O grande vilão do Brasil tem sido a corrupção vinda do próprio sistema político associado à impunidade. Desde a eleição passada Dilma diz: no meu governo a corrupção foi combatida, prendeu-se vários corruptos e corruptores, etc, etc. Isto é verdade ou mentira? A verdade, é que é verdade. Em seu governo foi quando mais se prendeu corruptos, inclusive do próprio partido dela e dos aliados. Isto é paradoxal, mas é verdade. Alguns adversários dizem que em seu próprio governo existe corrupção. Quanto à questão da impunidade não avançam muito. Ela própria fica calada e a polícia federal, quando age, em última instância, fala em nome da Presidenta. Esta é a força colossal de Dilma perante a população. Quando as pessoas dizem que não estão gostando do governo dela, o fazem devido à não realização das expectativas econômicas que esperavam. Se o Impeachment ocorrer, será por questões puramente econômicas. Se ela tivesse meios de arrumar um dinheirinho... Aí reside o problema: dinheiro não se dá, se empresta quando se tem e quando existem reais garantias para a execução da dívida ou, pelo menos, dos juros. O Brasil tem que sair do pedestal e voltar à realidade. Deve-se: roubar menos e produzir mais; destruir as fábricas de direitos que não podem ser cumpridos e as de deveres desfocados da realidade; fazer controle de natalidade voltado para a responsabilidade; eliminar a indústria dos precatórios e pagar o que deve; acabar com os "reizinhos" da administração pública e incentivar os méritos dos cidadãos.
sábado, 19 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Dignidade filosófica de Eduardo Cunha
Quando uma pessoa tem meritório reconhecimento por alguma virtude é muito difícil a mesma não sentir orgulho por isto. Fica estabelecida uma dignidade filosófica especial se esta virtude incide sobre conhecimentos. Eduardo Cunha é reconhecido como uma das pessoas no Brasil que mais bem conhecem o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Seria muito difícil ele cometer erros na condução do processo de Impeachment. O que ele poderia fazer era usar o poder discricionário, quando cabível, para conduzir as coisas conforme o seu querer. Mas entre isto e ilegalidade há grande diferença. Não vi ilegalidades serem cometidas por Cunha, até agora, relativamente ao processo de Impeachment. Quanto ao seu julgamento na Comissão de Ética, precisará de bons defensores pois, politicamente, está ficando difícil demais para ele.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
Clipping
O último foi o de nº 34. Agora ficam mandando estas coisas para o e-mail da gente. Sinceramente, não sei porque, pois nunca explicaram o real motivo. Faltou a devida comunicação. Até a palavra, em inglês, não se encaixa para uma instituição nacional que visa antes de tudo, o Brasil e sua língua oficial.
A palavra inglesa do momento é Impeachment, cuja etimologia, lá do velho latim de onde viemos, é: "impedir de por o pé".
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
A estratégia de defesa de Dilma não é boa
A estratégia de defesa de Dilma contra o Impeachment é equivocada. Parece uma estratégia de marketing, pois apóia-se fortemente na ignorância do que seja Impeachment. Por enquanto, limita-se a dizer que se Dilma sair via Impeachment, é ilegal. Convencer um deputado que estudou Direito (e eles estudam, pois fazem as leis!) de que este raciocínio é correto é a mesma coisa que convencer uma criança concludente do ensino fundamental de que 2+2=5. É preciso muito agrado para o menino concordar com uma coisa destas. Mas aceitar ele não vai, de jeito nenhum! Levar o povo à rua para defender um argumento destes também é complicadíssimo pois, se os que dizem isto são os defensores da legalidade, como é que seus líderes estão presos por vários crimes, investigados ou denunciados? Tudo o que diz respeito à legalidade pede uma lógica mínima, a qual não é apresentada nesta estratégia. Imaginem a cena seguinte: "Joãozinho, vamos ali na praça defender a legalidade da permanência do governo do PT e a ilegalidade do Impeachment!" Um pedido destes exige conhecimento do que seja Impeachment, exige lógica, coisa do tipo causa e efeito, crime e castigo. Joãozinho poderá até ir fazer volume, mas se engajar na campanha, duvido!
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Todos os ventos sopram a favor do Impeachment
Momento da confusão na Câmara dos Deputados. Fonte: http://imguol.com/blogs/52/files/2015/12/Carama-LuisMacedo-8dez2015.jpg
A única tábua de salvação seria uma votação logo, enquanto os apoiadores de Dilma somam mais de 1/3. Os parlamentares adeptos do Impeachment estavam preocupados com a formação da Comissão e uma decisão rápida. Aí surge esta confusão e, com ela, os que levaram mais ações ao STF, como se lá já não houvesse um navio cargueiro cheio delas. E agora os oposicionistas ficam mais fortalecidos, pois terão mais tempo para ir atrás dos trinta votos que faltam para o Impeachment. Suponhamos que não tivesse havido a suspensão do processo. As oposições teriam que mostrar fragilidade, pois ainda não têm os votos todos (está perto!). Seriam obrigados a adiar a votação. Agora não precisam mais, pois o governo foi quem adiou, se encurralando. Com a delação premiada do Delcídio o desgaste irá aumentar. Aliás, esta delação só poderá ser aceita se houver um estrago danado. Estas idas do PT ao STF também irritam aqueles que já estão apoiando o Impeachment. Estas tentativas de barrar a massa inercial da Câmara pode até ser tática momentaneamente boa, mas a longo e médio prazo, é péssima. De fato, as decisões na Câmara sobem para o Plenário, onde o Impeachment já provou que tem maioria esmagadora.
domingo, 6 de dezembro de 2015
Cunha faltou com a ética?
Aos poucos estão se convencendo de que Cunha agiu dentro da lei ao abrir a caixa de marimbondos chamada Impeachment. A ação de Impeachment e o julgamento de Cunha no Conselho de Ética eram, formal e de fato, separadas. Supostamente, pessoas as juntaram relativamente aos fatos. Tal junção não poderia ter sido feita unilateralmente por Cunha pois, no mínimo, exigiria uma aceitação (tácita ou explícita) de outros. A separação formal continuou. Infelizmente, só Cunha ou confidentes, poderiam saber se faltou ou não, ética. Os confidentes poderiam até não acreditar em Cunha se não houvesse provas materiais, caso em que teriam só dúvidas. Na realidade, apenas Cunha sabe se houve falta de ética. Ao que tudo indica, Cunha surpreendeu a todos e não existe objetividade suficiente para caracterizar falta de ética pois ele poderia anunciar a aceitação em qualquer momento dentro do expediente de trabalho da Câmara. O PT poderá criar um clima de animosidade em relação a si próprio, se insistir em tentar desqualificar a ação Bicudo-Reale Jr-Paschoal a partir dos problemas de Cunha. O PT deve ir a campo e tentar conseguir os votos que precisa para barrar o Impeachment, apresentando aos deputados e ao Povo, motivos reais para a rejeição deste pleito. Num Brasil tão cheio de problemas, talvez nem seja difícil encontrá-los. Dino, impávido que nem um Bruce Lee, e Ciro Gomes, muito inteligente, juntando suas habilidades especiais, talvez possam adentrar à Câmara 36 de Shaolin, onde Dilma está aprisionada. Não vai ser fácil, terão que enfrentar até bigodes de fogo. As estórias dos cavaleiros que enfrentam mil perigos para salvar a princesa encantada faz parte do ideário popular, sempre cola. Apesar de Dilma não ter o perfil usual das rainhas aprisionadas, o fato é que ela porta o sinete real. Os cavaleiros devem ser rápidos, pois a areia já está caindo na ampulheta de Cunha.
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