terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Reitor do IFPI

O MOMENTO ATUAL. Escrevi no início da atual administração do IFPI que, dadas as circunstâncias políticas, e exemplos históricos a serem abolidos, seria conveniente evitar confrontos. Nem mesmo sei se alguém da administração me ouviu (provavelmente não!), mas o fato é que graças aos bons fluidos que sopraram em boas direções e sentidos, o que eu profetizava, aconteceu. Nenhuma ofensa pessoal explícita, nenhuma ação na justiça devido a crimes contra a honra. Nada de centralismos políticos e administrativos exagerados.
 
Qual a vantagem de confrontos onde a conjunção das forças caminha em direção às ofensas pessoais e consequentes ações judiciais para todos os lados? Quem resiste a uma ação judicial sem sofrer muito? Os experientes advogados, em uníssono, dizem que ninguém. E se um administrador racional lida diariamente com um "mundão" de colisões de vontades reais, por qual motivo iria querer criar as colisões artificiais?
 
Ontem vi o Reitor visitar o Campus Teresina Central com o estado de espírito que os bons administradores devem ter. A estratégia de evitar confrontos foi amplamente exitosa. O Reitor e sua equipe, nestas condições, poderão se concentrar no confronto com os problemas reais que afligem a própria comunidade: ensino, pesquisa e extensão.
 
A REELEIÇÃO. A essência primeira, o lado filosófico da reeleição, eu ainda me lembro muito bem: o administrador deixaria o cargo sem a vontade mórbida de permanecer, tal como ocorre há anos nos EUA, onde o presidente sai para jamais retornar, e dentro de um espírito republicano. Amanhã mesmo, um grande número de colegas irá viajar para Parnaíba para prestar depoimentos relacionados a conflitos que uma simples diminuição de vaidade poderia ter evitado. Ninguém mais do que eu quis, para o Reitor anterior do IFPI, a tranquilidade de espírito (e também do corpo!) que convém a qualquer administrador público. Espero o mesmo para o que atualmente nos governa.