sábado, 13 de abril de 2019

A bisavó dos filhos do Presidente


Um século, etimologicamente, é o tempo que demora para os habitantes de uma vila ou cidade esquecerem, de memória viva, os seus criadores. Mas que tempo é esse? Os genealogistas de todas as épocas, sempre trabalharam com uma geração sendo de 25 anos. Ou seja, um século, antes de existir Astronomia consolidada, era o tempo médio para se ter um bisneto. Os bisavós, portanto, constituem a medida biológico-social natural do tempo, numa junção de medida biológico-social prioritária com astronômica, secundária. A revista Veja, como enfatizava Roberto Jefferson, vai atrás. Desta vez foi até onde podia ir no tempo, lá na bisavó. Os opositores de Bolsonaro tirarão algum proveito desta reportagem? De forma alguma, pois o beneficiado é o bisneto, o qual vai poder contar a história inteira da bisavó de memória viva. E se esta tiver chegado ao DF muitos anos antes de JK, poderá dar notícia, de memória viva, da pré-história de Brasília. Quanto à frase, "um dia vou lá", a bisavó mostrou muita dignidade. Como dizem os chineses, "têm que começar pelos avós!", e neste ponto, este bisneto tem muita sorte, pois já está na bisavó, a qual ainda está viva!

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