Macron perdeu na questão do fogo e agora quer ir para a questão pessoal. Não quer ficar como perdedor. Na última falação (no G7, pode?) disse: "... eu espero que eles tenham rapidamente um presidente que se comporte à altura" (http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/macron-rebate-comentario-de-bolsonaro-sobre-primeira-dama-da-franca/7872625/). Rapidamente quando? Aqui nós temos um calendário eleitoral e este Governo do Bolsonaro vai até 01/01/2023. Não será rapidamente, faltam mais de 3^3, digo, 3 anos.
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
domingo, 25 de agosto de 2019
A fumaça matará muitas árvores
Já disse e já provei que a floresta amazônica original não pega fogo (Veja http://pyaugohy.blogspot.com/2019/08/a-floresta-amazonica-nao-pega-fogo.html). Porém, a fumaça gerada pelas queimadas que ocorrem nas áreas desmatadas vai matar uma quantidade imensa de árvores, cuja madeira seca pegará fogo nos próximos incêndios daqui há alguns meses, num círculo vicioso exponencial infernal. Este sim, é o maior perigo: desmatamento autônomo. O ser humano pode ser o alimentador desse processo.
sábado, 24 de agosto de 2019
Bolsonaro: as queimadas são nas áres desmatadas
Conforme expliquei cientificamente na matéria https://pyaugohy.blogspot.com/2019/08/a-floresta-amazonica-nao-pega-fogo.html, a floresta amazônica propriamente dita não pega fogo. Bolsonaro está certo quando diz que os incêndios ocorrem nas áreas desmatadas. O Jornal cubano Granma, citando a TELESUR, fala que no total a área de queimadas corresponde a um quadrado com 27,2 km de lado (http://www.granma.cu/mundo/2019-08-24/nube-de-humo-alcanza-el-norte-de-argentina-24-08-2019-10-08-41). Pela quantidade de toras de madeira que desceram os rios do Pará em balsas gigantes nestes dois últimos anos, estes dados batem perfeitamente. Deve haver mais controle do desmatamento predatório e da exportação clandestina de madeira.
O problema do Bolsonaro é interno
Macron parece que não conseguiu satisfazer as suas necessidades, pois o Trump não deu a menor bola para sua tentativa de proposta sobre Amazônia. Até o Onyx está falando grosso no plano internacional:
“O Brasil é um grande produtor de commodities agrícolas e minerais. Amazônia é uma região muito rica na biodiversidade, que há vários e vários anos vem sendo explorada por indústrias e universidades e interesses dos mais diversos estrangeiros. Com o advento do governo Bolsonaro, a farra das ONG’s acabou na Amazônia”
"Apareceu um presidente que peita os europeus, que defende a soberania brasileira e que protege a Amazônia, bom, tem que destruir esse cara"
"governos de esquerda brasileiros abaixavam a cabeça para os europeus".
(https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2019/08/23/onyx-diz-que-bolsonaro-esta-sendo-atacado-porque-peita-europeus-e-ve-retaliacao-de-ongs-sobre-amazonia.ghtml).
Até parece que a direita é que está com o discurso que deveria ter a esquerda. De fato, a esquerda sempre disse ser nacionalista. Vamos ver onde vai dar isso. Uma coisa é certa: desde Pedro Álvares Cabral eles têm precisado mais do Brasil do que o Brasil deles.
A floresta amazônica não pega fogo
Dois tipos merecem crédito: o honesto que conta sua experiência e o que deduz e prova. Diante das informações da mídia deixando subentendido que a floresta estaria pegando fogo, eu (matemático acostumado com deduções e que conhece um pouco a floresta amazônica) sabendo que ela é despovoada e inacessível, deduzia que o fim da mesma seria inevitável em poucas semanas. Mas como sei que já existiram muitos incêndios anteriores (Inclusive provocados por raios) e a floresta não acabou, vi que minha correta dedução partia de hipótese errada. Ontem, meu experiente e honesto irmão que viveu trabalhando em Porto Trombetas-AM, estabeleceu a hipótese certa: é impossível a floresta amazônica pegar fogo pois, além da grande umidade, do chão até um metro de altura existe uma camada de folhas molhadas e, do chão até à profundidade de um metro e meio, folhas molhadas apodrecidas. Portanto, o fogo só pode pegar nas áreas já desmatadas, mormente na madeira derrubada de segunda qualidade, refugada pelos "exportadores" da madeira brasileira. Me falou também que em anos passados haviam conversas sobre muita corrupção nas fiscalizações. As barcas imensas transportando madeira, isso qualquer um que navega em Belém-PA conhece.
sábado, 17 de agosto de 2019
A avó de Michelle Bolsonaro
Faço pesquisas genealógicas e muitas vezes preciso olhar documentos que estão nos cartórios públicos. Nem sempre permitem com facilidade, mormente quando são processos penais, mesmo muito antigos. Quando permitem que se veja, se cercam de cuidados para não entregarem informações cuja divulgação possam violar os direitos e a saúde de terceiros. Quando a Veja publicou a primeira matéria sobre Dona Maria Aparecida Firmo Ferreira, fiz a postagem https://pyaugohy.blogspot.com/2019/04/a-bisavo-dos-filhos-do-presidente.html neste blog. A Veja voltou novamente, lá na bisavó, pois é revista que "fuça", que vai atrás. Mas dessa vez encontrou menos do que da primeira vez, pois encontrou a verdade. Essa verdade não retira a dignidade de Dona Maria. Ela pagou a sua pena, nada deve, a ninguém. Não retiro uma única palavra dita na postagem que fiz no sábado, 13 de abril de 2019. Mas uma pergunta muito séria fica no ar: quem pode se achar no direito de, contando a verdade, diminuir a dignidade de uma bisavó perante um bisneto ainda criança? Esse tema é antigo, foi debatido por Benjamin Constant e por Kant. Mas desta vez adquiriu cores muito fortes.
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Juízes já foram mais rápidos na resolução de questões educacionais
No dia primeiro de agosto deste ano eu conversava com Reginaldo Miranda da Academia Piauiense de Letras sobre a Ana Maria do Nascimento, sobrinha de José de Abreu Bacelar, o qual viveu na vila de Parnaguá da Capitania do Piauí entre 1712 e 1759. Ele quase chegou a me convidar a fazer uma crônica sobre a vida de Ana Maria. Eu disse que não estava preparado para tão complexa tarefa e estou esperando que ele mesmo faça, pois até foi ele o primeiro a falar dela para mim. O que digo para ele é que Ana Maria do Nascimento tem grande probabilidade de ser trizavó de um dos meus quatro bisavós. Sei que ele está escrevendo sobre José de Abreu Bacelar e Ana Maria do Nascimento e fará, como sempre fez, belo trabalho literário e histórico. Vou escrever sobre pessoas mais jovens, acerca das quais temos mais informações.
Em https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548177543_530ff079794f63c043ecf19638ba2dd5.pdf é afirmado:
Em 1824, os gastos com a educação oficial no Piauí eram irrisórios, contando apenas com três escolas primárias, em Oeiras, Campo Maior e Parnaíba, e duas cadeiras secundárias de latim, em Oeiras. Assim, a educação no Piauí continuava esbarrando em dois entraves já citados: falta de recursos para a educação e de pessoas qualificadas para o magistério.
Eu estava olhando hoje umas anotações genealógicas que fiz no Arquivo Público do Estado do Piauí há muitos anos e nelas ví o seguinte:
13/02/1824. "Luiz Pereira de Abreu Bacelar requer a cadeira de Primeiras Letras da villa de Valença" [fl.95].
09/4/1824. Lúcio Pereira de Abreu Bacelar requer exame para a cadeira de Primeiras Letras da Villa de Valença [fl. 112].
Observação: Ele foi então no dia 10/4/1824 ao Ouvidor para o exame.
13/4/1824. Lúcio Pereira de Abreu Bacelar toma posse [fl. 113].
Sargento-Mor Claro Luíz Pereira de Abreu Bacelar requer 75 dias de licença para ir ao Maranhão cuidar de seu negócio [fl. 116v]. COD.461
Vejam o quanto Lúcio e o Ouvidor foram rápidos! E o que o Sargento-Mor tem a ver com a história desses nossos dois primeiros professores públicos? Bem... Luiz e Lúcio deviam ser, pelos princípios básicos da genealogia, filhos ou sobrinhos do Sargento-Mor, o qual devia estar apressado para resolver a questão do emprego deles. Havia guerreado durante mais de três meses contra o Fidié, matando um bocado de gente. E o Ouvidor? Bem... O que ele menos queria nesse Mundo era "sentar em cima" desse processo.
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