São dois candidatos disputando democraticamente, numa eleição até agora limpa. Não vejo motivo para alvoroço, e nem para os sindicatos estarem puxando brasa para x ou para y. O PT colocou um candidato que estava preso e em seguida pôs outro que era o afilhado do preso, numa clara afronta a valores defendidos por grande parcela da população que quer ver corruptos presos. O PT sempre teve a possibilidade de pôr candidato sem histórico com corrupção (Suplicy é exemplo!) mas optou exatamente pelo contrário. Então a chamada direita (desde o Mensalão não sei mais a diferença!) colocou o candidato dela que não tinha histórico de corrupção. Então a temática toda da eleição voltou-se para valores, mormente corrupção. E como a direita colocou o melhor que ela tinha nesta temática, ganhou fácil o primeiro turno. Perdido neste tema pela péssima escolha que fez (PORQUE FEZ ISSO MESMO HEIN!?), o PT quer transformar o segundo turno na discussão da democracia. Mas Bolsonaro, neste tema, não está ruim, pois disputou muitas vezes e sempre democraticamente, sendo votado por um eleitor muito exigente, o do Rio de Janeiro. O PT está perdido e merece perder, conforme o mantra de Cid Gomes. Bolsonaro sabe que para ficar terá que ajeitar o máximo que puder. O Congresso está plenamente equilibrado, não existem mais partidões donos do Congresso (com PT e PSL sendo os maiores). Quase todos os outros estão em pé de igualdade. Até anõezinhos como o PSOL agora estão enormes (10 deputados!). Partidos entre 37 e 25 deputados têm mais de trezendos dos 513 deputados. E todos os anões agora têm deputados, muitos com 4, 5, 7 etc. O Povo fez uma espécie de milagre dessa vez. O PI não tomou conhecimento do que ocorreu. Como sempre, atrasado no que presta!
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