Começou a pendenga jurídica, a qual não é nada boa para o governo e seus dirigentes. Vejam a reclamação feita para a OIT pelas centrais sindicais: http://www.condsef.org.br/portal3/images/stories/file/of_194_oit_09-08-2012_anexo.pdf
Postei o comentário anterior relativo ao insólito decreto 7777 ontem à noite. A resposta das centrais sindicais não podia ser outra.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
sábado, 11 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O Decreto de Continuidade
O Decreto http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7777.htm possui mais eficácia, pelo menos por enquanto, em relação às greves que possam prejudicar o comércio exterior. Não vejo como o mesmo possa ser aplicado na atual greve dos professores universitários. Este decreto, com certeza, vai dar muito o que falar, pois possui aplicação diferenciada. E o seu possível mal uso será fortemente atacado pelos advogados. Quem viver, verá.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda
Lossian Barbosa Bacelar Miranda
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Está Caótico
Eu estava estudando a teoria do caos. Um dia fui à UFPI com a professora Ceres a qual, naquele momento, era aluna de física por lá. Como o ônibus no qual fomos estava malditamente lotado, fomos ao DCE reclamar. Duas horas depois haviam vários ônibus queimados, muitos alunos presos e alguns feridos (leiam os jornais do período!). Neste dia eu aprendi que o caos era muito mais complexo do que o que eu imaginava. Cheguei até a pensar que a causa havia sido nossa insignificante reclamação (quantas já não haviam sido feitas, meu DEUS!?).
Sinto que algo parecido pode ocorrer no IFPI nesta eleição. Não me refiro exclusivamente a conflitos violentos, mas também ao próprio desenrolar dos acontecimentos eleitorais. Há bem pouco tempo uma zona de determinismo se apresentava para os líderes políticos da atual gestão, os quais tudo fizeram para entrar na zona do caos político.
Este breve artigo é de análise política pura, frio e calculista, não expressando nenhum espírito propagandístico (como candidato provável, o que eu quero, já disse e todos já sabem: fazer eleição para todos os cargos).
A coisa complicou-se tanto, que não vejo favoritismo para ninguém, nem mesmo para os "apoiadores do governo interno". De fato, estes apoiadores apontam um caminho de alta rejeição e os outros dois ainda não conseguiram se livrar de um projeto de poder pessoal. E esta é uma carga pesada da qual inevitavelmente terão que se livrar, caso queiram ter sucesso em suas campanhas.
Quanto a mim, o que posso dizer é que estou cansado de ver gente usar as instituições em proveito próprio, se escondento atrás das mais variadas "construções coletivas", sejam elas públicas, privadas ou privadas de interesse público. No plano político nunca me escondi atrás de outras coisas além de minhas opiniões e aí se acha toda a força e/ou fraqueza de minha provável candidatura.
Outros candidatos podem aparecer, e para a nossa democracia, quanto mais, melhor. No entanto, convém defendermos o segundo turno, para não corrermos o risco de ver os nossos históricos grupamentos pulverizados dentro de grupões de interesses, tal como ocorre algumas vezes nas coligações partidárias.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
Sinto que algo parecido pode ocorrer no IFPI nesta eleição. Não me refiro exclusivamente a conflitos violentos, mas também ao próprio desenrolar dos acontecimentos eleitorais. Há bem pouco tempo uma zona de determinismo se apresentava para os líderes políticos da atual gestão, os quais tudo fizeram para entrar na zona do caos político.
Este breve artigo é de análise política pura, frio e calculista, não expressando nenhum espírito propagandístico (como candidato provável, o que eu quero, já disse e todos já sabem: fazer eleição para todos os cargos).
A coisa complicou-se tanto, que não vejo favoritismo para ninguém, nem mesmo para os "apoiadores do governo interno". De fato, estes apoiadores apontam um caminho de alta rejeição e os outros dois ainda não conseguiram se livrar de um projeto de poder pessoal. E esta é uma carga pesada da qual inevitavelmente terão que se livrar, caso queiram ter sucesso em suas campanhas.
Quanto a mim, o que posso dizer é que estou cansado de ver gente usar as instituições em proveito próprio, se escondento atrás das mais variadas "construções coletivas", sejam elas públicas, privadas ou privadas de interesse público. No plano político nunca me escondi atrás de outras coisas além de minhas opiniões e aí se acha toda a força e/ou fraqueza de minha provável candidatura.
Outros candidatos podem aparecer, e para a nossa democracia, quanto mais, melhor. No entanto, convém defendermos o segundo turno, para não corrermos o risco de ver os nossos históricos grupamentos pulverizados dentro de grupões de interesses, tal como ocorre algumas vezes nas coligações partidárias.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
Cotas
O Senado Federal acaba de aprovar cotas sociais e raciais (http://oglobo.globo.com/educacao/senado-aprova-cotas-em-universidades-publicas-5721858). A partir de agora as cotas serão obrigatórias de modo generalizado. No início de 2004 já promovíamos estas ações como presidente do SINDIFPI (antes, SINDCEFET-PI). Naqueles, tempos, é bom informar, muita gente no ANDES-SN era contra o sistema de cotas. Vejam a notícia da época no sítio http://antigo.andes.org.br/imprensa/ultimas/contatoview.asp?key=2415.
Tanto eu quanto o professor Marcelo Tragtenberg (vejam o seu artigo http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a10.pdf) e alguns outros que participaram do 23º Congresso do ANDES-SN sofremos muito com o aprofundamento de estudos do ANDES-SN sobre a questão. Ele por ter muita vivência histórica nestas questões, inclusive, devido ao seu pai Maurício Tragtenberg (veja http://pt.wikipedia.org/wiki/Maur%C3%ADcio_Tragtenberg) e, eu, por ser de ascendência africana bem próxima. Mas ainda é cedo para comemorar.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda - Presidente fundador do SINDIFPI.
Tanto eu quanto o professor Marcelo Tragtenberg (vejam o seu artigo http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a10.pdf) e alguns outros que participaram do 23º Congresso do ANDES-SN sofremos muito com o aprofundamento de estudos do ANDES-SN sobre a questão. Ele por ter muita vivência histórica nestas questões, inclusive, devido ao seu pai Maurício Tragtenberg (veja http://pt.wikipedia.org/wiki/Maur%C3%ADcio_Tragtenberg) e, eu, por ser de ascendência africana bem próxima. Mas ainda é cedo para comemorar.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda - Presidente fundador do SINDIFPI.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Como não indignar-se?
É realmente revoltante o servidor solicitar no dia 14/06/2012 diárias e passagens para participar de um congresso na Argentina no dia 06/08/2012 e receber resposta insatisfatória no dia 06/08/2012. Ocorreu comigo hoje. O que é que está acontecendo? Onde estão os critérios, os procedimentos operacionais e os prazos que devem ser seguidos?
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
O Problema do PROIFES
Acompanhei
de perto o movimento sindical nos últimos 30 anos e não vi antes o panorama que
a negociação do Governo com o PROIFES nos apresenta. Vamos simular e “matematizar”
o caso para ver se melhor entendemos. Quatro camaradas A, C, P e S negociam com
o patrão e querem 100. P diz: “me contento com 60”. Dentro de uma situação
tipicamente privada seria fácil a solução: P receberia 60 e o patrão passaria a
negociar com os três restantes. O problema é que na esfera pública todos têm que receber iguais
valores e, portanto, o consenso é inevitável. A menos que se divida o problema
em duas etapas, a saber, P sai da negociação recebendo 60, valor este que é
concedido, também, aos três restantes, os quais em uma nova negociação pedirão
os 40 restantes, os quais, se conseguidos, terão que ser concedidos, também, a P.
Ao agir desta forma P delega poderes para os três restantes negociarem em seu
lugar. E aqui aparece um interessante problema matemático com fortes aplicações
político-sociais:
Em termos percentuais, qual terá sido a contribuição de P e dos demais negociadores caso os três restantes consigam o valor 60+x, sendo 0<x<40?
Em termos percentuais, qual terá sido a contribuição de P e dos demais negociadores caso os três restantes consigam o valor 60+x, sendo 0<x<40?
Generalize
para n negociadores que pedem um valor arbitrário v e um deles, P1, se contenta
com v-q1 e após renegociação os demais conseguem v-q1+x (0<x<q1)? Analise
também o caso em que r negociadores P1,...,Pi,...,Pr (0<r<n) se contentam
respectivamente com valores v-q1,...,v-qi,...,v-qr e após renegociação os
demais conseguem um valor maior v-min{qi}+x, com 0<x<min{qi}?
OBSERVAÇÃO:
podemos também considerar o sinal “menor ou igual que”.
Chamarei
este problema de “Problema do PROIFES”,
pois, mesmo que seja aparentemente fácil de resolver, é complicado, sendo, realmente,
um desafio na busca dos princípios básicos da proporcionalidade.
Lossian
Barbosa Bacelar Miranda – Presidente fundador do SINDIFPI.
Lembremo-nos das Técnicas e não Esqueçamos o Ser Humano
Ontem assisti à solenidade de posse de nossos mais novos colegas servidores do IFPI. Não apenas os parabenizo, mas deposito as maiores esperanças de que sejam muito felizes em suas atividades profissionais. Foi realmente uma solenidade muito bonita. Só lamento que nas formalidades tenham ocorrido alguns esquecimentos. No entanto, estes, por mais grosseiros que fossem, jamais poderiam apagar o brilho da solenidade, cheia de jovens esperançosos por justiça social, abraçando uma carreira no setor onde de modo exemplar podemos praticá-la de modo preventivo. Jamais se esqueçam de que é preciso muita responsabilidade, transparência, independência, sensibilidade e respeito máximo ao Artigo 5º da Constituição Federal.
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