sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Guerra Russo-Ucraniana de 2022

Nas postagens anteriores fizemos umas previsões muitíssimo acertadas desta guerra "Rússia versus Ucrânia". Eu já conhecia um pouco a história da Ucrânia devido a algumas análises que fiz da Guerra da Criméia de 2014. É difícil para a Rússia ter que fazer uma guerra com número mínimo de mortes e também vitoriosa em curto tempo. E quanto mais demorar a vitória, pior ficará consegui-la pois, o povo ucraniano, estar a participar da mesma. Será terrível, desesperador, mormente se começarem a chegar lança-foguetes e, as tropas ucranianas, começarem a ser alimentadas por forças externas. Por outro lado, o prolongamento dela colocaria em grande perigo, a Europa como um todo, pois os russos poderiam simplesmente tentar cortar as fontes de alimentação, gerando um conflito. Quanto mais a guerra demorar, maior a probabilidade da ocorrência de algum motivo para a Rússia guerrear com algum outro país. A grande vantagem da Rússia foi o bem sucedido ataque aéreo inicial, o qual deixou a Ucrânia praticamente sem esse importante setor militar. Os recursos da Rússia são imensos, e ela certamente irá ganhar. Mas pode não ser a vitória que ela quer. E, a correspondente derrota da Ucrânia, soar como uma vitória. A seguir, dados colhidos, hoje, de importante jornal de Kiev.

"Ukrainian Deputy Defense Minister Hanna Malyar has said that Russian armed forced have suffered big losses in the ongoing unprovoked invasion of Ukraine.

Writing on her facebook page she said that as of 15:00 local time today, Russian forces had suffered the following losses:

Tanks – up to 80 

Aircraft – 10

Helicopters – 7

Personnel – 2,800

Armored combat vehicles of various types – 516" (https://www.kyivpost.com/ukraine-security/ukrainian-deputy-minister-russian-forces-suffering-big-losses.html).

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Estão a Caminho da Guerra

Vi aquela cena ontem, "... primeiro os 225 órfãos!"

Tenho 59 anos de idade e desde os 14  acompanhamos de perto a política internacional em relação aos seus principais países protagonistas. Obviamente, a política em relação às famílias (maquiavelismo) é mais decisiva, mas também não podemos menosprezar os aspectos históricos das vidas dos estados. Com ênfase neste aspecto, afirmo sem medo algum de errar: estamos à beira de uma guerra muito devastadora. Os motivos:

1) A Ucrânia não é um país fraco, muito pelo contrário, é o berço da própria Rússia moderna;

2) Os ucranianos não são paus-mandados e a Rússia sabe, bem como os países ocidentais e, ambos, têm razões de sobra para temerem os ucranianos, mormente se houver refugiados em massa. Não virão como pedintes, muito pelo contrário. E se houver revolta contra o atual Governo da Ucrânia o clima ficaria extremamente pesado na Polônia, com possibilidade de desestabilização total da Europa do Leste;

3) A Rússia já não aguente a pressão do atual governo de Kiev  em Donbass e eles têm que decidir a parada logo, do jeito usual. Só ainda não decidiram porque ambos os lados estão mutuamente respeitando as forças dos adversários;

4) Alguém muito poderoso vendedor de derivados de petróleo precisa vender gás para os consumidores europeus, fora os russos. A elite russa já está de saco cheio de perseguições pessoais e, a elite política ucraniana atual, tem matado essa bola no peito. 

5) China e Rússia já deixaram muito claro que não têm temor algum de guerra total. Então, a Rússia atacará tudo o que julgar ameaçador para sua defesa. E os mísseis nucleares lançados recentemente é uma sinalização de poder mesmo, tal como fez a Coréia do Norte quando o Trump falou em atacar. 

6) O raciocínio tolo de que não haverá mais guerras com muitas mortes, cercos e todos os tipos de atrocidades é errado. Continuam a querer torcer as orelhas uns dos outros, preferencialmente com alicate para não sujarem as mãos. 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Putin e Bolsonaro estão sobrando.

A concentração de tropas russas em volta da Ucrânia começou no início do Governo Biden e prisão  de Medvedchuk, principal aliado de Putin na Ucrânia e pai de sua afilhada Daria. Antes disso e após isso, a OTAN já vinha fazendo muitos exercícios militares próximos da Rússia e, esta, reclamando. A OTAN diz que a Rússia irá invadir a Ucrânia e esta diz que não. A pergunta básica que não vi a imprensa mundial fazer é: se a Rússia não vai invadir e nem quer invadir, porque a Rússia  posicionou suas tropas em condições de invadir? Deu o famoso "mãos ao alto", sem atirar. Ora, quem dar o "mãos ao alto" quer prender alguém.  Quem, porquê? A Rússia dá a entender que este "mãos ao alto" é para evitar que a Ucrânia invada as regiões pro-russas rebeldes. Também falam, os russos, de linhas roxas ligadas a balas de curto alcance a menos de 5 minutos de Moscou. A advertência militar é: destruição completa e imediata de tudo que se ponha a menos de 5 minutos de violentar Moscou. Agora, o Parlamento Russo, hoje 15.02.2022, aprovou que Putin imite o que ocorreu na Criméia para as regiões rebeldes. Vejam o cheque duplo terrível: aceitam os acordos de Minsk ou terão que invadir as regiões rebeldes após sua rapidíssima crimeialização em curso (os habitantes da Criméia imitaram o ocorrido em Kosovo!). Ou seja: cumprimento dos acordos de Minsk ou ter que invadir a Rússia. E Putin ainda poderá continuar se fazendo de vítima e exigindo que a OTAN fique longe da Rússia. E tudo isso somado a uma simbiose completa com a China, coisa tão evitada por Henry Kissinger. Realmente, Putin está para a Política Mundial como Bolsonaro está para a Politica Brasileira.  Ambos estão sobrando!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

A guerra na Ucrânia está cada vez mais difícil de ser evitada

As razões são:
1) OTAN quer encostar na Rússia;
2 Rússia quer distância da OTAN;
3) A OTAN quer recuperar a Criméia mas a Criméia já disse que é da Rússia;
4) Já existe guerra em Donetsk e outras regiões e, os russos, não aceitam ordem alguma do atual governo de Kiev; 
5) O atual governo em Kiev quer acabar com os separatistas;
6) Prenderam e tomaram o dinheito do principal apoiador do Putin na Ucrânia, Medvedchuk, pai de uma afilhada do "czar".
7) EUA não aceitam ficar de fora nos negócios petrolíferos da Europa e a Russia diz que aquele é dispensável, até atrapalha;
8) A diplomacia não se matematizou, estão a usar procedimentos que têm a guerra como teorema principal. 

Em face das hipóteses acima, a guerra é inevitável para a Rússia. E parece que há determinação nesse sentido, de ambos os lados, pois o gasto com movimentação de tropas está  grande.