domingo, 17 de setembro de 2017

General Mourão

Não se fala noutra coisa: as palavras do general Mourão. Ecoou pelo Brasil todo. Me lembro que Osmar Serraglio (este um homem honesto, um pedaço de diamante que pode ser mergulhado na merda e depois volta limpinho) no Mensalão relatou tudo muito bem direitinho. Naquele momento a classe política poderia ter resolvido o problema das propinagens, feito a reforma política correta e se preservado como aristocracia no país. Mas nada fizeram. Optaram pela insegurança política deles mesmos. Alguns já estão bem processados ou presos e não têm nem mesmo garantias mínimas de tranquilidade financeira para os descendentes. Optaram pela segurança momentânea sem jamais pensarem que fortunas mal construídas geram problemas. Jamais leram Aristóteles, não sabem que pode existir aristocracias, tal como ocorre há milênios em muitos países. É uma desgraça uma situação destas. Antes, a preocupação era descobrir os cleptocratas. Agora a coisa evoluiu. A preocupação é se é possível prendê-los. E as pressões continuarão, até que as aproximações sucessivas do general (a linguagem dele foi matemática!) resolvam a parada. Espero que fique só nas aproximações sucessivas mesmo, pois é o meu conhecido método antifontiano das "vizinhanças enumerativas indutoras de causalidade". É importante a parte filosófica de sua mensagem.

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