade se afastar para poder responder a algum processo judicial ou administrativo (No Império Brasileiro era proibida a candidatura em caso de simples abertura de processos!). Praticamente não se vê mais isto. Tão usual tornou-se o oferecimento e recebimento de cargos para investigados, que já é algo muito perigoso para a manutenção do Estado Brasileiro, pois começa a se alastrar para o setor produtivo privado. O empresariado brasileiro deve tomar muito cuidado com este processo, pois se isto crescer conforme estou prevendo, brevemente teremos a diminuição brutal da produção e roubos generalizados nas empresas. Se prestarmos bastante atenção, veremos que as grandes empresas brasileiras genuinamente brasileiras atuais foram dirigidas por executivos e diretores honestos que pouco trabalho deram aos donos. Hoje, estes mesmos donos, vivem amedrontados com a possibilidade de roubos, apesar das imensas garantias oferecidas por seguradoras e demais empresas especializadas.

terça-feira, 22 de julho de 2014

A 11ª Pergunta

Quando visitei pela primeira vez os campos de soja de Uruçui-PI tive dificuldades em comparar a organização estatal piauiense com a daquela empreitada, tamanha era a sofisticação da primeira. Devido ao fato de eu ter vivido vendo estados poderosos, e os EUA ser o mais poderoso, ainda hoje tenho dificuldades em aceitar que existe uma Al-Qaida com o poder que a imprensa divulga, "peitando" os pais da democracia e da tecnologia modernas. E se a Al-Qaida, que é uma espécie de estado totalitário transnacional, é mantida por pessoas revoltadas contra o capitalismo capitaneado pelos EUA, como seria o poder de estados totalitários transnacionais mantidos e dirigidos por não revoltados portadores de puro interesse? Esta pergunta assusta. Em relação à queda deste último avião da Malaysian Airlines, ou de qualquer outro suposto crime, o  mais provável criminoso seria o que mais se aproveitaria do próprio ato delituoso. O que os governos dos EUA e da Rússia ganharíam com a queda deste avião? Nada, a menos que uma destas partes conseguisse convencer a opinião pública e a diplomacia mundiais de que o outro é o culpado. Mas que garantias se pode ter de que um plano destes daria certo? Nenhuma. Exatamente por isto, a lógica nos induz a pensar que estes dois governos não tiveram o controle do que aconteceu. As coisas mais transparentes deste Mundo são as razões de estado, mesmo aquelas que às vezes são consideradas secretas. A seguir, veja a surpresa da parte russa.

MH17: 10 preguntas definitivas de Rusia sobre la tragedia planteadas a Kiev y EE.UU.

Publicado: 22 jul 2014 | 14:42 GMT Última actualización: 22 jul 2014 | 14:53 GMT
Rusia ha publicado datos de vigilancia que muestran a un avión de combate ucraniano volando cerca del Boeing 777 poco antes del siniestro y lanza una serie de preguntas a Ucrania y EE.UU. sobre las circunstancias de la tragedia del MH17.
Ya han pasado cinco días desde que ocurriera la catástrofe aérea y aún son muchos los interrogantes que los militares rusos plantean a Kiev y Washington.

1. ¿Por qué se desvió el vuelo MH17 de la ruta establecida? 

"El avión se mantuvo en la ruta hasta que llegó a Donetsk, pero luego se desvió dirección norte", explicó este lunes el general Andréi Kartapólov, jefe de la dirección general de operaciones del Estado Mayor de las Fuerzas Armadas de Rusia.

2. ¿Fue un error de navegación el hecho de que el MH17 se desviara de la ruta prevista o estaba la tripulación del avión siguiendo las instrucciones de los controladores aéreos ucranianos en Dniepropetrovsk? 
"Se llegó a desviar 14 kilómetros dirección norte. A continuación, podemos ver que el avión trató de regresar a la ruta, pero la tripulación de Malaysia Airlines no pudo completar la maniobra. A las 17:20 observamos  una disminución sensible de su velocidad y a las 17:23 desapareció de los radares de los controladores rusos", agregó el general ruso.

3. ¿Por qué se desplegaron sistemas de defensa aérea en la zona controlada por las milicias si las fuerzas de autodefensa no tienen aviones?  
"Por lo que sabemos, el Ejército ucraniano contaba con tres o cuatro batallones de defensa aérea equipados con sistemas Buk-M1 SAM, que fueron desplegados en las inmediaciones de Donetsk el día del accidente. Este sistema es capaz de alcanzar blancos a 35 kilómetros de distancia y a una altitud de hasta 22 kilómetros".

4. ¿Por qué desplegó Kiev un sistema de misiles Buk justo al lado de la zona controlada por la milicia antes de la tragedia?

"Tenemos fotos de satélite de los lugares del sureste de país donde Ucrania tenía desplegadas sus unidades de defensa aérea", afirmó el general ruso.

Las tres primeras fotos se tomaron el 14 de julio. La primera imagen (la foto número1) muestra lanzadores de misiles Buk ubicados 8 kilómetros al noroeste de Lugansk.

Instalaciones del sistema de defensa antiaéreo Buk del ejercito ucraniano, a unos 8 kilómetros al noroeste de la ciudad de Lugansk.

La segunda foto (número 2) muestra radares cinco kilómetros al norte de Donetsk.

Radares de defensa antiaérea de Ucrania a 5 kilómetros al norte de la ciudad de Donetsk.

En la tercera (número 3), se observan los sistemas de defensa aérea en el norte de Donetsk. Además, se puede ver un lanzador TELAR, unos 60 vehículos militares y auxiliares, carpas y otras estructuras.

Radares de defensa antiaérea de Ucrania 5 kilómetros al norte de la ciudad de Donetsk. 14 de julio.

"Aquí hay una foto (número 4) de la misma zona tomada el 17 de julio. Note que el lanzador ha desaparecido.

Falta de unidades de defensa antiaérea.

La quinta foto (número 5) muestra una batería de misiles Buk en el pueblo de Zaroshchenskoye, 50 kilómetros al este de Donetsk y 8 kilómetros al sur de Shakhtyorsk, en la mañana del mismo día.

Elementos del sistema Buk-1M del ejercito ucraniano a 50 kilómetros al este de la ciudad de Donetsk.

La sexta foto (número 6) muestra la misma zona el 18 de julio. Como puede ver, la batería ya no está", subrayó Kartapólov.



5. ¿Por qué el día de la tragedia Kiev aumentó la actividad en sus radares Kupol-M1 9S18, componentes clave del sistema Buk?
"También el 17 de julio se produjo una mayor actividad de los radares Kupol-M1 9S18 de Ucrania, que forman parte del sistema de lanzamisiles Buk. Aquí, en este gráfico se observa que hubo siete radares operativos el 15 de julio, ocho radares funcionando el 16 de julio, y nueve radares que operaban en el 17 de julio en la zona. Luego, a partir del 18 de julio, la intensidad de la actividad de los radares disminuyó considerablemente, y actualmente no funcionan más de dos o tres radares al día. La razón de esto aún no se ha dado a conocer", declaró el general ruso.


6. ¿Qué hacía un avión militar en la ruta prevista para los vuelos civiles?  
Según Kartapólov, los sistemas de vigilancia rusos registraron en la zona la toma de altura de un avión de la Fuerza Aérea ucraniana, probablemente un avión de ataque a tierra Su-25, a unos 3-5 kilómetros de distancia del Boeing.

"Las características del Su-25 le permiten alcanzar la altura de 10.000 metros", señaló. Además, "está dotado de misiles aire-aire R-60 capaces de derribar objetivos a unos 12 kilómetros de distancia y de impactar de forma segura contra blancos situados a cinco kilómetros", agregó.

7. ¿Qué hacía un caza volando casi a la misma altitud y al mismo tiempo que un avión de pasajeros?  
Equipos de vigilancia rusos detectaron un objeto aéreo en el lugar del siniestro del Boeing 777 justo cuando la velocidad del vuelo MH17 se redujo a 200 kilómetros por hora.

"Este nuevo objeto fue detectado de forma continua durante cuatro minutos por las estaciones de radar Ust-Donetsk y Buturinskaya [...]. Los cambios que se produjeron en las coordenadas del objeto sugieren que se movió por encima de lugar del accidente del Boeing 777", indicó el funcionario ruso.

"Las autoridades ucranianas afirmaron anteriormente que no había aviones militares de Ucrania en la zona del accidente aquel día. Sin embargo, eso no es cierto", subrayó.

8 ¿De dónde procede el lanzador Buk M1 mostrado en un video difundido por medios occidentales que muestra ese sistema siendo supuestamente trasladado de Ucrania a Rusia? Dado que la grabación se hizo en territorio controlado por las fuerzas Kiev, ¿a dónde fue transportado ese lanzador? 
"Medios de comunicación han difundido un video que supuestamente muestra un sistema Buk siendo transportado de Ucrania a Rusia. Se trata claramente de un montaje. Este video se filmó en la ciudad de Krasnoarmeisk tal y como se puede observar en la valla publicitaria que aparece de fondo, donde se anuncia un concesionario de coches de la calle Dniepropetrovsk número 34. Krasnoarmeisk lleva controlada por militares ucranianos desde el 11 de mayo", enfatizó Kartopólov.




9. ¿Dónde está ahora el lanzador? ¿Por qué le faltan al lanzador algunos misiles? ¿Cuándo fue la última vez que un misil fue lanzado desde el mismo?



10. ¿Por qué no han mostrado los funcionarios estadounidenses pruebas que evidencien las afirmaciones de que el MH17 fue derribado por un misil lanzado por las autodefensas?  
"Los funcionarios estadounidenses aseguran que cuentan con imágenes de satélite que prueban que el avión de Malaysia Airlines fue derribado por un misil lanzado por la milicia, pero hasta ahora nadie ha visto esas fotografías. Por lo que sabemos, es cierto que un satélite de EE.UU. se hallaba sobre el sureste de Ucrania el 17 de julio", dijo el general ruso.

"Si nuestros colegas estadounidenses tienen imágenes de ese satélite, deberían hacerlas públicas y permitir que la comunidad internacional las examine detalladamente", afirmó Kartapólov.

Lea también las 10 preguntas planteadas por el viceministro de Defensa de Rusia, Anatoli Antónov, a las Fuerzas Armadas de Ucrania.   

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/134748-rusia-preguntas-mh17-ucrania-avion-eeuu

Os rebeldes entregaram as caixas pretas intactas, segundo informa a imprensa. Se este é o caso, dificilmente serão eles os culpados pelo ocorrido, pois o criminoso jamais se entrega, a menos que esteja coagido a assumir a culpa para livrar outros autores. A seguir, apresentamos algumas possíveis respostas a duas das dez perguntas russas acima:

3. ¿Por qué se desplegaron sistemas de defensa aérea en la zona controlada por las milicias si las fuerzas de autodefensa no tienen aviones? 
RESPOSTA NOSSA: porque os ucranianos temem invasão da frota russa nesta região.

4. ¿Por qué desplegó Kiev un sistema de misiles Buk justo al lado de la zona controlada por la milicia antes de la tragedia?
RESPOSTA NOSSA: A resposta dada em 3 já é justificativa para responder 4. A parte ucraniana, em guerra contra os rebeldes, temendo uma possível ofensiva russa, se preparava.

Uma 11ª pergunta inquietante é: Porque ocorreu isto exatamente com Malaysian Airlines, a qual teve um avião misteriosamente desaparecido há tão pouco tempo?

Esta é a mais preocupante de todas as perguntas atuais.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Os BRICS e o Jogo de Merkel

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A Copa é importante, mas existiu nela coisas muito mais relevantes, tais como as conversas entre Putin e Angela Merkel, a qual está, há muito tempo, engajada na missão de tentar acabar com a guerra fratricida da Ucrânia. Aquilo arrebentará a Europa, se a coisa desandar. Aproveitou que a Alemanha estava na final para, também, tentar salvar as essenciais relações comerciais com a Rússia e salvar a Europa de mais uma loucura. Não existe Rússia e nem Alemanha, tal como hoje as conhecemos, sem as relações comerciais mútuas. No final desta Copa iniciou-se a Reunião dos BRICS, os quais já constituem um poder econômico inquestionável. E agora está fortalecido, pois o isolamento ao qual a Rússia foi submetido em decorrência da guerra na Ucrânia, fez com que Putin fizesse uma grande costura política. Corre o risco de o tiro sair pela culatra dos EUA. Os BRICS são um ponto positivo poderosíssimo na campanha de Dilma nesta sua tentativa de reeleição. As oposições, mormente o PSDB, têm pouco discurso em relação à política externa, pois apesar de o Itamaraty ter tido sempre uma diplomacia avançada, o governo FHC não trouxe grandes novidades neste campo.

Federalização da Educação Pública no Brasil

Está em tramitação no Senado o projeto de federalização da educação pública (http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=115907). A França tem um padrão educacional no ensino básico. Jamais alguém julgou que isto não tenha, a mais de 2 séculos, sido uma coisa muito boa para aquele país. Entretanto, os maus administradores brasileiros têm a capacidade de esculhambarem com tudo. Ser federal, pelo menos por aqui, não significa que a coisa vá prestar. A seleção nacional de futebol do Brasil, que era quase mundial, que o diga!