quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A saída de Mattis

Durante a crise com a Coréia do Norte, Mattis, agindo de forma muito racional e altamente profissional, em conjunção com os militares nortecoreanos, salvaram o Mundo. Pela primeira vez na história, os militares realmente se impuseram sobre os políticos e disseram claramente que não faríam uma guerra que lhes havia sido ordenada para fazer. Mattis entra para a história com esta grande façanha. É óbvio que constitui uma perda para o Governo Trump. Mais uma vez, agiu racionalmente, obedecendo as suas intuições de soldado. Mas Trump, também não está errado, se olharmos para a realidade americana como um todo. EUA é uma nação a dever mais de 20 trilhões de dólares e tem como quase única vantagem em relação a esta dívida pública monstruosa, poder fazer dólares. Mas se pagar a dívida desta forma, inflaciona os EUA e todo o Mundo, quebrando tudo. Trump está na difícil missão de organizar a economia americana, e isto parece implicar em diminuir gastos com militarismos geopolíticos. O bom senso também diz que fazer guerra com a Venezuela, aparelhada pela Rússia e pela China, também não é bom negócio. Com comunismo ou sem comunismo na Venezuela, o melhor para a economia dos EUA é continuar o comércio bem sucedido que sempre teve com o país caribenho. EUA tem que ser parceiro real dos países americanos, com liderança, mas sem arrogância alguma.

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