A concentração de tropas russas em volta da Ucrânia começou no início do Governo Biden e prisão de Medvedchuk, principal aliado de Putin na Ucrânia e pai de sua afilhada Daria. Antes disso e após isso, a OTAN já vinha fazendo muitos exercícios militares próximos da Rússia e, esta, reclamando. A OTAN diz que a Rússia irá invadir a Ucrânia e esta diz que não. A pergunta básica que não vi a imprensa mundial fazer é: se a Rússia não vai invadir e nem quer invadir, porque a Rússia posicionou suas tropas em condições de invadir? Deu o famoso "mãos ao alto", sem atirar. Ora, quem dar o "mãos ao alto" quer prender alguém. Quem, porquê? A Rússia dá a entender que este "mãos ao alto" é para evitar que a Ucrânia invada as regiões pro-russas rebeldes. Também falam, os russos, de linhas roxas ligadas a balas de curto alcance a menos de 5 minutos de Moscou. A advertência militar é: destruição completa e imediata de tudo que se ponha a menos de 5 minutos de violentar Moscou. Agora, o Parlamento Russo, hoje 15.02.2022, aprovou que Putin imite o que ocorreu na Criméia para as regiões rebeldes. Vejam o cheque duplo terrível: aceitam os acordos de Minsk ou terão que invadir as regiões rebeldes após sua rapidíssima crimeialização em curso (os habitantes da Criméia imitaram o ocorrido em Kosovo!). Ou seja: cumprimento dos acordos de Minsk ou ter que invadir a Rússia. E Putin ainda poderá continuar se fazendo de vítima e exigindo que a OTAN fique longe da Rússia. E tudo isso somado a uma simbiose completa com a China, coisa tão evitada por Henry Kissinger. Realmente, Putin está para a Política Mundial como Bolsonaro está para a Politica Brasileira. Ambos estão sobrando!
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