domingo, 9 de agosto de 2015

Quem será o próximo presidente?

Vejam o que diz o 247:
"Quatro tucanos articulam e conspiram para subir a rampa do Planalto, uns de imediato, outros em 2019; o senador Aécio Neves, com o recall de 2014, é o mais agressivo entre eles e defende eleições antecipadas, com o apoio de lideranças dos protestos de 16 de outubro; José Serra trabalha quietinho uma solução à lá Itamar Franco, com o vice Michel Temer na Presidência e ele num superministério da área econômica; Geraldo Alckmin, com o apoio fiel de Marconi Perillo (GO), tenta controlar o incêndio, mantendo o PT nas cordas até as eleições de 2018; a novidade é Fernando Henrique Cardoso, autoproclamado o “magistrado”, que escalou Marina Silva no seu time e está começando a gostar do jogo" 
[https://www.brasil247.com/pt/247/poder/192183/Crise-agrava-divis%C3%A3o-entre-%E2%80%98presidenci%C3%A1veis%E2%80%99-do-PSDB.htm].
Em verdade não se trata de conspiração, pois as ações judiciais existem e não foram criadas pelos alegados conspiradores. Quanto às divisões e aos diferentes pontos de vista acerca do momento, este é o panorama:

1. Aécio (Eleições antecipadas): só pode ocorrer se toda a cadeia sucessória estiver maculada ou se a eleição que elegeu Dilma, como um todo, estiver maculada. A cadeia sucessória como um todo estar maculada é quase um absurdo jurídico, o qual, dificilmente, poderíamos aceitar. A eleição como um todo estar maculada significaria que todos os candidatos teriam cometido crimes eleitorais, o que é muito difícil de acontecer. Portanto, eleições antecipadas, não ocorrerão. O que julgo mais provável, dentro desta perspectiva, é a anulação do resultado da eleição. E é isto o que o Aécio realmente quer. Neste caso ele, como segundo colocado, seria o legítimo presidente.

2. José Serra (Michel Temer Presidente): Este cenário seria possível apenas se Dilma fosse considerada culpada apenas por questões de pedaladas fiscais. Nas questões eleitorais, o assessório acompanha o principal e, a vice-presidência, de Temer, ficaria maculada caso a presidência, de Dilma, fosse. Neste caso, nem seria necessária a existência da Lava-Jato, a qual continuaria normalmente o seu curso juntamente com as ações conexas já instaladas no STF contra os "peixes graúdos" que têm foro especial. Este caminho é perfeitamente viável.

3. Alckmin-Perillo (Manter o PT nas cordas): Já foi provado antes que isto não dá bons resultados para o PSDB, e nem para o Brasil. Em tempos passados o PT recuperou o fôlego em muito menos tempo do que isto. Até 2018? É tempo demais! Deixaria o país parado só agravando a desgraça do Povo, e mais um abacaxi para o STF descascar só, visto que a Lava-Jato de primeira instância se acaba muito antes disso. Não é solução muito patriótica. Precisamos de trabalho, de ação. Alckmin e Perillo são muito inteligentes para estarem propondo uma coisa destas. Esperamos que sejam apenas fofocas,

4. FHC e Marina (?): Não entendi nada: "... a novidade é Fernando Henrique Cardoso, autoproclamado o “magistrado”, que escalou Marina Silva no seu time e está começando a gostar do jogo". De fato, não tem nada para ser entendido mesmo.

5. Frei Beto (Renúncia de Dilma). Dilma gostou demais de ser presidente (quis até ser presidenta, também!). Muito mais do que o Lula esperava. Ela não vai renunciar coisa nenhuma, não vai se suicidar. e nem vai colocar o Lula no Ministério da Justiça.

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