Tudo conforme previmos (http://pyaugohy.blogspot.co.uk/2013/10/pt-cutuca-marina-silva-com-vara-curta-e.html). Marina sustenta os seus 30% de votos. A
explicação é muito simples, óbvia mesmo: Marina praticamente não fez campanha
alguma na eleição passada, não comprou voto algum, de maneira alguma. Teve 30%
de votos absolutamente conscientes. De lá para cá, não mudou absolutamente
nada, nem mesmo a cara de sofredora que tem. Não houve nenhuma campanha
difamatória que a atingisse e os adversários continuam os mesmos. Logo, as
pessoas que nela votaram, estariam em contradição performática se não
repetissem o voto. Nesta conjuntura, não vejo modo pelo qual ela possa perder.
A situação é tão segura que mesmo uma união do PT com o PSDB não surtiria
efeito. Grande parte dos eleitores destes dois partidos se sentiria em
contradição performática, votariam em Marina e jogariam uma pá de cal no PT e
outra no PSDB, com cova dupla e bastante rasa. Marina terá apenas que
"tocar a bola direitinho", sem agredir ninguém, administrando a
vantagem e somando votos, tal como ela fez no debate. Para o PT atual e, também
para o que o PT foi, uma vitória do PSDB seria um desastre. Uma vitória do PT
acarretaria o mesmo para o PSDB. No entanto, uma vitória da Marina com o apoio
do PSDB no segundo turno teria um gostinho de vitória. Para o PT, o PSDB sem a
Presidência da República também é coisa boa. Resumindo: TUDO CONVERGE PARA UMA
VITÓRIA DA MARINA. Irá ela estragar esta bela disposição a seu favor? Por enquanto, mesmo sem rede, ela pode dormir sossegada.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
O que ou quem matou Eduardo Campos
Eduardo Campos, ao centro. Fonte: http://www.psb40.org.br/
Ouvi há pouco no noticiário televisivo que apenas 5% das causas dos acidentes são devidas às falhas de avião. O resto, deve-se a falhas humanas, incluindo imperícias e má-fé. Tudo deve ser cientificamente analisado. Por enquanto, o que se pensa é que ocorreu uma fatalidade. A política brasileira já tem fatalidades demais. Está na hora de pararmos com elas, mormente em relação aos políticos independentes. O país não pode viver eternamente dominado pelas fatalidades. O caos não pode ser o nosso Deus. O nosso Deus tem que ser como o Deus de Israel: um DEUS que, de modo determinístico, guia de forma segura, o seu Povo. Veja as fotos do acidente no excelente sítio: http://fotocertarcrn.blogspot.com.br/2014/08/nao-ha-sobreviventes-eduardo-campos.html.
Adendo: 1) há pouco, tentei entrar no sítio do PSB e o que apareceu na tela foi apenas:
Provider error '80004005' Unspecified error /_nacbd.asp, line 5 (Deve ter sido excesso de buscas neste sítio);
2) Na página da REDE SUSTENTABILIDADE (http://redesustentabilidade.org.br/) ainda não há notícias sobre a morte (meu relógio marca 13:40). A pancada foi forte demais para eles. E também, para todo o Brasil.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Justiça ordena Folha a publicar resposta de aliado de Campos
A Folha de São Paulo teve que publicar direito de resposta devido às infundadas acusações feitas contra aliado de Eduardo Campos em Pernambuco e divulgadas neste jornal. Em editorial, o jornal considerou exagerada a decisão, alegando que na decisão não houve o equilíbrio entre o acesso à informação e a proteção contra danos (http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/08/1495779-editorial-interferencia-exagerada.shtml).
Trata-se de um caso típico de ponderação, conforme estabelece a teoria do Constitucionalismo Discursivo de Robert Alexy. Entendo que o direito de acesso à informação, por parte das pessoas, não foi prejudicado pelo simples direito de resposta. Muito pelo contrário, teremos mais informações, pois o candidato a governador de Pernambuco, aliado de Campos, trouxe mais informações relativas ao caso e aos envolvidos. Não li o inteiro teor da decisão e, acerca de outros aspectos da mesma, nada posso opinar. Temas ligados à ponderação sempre serão polêmicos, conforme pensamento filosófico de Jürgen Habermas. Este filósofo diz que a ponderação, filosoficamente falando, não está isenta de irracionalismo.
sábado, 26 de julho de 2014
Sanções contra a Rússia
Ontem e hoje li o documento da União Européia relativo às sanções contra a Rússia e seus apoiadores na questão ucraniana (http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_221_R_0004&from=ES). No referido documento não foram citadas as palavras gás, gasolina e petróleo. Isto é um ótimo sinal. Revoluções ocorrem quando os impostos são aumentados e, guerras violentas, quando ocorrem espoliações de grandes somas de bens individuais ou coletivas. Nenhum destes dois casos caracteriza de modo direto o acima citado documento. Pelo que entendi, foram congelados fundos e recursos económicos pertencentes, na posse, à disposição ou sob controlo das 15 pessoas e 18 entidades citadas no referido documento. Quando a pendenga acabar, devem ser devolvidos os fundos para os reconhecidos donos, com as correções devidas. O quanto isto significa para a economia russa, é difícil responder. Porém, o simples fato de as empresas de petróleo e gás russas não terem sido diretamente atingidas pelas medidas nos dá um alívio, pois é de conhecimento geral que neste setor reside o x da problemática toda.
Sergei Orestovoch Beseda.
No plano do sensacionalismo jornalístico, chamou minha atenção o fato de que das 15 pessoas físicas citadas, não consta a data de nascimento de apenas Sergei Orestovoch Beseda, Comandante do Quinto Serviço do Serviço Federal de Segurança - FSB. Só se indica o ano de seu nascimento: 1954.
Para os místicos cristãos, convém ver o seguinte: 15+18=33, a qual é a idade com a qual morreu Jesus Cristo.
Para os místicos cristãos, convém ver o seguinte: 15+18=33, a qual é a idade com a qual morreu Jesus Cristo.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Como é "fazer uma operação de hérnia"
Antes de tudo, é bom saber-se que existem vários tipos de hérnias (hérnia é qualquer vasamento de tecido advindo de disfunções orgânicas), sendo as principais a inguinal (virilha/umbigo, quando os intestinos caem no saco escrotal) e a de disco (na coluna, quando a medula vasa pelas vértebras). Sofro de ambas, mas me operei foi da inguinal, a qual era dupla e retornável. Em verddae, fiz duas seguidas operações, cada uma durando uma hora. No dia anterior à operação parei alimentação e água às 22:00. Me apresentei no hospital às 09:00 mas como houve atraso, minha operação só começou às 18:00, tendo eu sido internado às 13:00, ficando no soro. Me aplicaram morfina, creio que foi tudo na veia, e eu apaguei, por volta das 18:00. Por volta das 20:00 eu estava de volta ao mundo dos conscientes. Haviam dois curativos abaixo do umbigo, com os centros deles fazendo um triângulo equilátero com o referido umbigo. A morfina causou retenção urinária e, no dia seguinte à operação, por volta das 19:00, tiveram que retirar 1,5 litros de urina com uma sonda. A morfina costuma fazer esta retenção por mais de vinte e quatro horas. Após o sondamento tive alta e por volta das 22:00 eu já consegui urinar. Defecar, só uns quatro dias depois, inclusive porque fiquei tomando praticamente apenas líquidos. Ao me dar alta, o médico pediu que eu voltasse para retirar os pontos em 11 dias e daqui há três dias voltarei ao hospital para cumprir esta ordem médica. Não sei se consegui cumprir plenamente a recomendação médica de não fazer esforços, mas procurei ao máximo não me expor a situações que me obrigassem a ter que fazer forças. Tenho dormido mesmo em rede "sol a sol", apesar de haver uma cama semi-ortopédica aqui ao meu lado. Até agora não tem havido dores e, as coceiras de cicatrização, têm sido muito poucas. Meu sofrimento físico agudo maior foi no sondamento. Meus condutos urinários ficaram doendo, quando urinava, por uns quatro dias. E, na hora, eu fiquei agoniado com a coisa! Pois dá medo mesmo. Mas é necessária, pois eu poderia ter sofrido uma distensão permanente da bexiga. Por isto, quando você for fazer a sua operação (o ideal é que você não faça evacuações com força, nem provoque pressão intratoráxica, para se livrar de adoecer), fale antes com o médico sobre a possibilidade de retenção urinária. Existem umas 4 possibilidades de complicações, e eu rezo para ficar livre delase peço também a sua. Quanto à operação de hérnia de disco, me esforçarei ao máximo para não ter que fazê-la, pois dizem que neste caso, a coisa é muito mais complicada e perigosa.
A preocupação com a elevação dos gastos de campanha
"Os candidatos não devem gastar tanto, os seus próprios recursos!"
Pois que se fixe um limite e se faça cumpri-lo. Caso contrário, faz-se apenas o estabelecimento formal da lógica fajuta de que o político rouba para recuperar o que gastou na campanha. Num lugar onde se preza a responsabilidade pública não se quer saber se gastou x ou y. Quando o político rouba as verbas públicas, as devolve e vai para a cadeia. É assim que a coisa funciona desde o começo do mundo. Qualquer outro malabarismo não costuma dar bom resultado.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
CONSCIÊNCIA
Procurei durante alguns anos, de modo bem sistemático, saber os propósitos maiores da consciência humana e suas relações com as crenças. Ainda faço isto, mas hoje encontro-me pouco esperançoso de encontrar alguma coisa. Por enquanto, a liçâo que tenho tirado desta busca, é que devemos ter como meta, preservar a natureza humana, principalmente a nossa própria, através da nossa vontade. Consciência e vontade constituem apenas diferentes faces de uma mesma moeda. Uma filosofia advinda das ações instintivas tem pregado que vontade está associada, principalmente, à faculdade de agir, de praticar atos que causem efeitos no mundo. Para esta filosofia, livre é o homem que age no mundo, que transforma o mundo, mesmo que tal ação seja contrária ao respeito da natureza humana. Mas... Espera aí! Os homens e os animais já não praticam atos sem precisar de vontade e consciência? A consciência e a vontade, dentro de uma visão finalista, tem como objetivo fazer com que os homens melhor pratiquem os atos institivos ou deixem de praticar determinados atos? Um meio termo equilibrado é o que defendemos, em face desta filosofia acima referida. A vontade deve servir como uma espécie de fusível.
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