sábado, 10 de agosto de 2019

Porto de Luís Correia: desde Luís Carlos da Serra Negra, o pai

Comitiva Presidencial
Na administração colonial esse porto funcionou pelo menos desde que aqui chegou Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, nobre português da Torre de Alvite do Couto de São Miguel de Refojos do glorioso Basto, o qual tirou sesmaria das Ilhas Canárias em 1736 em Belém do Pará. Deste tempo até a morte de seu homônimo filho, então Governador do Piauí em 1811, éramos a 5ª maior economia do Brasil, com forte exportação na agropecuária, com uso do porto da vila da Parnaíba. Em 1813 D. João VI anulou o testamento do rico governador Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar (chamado Luís Carlos da Serra Negra) decretando que 90% da produção das fazendas de Luís Carlos deviam ir (de graça!) para Pernambuco. Isto simplesmente deletou a economia do Piauí e destruiu a razão de ser, do porto, o qual foi desativado com o declínio das exportações. Após a Independência continuou a vigorar, na prática, o perverso decreto joanino de 1813 (Vejam a coincidência, (PSL+1 Presidente)PT=1813), pois além do Piauí ter se voltado para dentro em suas relações comerciais, o Visconde da Parnaíba não se interessou pela volta do comércio de exportação (por razões que dão um romance!). Está tudo muito bem explicado em https://pyaugohy.blogspot.com/2012/09/herois-do-jenipapo.html e em http://www.encontro2012.historiaoral.org.br/resources/anais/3/1340394649_ARQUIVO_DemonizacaoENHO2012UFRJ.pdf. Até certo ponto deletaram nossa economia porque nós, o magote de 400 degredados postos nos confins do mundo para morrermos, estávamos progredindo e ficando independentes. 
 Presidente da FECOMÉRCIO Valdeci Cavalcante 
Ontem eu tive a honra de receber do Dr. Felipe Mendes uma síntese cronológica do Porto de Luís Correia de 1804 a 12/10/1988, quando ele aprovou Emenda ao Orçamento da União para a conclusão da reconstrução do Porto. Durante toda a administração do PT houve propagandas e mais propagandas a dizer que o desejo nosso e de Felipe Mendes seria realizado. Só decepção! Neste momento a situação é a seguinte:
1) Valdeci Cavalcante (Presidente da FECOMÉRCIO), diz que recepcionará Bolsonaro no dia 14/08/2019 e pedirá a conclusão do Porto e administração pela FECOMÉRCIO;
2) O Governador do Piauí tira foto com empresários chineses supostamente interessados em construir e explorar economicamente o Porto; 
3) Eu, você e Felipe Mendes esperando o cumprimento das leis constitucionais. 

Será fácil Bolsonaro perceber que aquí entre nós a reconstrução do Porto significa vitória. Não sei se tem é dinheiro, mas os chineses, sim. Exatamente por isso, convém que ele abra os olhos, pois os dos chineses nunca estiveram tão arregalados!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Os Recursos de Lula via Triplex

Achei engraçado e vou transcrever. 
Será que foi uma homenagem aos 81 Senadores? Um para cada um deles?

81 RECURSOS DE LULA, SÓ DO CASO DO TRÍPLEX
10 habeas corpus 
9 agravos de decisão de recursos Especial e Extraordinário
5 recursos especiais
5 recursos extraordinários
3 agravos em habeas corpus
3 agravos internos em habeas corpus
3 exceções de suspeição criminal
2 mandados de segurança
2 embargos de declaração
1 recurso criminal em sentido estrito
1 apelação criminal
1 embargo de declaração contra acórdão
1 embargo de declaração em embargos de declaração
1 agravo regimental
7 habeas corpus
3 agravos regimentais
2 agravos em Recurso Especial
1 reclamação
1 embargo de declaração
1 pedido de reconsideração
1 pedido de tutela provisória
1 recurso extraordinário ao habeas corpus
4 agravos regimentais
2 reclamações
2 habeas corpus
1 ação civil originária
1 embargo de declaração em habeas corpus
1 petição
1 recurso extraordinário com agravo
2 exceções de suspeição criminal
1 embargo de declaração
1 exceção de incompetência criminal
1 incidente de falsidade criminal. 
http://tribunadainternet.com.br/defesa-de-lula-bateu-recorde-mundial-com-seus-81-recursos-no-caso-do-triplex/

domingo, 28 de julho de 2019

O Capitão Mor de Valença e as operções encobertas

Vejam que o Capitão Mor de Valença falava em Junta temporária de governo. Vejam que ele detinha informações das operações encobertas na Guerra da Independência, como bem disseram quase todos os nossos historiadores. Assim também diziam os comandante da vila do Crato-CE.

Ludwig Schwennhagen foi professor do Liceu Piauiense

Era chamado de Ludovico:




Ensinava alemão. Mas bem que poderia ser qualquer assunto.

Ciganos no Piauí desde 1723

João, filho da cigana Francisca, batizado na Missão do Brejo de Santo Inácio.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

O roubo das armas do Fidié

Vasco José, Capitão Comandante da 6ª Companhia em 1820

O "roubo" das armas do Fidié existiu durante a batalha do Jenipapo. Mais precisamente, o que ocorreu foi conforme segue. Para início de conversa, o Exército do Fidié havia sido montado por Luís Carlos da Serra Negra, substituto de João do Rego Castelo Branco o qual, além de velho ficou cego. D. Maria I o substituiu por seu sobrinho Luís Carlos da Serra Negra. Os filhos naturais de Luís Carlos eram quase todos deste Exército (Claro Luis, Vasco José, Silvestre, Lúcio, Antônio Luís, Clementino Brasil, etc.). Quando a guerra começou (iniciada por Claro Luís!) ficaram de lados opostos. Claro Luís Pereira de Abreu Bacelar e Vasco José Pereira de Abreu Bacelar eram os mais velhos, filhos de Narcisa Pereira e criados na Serra Negra e na Fazenda das Areias (Luís Carlos casou depois dos 55 anos de idade com Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior). Claro comandou as tropas sediadas em Teresina que cercaram Caxias e, Vasco, vejam a bagunça para o Fidié, ficou como um dos seus principais capitães. Vasco era quem realmente conhecia a tropa! Fidié nem podia dispensá-lo, pois além de perder o contato com as tropas, ganharia um adversário poderoso. Fidié tangencia o tema em seu famoso livro ao tentar justificar porque perdeu a guerra, mas sem citar nomes, talvez por ética de seu ofício. O fato é que Vasco aproveitou o momento exato da batalha do Jenipapo para passar para o lado do irmão Claro Luís. Meses após a famosa Batalha Vasco, o heróico "fujão" agora Major, pede oficialmente, ao heróico "ladrão", a devolução de seu dinheirinho e demais trastes. Vi documentos dizendo que Vasco foi considerado herói por essa fuga, a qual debilitou o Fidié e, também, porque correu risco de vida. Realmente iria morrer de tapa se tivesse dado errado! 


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