segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Não é blefe, é acirramento.

O Mundo está correndo sério risco de ver mais uma guerra mundial com uso intensivo de armas atômicas. Os políticos ocidentais estão a tratar com os russos como se os mesmos fossem jogadores de pôquer. Não é esse o jeito correto de se lidar com eles. É necessário respeitar a força que eles têm, pois eles sempre a usarão em toda a intensidade, caso tenham necessidade. A própria guerra na Ucrânia tem mostrado isso claramente. No início eram tiros cirúrgicos. Depois que os atiradores ucranianos se alojaram nos edifícios de Mariupol dando tiros neles, os tanques e mísseis começaram a atingir os próprios prédios. Também não derrubavam a infraestrutura mas agora deletam pontes e hidrelétricas. É óbvio que depois dos referendos, se os ucranianos atirarem neles, irão arrasar com tudo na Ucrânia até uma distância de pelo menos trezentos quilômetros, sempre exigindo que Moscou não possa ser alvo de mísseis a menos de uma certa distância. Se o Ocidente tivesse vantagem numa guerra nuclear de extermínio, é óbvio que a Rússia jamais faria a ameaça nuclear que fez lá no início. 

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