sábado, 29 de janeiro de 2022

Um ministro que apanhou muito: Queiroga.

Ministro Queiroga, não seja pretensioso de querer ser lembrado como ministro que acabou com a pandemia. Nem se sabe se essa infeliz vai acabar agora. Ainda tem é letra no alfabeto grego! E as do chinês, nem começaram. Seja mais modesto. Diga que foste o ministro que mais apanhou. Taca interna, externa, de cima, de baixo, de lado, fuleiragem de todo tipo, xingamentos, "ameaças", apelações, o diabo, como costumam falar. E apesar de tudo, diga assim: aguentei e tô vivo! 

Já foi heroismo de bom tamanho. Kkk!

Bolsonaro fica como vítima

Antes foi o Gilmar Mendes, o qual saiu do foco. Agora é Alexandre de Moraes. Não existem condições objetivas para afetar penalmente o Presidente sem que o mesmo seja afastado previamente pelo Congresso. O que ele, Moraes, está querendo? Perde tempo e não chegará a bom termo, pois todos estão vendo os excessos. Bolsonaro fica como vítima, daqui há pouco será santificado. 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

É Possível o Consenso entre OTAN e Rússia


Estados Unidos e Reino Unido pediram que seus diplomatas e cidadãos deixem a Ucrânia, preocupados com uma guerra. Nunca ouvi esses dois países fazerem isso sem que alguma coisa muito séria não ocorresse no lugar. Mas muitas pessoas bem esclarecidas dizem que essa possível guerra não ocorrerá, pois os EUA estaria apenas desviando o foco dos problemas políticos internos. A própria Rússia também diz que é histeria. Mas o fato inegável é que já existe uma guerra nas regiões ocupadas pelos apoiadores da Rússia e, o atual governo da Ucrânia, quer expulsá-los ou liquidá-los, na bala. E é óbvio que a Rússia gostaria de ter um governo ucraniano que fosse mais favorável à Rússia, isso, desde 2014. E também é fato, que a OTAN tem encostado na Rússia mais do que o atual poder militar e econômico da Rússia está disposto aceitar. O argumento dos 5 minutos de voo de míssil rápido, de Kiev a Moscou, tem lógica sim, e a própria OTAN parece não contestar e, esse ponto de consenso, é muito importante. 

Em nosso recente livro "Ponderação Consensual por Arbitragem nas Colisões de Princípios na Jurisprudência de Alexy: Teorias Matemáticas e Jusfilosóficas para Evitar o Inferno Eterno" (https://books.google.com.br/books?id=efQqEAAAQBAJ&pg=PT2&lpg=PT2&dq=%22lossian+barbosa+bacelar+miranda%22&source=bl&ots=JFugOylfVx&sig=ACfU3U3dltWcKTybF486t3UUJeGIBYBWow&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwimhtv668v1AhWzF7kGHXCABnM4KBDoAXoECCAQAw#v=onepage&q=%22lossian%20barbosa%20bacelar%20miranda%22&f=false) estabelecemos um algoritmo para gerar consenso com o auxílio de um árbitro. Esse algoritmo foi apresentado antes em "Consensual weighting by arbitration and the Alexy’s theory of argumentation" (Publication Date: 2015, Publication Name: Human Rights, Rule of Law and the Contemporary Social Challenges in Complex Societies). Apesar de haver muita diferença entre o pedido da Rússia e o que quer a OTAN, o algoritmo, se bem alimentado de informações, resolve o difícil problema da colisão de princípios que subjaz ao atrito geopolítico. 

Não estamos dispensando dez mil anos de diplomacia. Nem sequer estamos a dizer que uma guerra não possa ser útil e resolver a pendenga. O que afirmamos é que se os diplomatas fornecerem ao árbitro e às partes as informações necessárias, será possível a construção do consenso, inclusive com a possibilidade de mudança de opinião das partes. Nosso método é fortíssimo porque é matemático e aplicável em qualquer situação. 

Translation (Priority in Portuguese):

A Consensus Between NATO and Russia Is Possible

The United States and the United Kingdom urged their diplomats and citizens to leave Ukraine, worried about a war. I've never heard these two countries do this without something very serious happening instead. But many well-informed people say that this possible war will not take place, as the US would only be diverting the focus from domestic political problems. Russia itself also says it is hysteria. But the undeniable fact is that there is already a war in the regions occupied by Russia's supporters, and the current government of Ukraine wants to expel or liquidate them, by bullet. And it is obvious that Russia would like to have a Ukrainian government that is more favorable to Russia, that, since 2014. And it is also a fact, that NATO has leaned on Russia more than the current military and economic power of Russia is willing to accept. The argument of the 5 minutes of fast missile flight, from Kiev to Moscow, is logical, and NATO itself does not seem to dispute it, and this point of consensus is very important.

In our recent book "Consensual Weighting by Arbitration in the Collisions of Principles in Alexy's Jurisprudence: Mathematical and Jusphilosophical Theories to Avoid Eternal Hell" ((https://books.google.com.br/books?id=efQqEAAAQBAJ&pg=PT2&lpg=PT2&dq=%22lossian+barbosa+bacelar+miranda%22&source=bl&ots=JFugOylfVx&sig=ACfU3U3dltWcKTybF486t3UUJeGIBYBWow&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwimhtv668v1AhWzF7kGHXCABnM4KBDoAXoECCAQAw#v=onepage&q=%22lossian%20barbosa%20bacelar%20miranda%22&f=false) establish an algorithm to generate consensus with the assistance of an arbitrator. This algorithm was presented earlier in "Consensual weighting by arbitration and the Alexy's theory of argumentation" (Publication Date: 2015, Publication Name: Human Rights, Rule of Law and the Contemporary Social Challenges in Complex Societies). While there is a big difference between Russia's request and what NATO wants, the algorithm, if well fed with information, solves the difficult problem of collision of principles that underlies geopolitical friction.

We are not giving up ten thousand years of diplomacy. We are not even saying that a war cannot be useful and resolve the dispute. What we say is that if diplomats provide the arbitrator and the parties with the necessary information, it will be possible to build consensus, including the possibility of changing the parties' opinion. Our method is very strong because it is mathematical and applicable in any situation.

sábado, 15 de janeiro de 2022

O método das equações diferenciais

In DOI: https://doi.org/10.3126/jnms.v4i2.41462 we set out a powerful and basic method for solving linear differential equations in general (see also later articles cited in https://pt.slideshare.net/lossian/new-information-on-the-generalized-eulertricomi-equation?qid=7b7befcb-3d46-48ee-b6e2-bf5aa63c8b12&v=&b=&from_search=6). The solutions that the method provides are loaded with special features. The method allows results like the one below (handwritten in Portuguese). 


sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Morre, Sidney Poitier

Partiu dessa vida Sidney Poitier, um ator que teve a sorte de ter sua carreira muito bem vinculada aos desenvolvimentos das teorias humanistas em educação, ocorridas na segunda metade do seculo XX. 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Se sabes equação do segundo grau, podes entender a "razão" dos russos para invadir a Ucrânia

Eu fiz a conta uma vez e, os russos, já a fizeram milhões de vezes. O já anunciado míssil hipersônico chinês Xingkong-2 (se foi anunciado, outros mais velozes dos EUA estão em construção para futuro próximo!) levaria apenas 5,72 minutos, em vôo razante, para ir de Kiev a Moscou. Nestas condições poderia evitar o sistema antimíssil russo e Moscou estaria vulnerável, bem como a defesa de toda a Rússia. É óbvio que os russos não aceitarão esta situação. Ou os EUA/OTAN cedem ou a Rússia invadirá a Ucrânia para evitar esta realidade. Neste ponto os russos já foram explícitos.

Fórmulas do alcance e do tempo de vôo de um míssil hipersônico Kiev - Moscou

No meu entendimento os EUA/OTAN tentarão empurrar com a barriga mas, os russos não aceitarão e, inevitavelmente, ocorrerá a invasão ou os EUA cederá, mais uma vez, como ocorreu no caso da Criméia. Os cálculos balísticos (são básicos, de equações quadráticas!) estão completamente favoráveis aos russos. A questão prática é: e a liberdade dos ucranianos? Infelizmente a Ucrânia está bem no meio de uma pré-guerra. E em guerras não existe liberdade, só a de matar! E a aviação russa será terrível, pois a Ucrânia tem geografia favorável para ataques aéreos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

FERROGRÃO, CHINA, TARCÍSIO E ONGS DA EUROPA

Todos nós vimos o esforço que Bolsonaro fez para transportar a Embaixada Brasileira para Jerusalém.  Notamos o valor que os judeus e o Primeiro Ministro israelense deram a essa decisão de Bolsonaro. Mas na hora H, foi aquela decepção! Porém, ninguém questionou, minimamente, a boa vontade dos governantes envolvidos. Todos entenderam: os árabes iriam boicotar imediatamente a compra de produtos hortigranjeiros, mormente deixariam de comprar frangos. Milhões de galinhas morreriam! Quebradeira total, ocorreria, a bancada ruralista tiraria apoio ao Governo. Isso chama-se marxismo, puro e simples marxismo, isto é, o capitalismo como condutor infernal da vontade política. Então, a lição foi: amigos, amigos, negócios à parte. Foi a boa vinda do Brasil à maturidade econômica. Antes, a Dilma e o Lula quebravam acordos comerciais de uma hora para outra sem menores explicações, pois os governos do PT tinham viés ideológico, não comercial, não eram governos sustentados por produção econômica (eram por destruição econômica), como o do Bolsonaro. Os chineses, que são inteligentes e apoiadores de gente inteligente (na única vez que fui ao Instituto Mittag-Leffler, o primeiro e topo do mundo na matemática, o único aluno jovem que lá estava era um chinês), entenderam muito bem esse sinal natural logo no início do Governo Bolsonaro, e continuaram normalmente. Agora, tomei conhecimento de que o Ministro Tarcísio de Freitas (esse deverá ser eleito em São Paulo, quem diabos vai deixar de votar nele e meter voto no Dória? Nem a Doriana!) está fazendo a ferrovia FERROGRÃO com objetivo de ampliar as exportações para a China. Resumindo, a China está ampliando e apostando no Governo Bolsonaro, naturalmente, marxisticamente, adamsmithimente, xijinpingmente e porque não dizer (fica raivoso, petista!) bolsonariamente! Xi Jinping não se tornou mais poderoso sem méritos e sacrifícios, ninguém deu a ele nada de graça, muito pelo contrário, deve ter sido um lamento familiar danado na casa dele, no dia da decisão: Pois foi escalado, como Hércules, para gerenciar as tarefas milenares não concluídas. A mais dura delas é colocar comida na boca de todos os chineses para que esses possam concluir a reunificação do país e as demais tarefas (não é só Formosa, tem muito mais confusão!). E para isso, precisa do Brasil, e os agropecuaristas brasileiros sabem disso, sabem que palavra empenhada pela China será cumprida, doa em quem doer. É óbvio que o agronegócio subsidiado da Europa não gosta, mas nada poderá fazer, a não ser ficar boicotando com ONGs, mas no frigir dos ovos, nada conseguirão e a FERROGRÃO será feita mesmo. O convite que eu faço aos cientistas maiores da Europa, e aqui vai um sinal ao grande Pierre Jauventin, é nos unirmos ao desenvolvimento sustentável do Brasil e procurarmos ajudar no que deveria ser a mais ecológica ferrovia possível. Porém, se julgarem que podem evitar a construção da mesma, tentem e me deixem em paz, pois já tenho conhecimentos de geopolítica e de física suficientes para saber que essa ferrovia vai ser feita. Explico melhor: a lei da ação e reação (que chamam, de terceira de Newton!) também vale para as coisas em geral, no espaço-tempo. A Europa fez muitas ações erradas e quer apagar o tempo, o que a acima citada lei não permite. Tudo da Europa (por mais boa vontade e força que vocês queiram ter e todos já sabem até que não têm mesmo!) fica parecendo hipocrisia, mesmo quando não é, pois a reação espaço-temporal ocorre agora.