Os jornalões tendenciosos já começaram com aquele papo furado de que Bolsonaro vai precisar negociar para ter maioria no Congresso. Bolsonaro passou mais de trinta anos no parlamento e sabe que o tipo de governo que ele escolheu e que o povo impôs (o pregado por Montesquieu!) abomina tal idéia. Tem que enviar as propostas às quais tem direito, comunicá-las ao povo e agir com a devida autoridade e responsabilidade.
No plano internacional aparentemente ficou isolado, com grande apoio apenas dos EUA e destes poucos países que enviaram seus chefes de estado. Mas devemos levar em conta o fato de que na virada de ano poucos chefes poderiam vir mesmo. Trump certamente viria se não fossem os problemas orçamentários (pediriam a cabeça dele se viesse!). Netanyahu está todo complicado lá na política de Israel, mas mesmo assim veio, distribuiu sorriso "a balde", e fez a festa mesmo, tanto aqui como em Israel. É impossível dizerem que Bibi não fez das "tripas coração" para construir uma agenda positiva para Israel no plano diplomático. Afinal, todos em Israel, sabem das dificuldades atuais, pois o Irã cresce e, até os tiros contra eles na Síria, estão ficando cada vez mais complicados.
A Primeira Dama parece que trabalha em cerimonial há anos, até o Bibi perdeu para ela neste quesito, pois distribuiu sorrisos sem parar e usou sua habilidade profissional (LIBRAS) para conseguir uma empatia perfeita com os espectadores. Parece que gosta de recepcionar pessoas, estava muito à vontade, tem tudo para ser a melhor que já tivemos. Mas voltemos à política externa.
EUA e Israel têm tudo o que o Brasil precisa. E estes países estão precisando muito, tal como o Brasil, de terem parcerias reais, e não as muitas e fictícias que o PT estabeleceu a alto custo. Evo Morales foi altamente inteligente, será chamado para resolver todos impasses de agora em diante. E o Paraguai, mesmo começando com a letra P, foi primeiro a ser prestigiado, indicando que a nova diplomacia já está em ação.