DEMOCRACIA IMPLICA CONVIVÊNCIA COM OS CONTRÁRIOS
Alguns pensam ser complicada uma gestão onde um pró-reitor seja adversário do Reitor. Isto é um erro pois, na administração pública de uma república, o mote não é a vontade pessoal. Se, por exemplo, formos eleitos e imediatamente um adversário for eleito pró-reitor (nossa proposta é de eleições imediatas), para o Povo isto será bom, pois aquele estará nos fiscalizando. Teremos um motivo a mais para não "pisarmos na bola". Ser adversário não é razão para agir fora da lei, da moralidade e do decoro. Já trabalhamos uma vez em tal situação, quando fomos a uma conferência junto ao Conselho Federal de Educação - CFE para apresentar os cursos de licenciatura do IFPI. A ex-diretora Rita Martins (hoje a "sabedoria vivida" dela nos aproxima) sabia que eu não iria boicotá-la. E tudo correu bem.
FISCALIZAÇÃO E BUROCRACIA
A fiscalização deve ser mais forte entre os comissionados, pois oferecem maiores riscos aos desvios, conforme aprendemos na Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Aos demais, que conduzem o dia-a-dia da instituição, a ênfase deve ser nas condições de trabalho. Mormente na educação, onde a liberdade, a tranquilidade e a paz de espírito devem reinar. Não aceitaremos excessos de reuniões e de preenchimentos de formulários pois, trabalhadores em educação, não são burocratas típicos.
ERROS
Julgo que nós do Campus Teresina Central erramos feio quando não elegemos Hélio Maia Queiroz para Diretor Geral. E estamos sofrendo, há muito tempo, as consequências desse erro. Não podemos repeti-lo nem continuar nele.
Eu não iria me candidatar, mas quando notei que os candidatos seriam apenas os meus atuais adversários, cuidei logo de ajeitar a documentação. A oposição verdadeira é a parte mais nobre da democracia e não pode ser simplesmente um rebento momentâneo das brigas internas pelo poder. Não convém haver excesso de rebentos de um mesmo tronco, sob pena de ficarmos arrebentados. O professor Paulo Henrique foi nosso Secretário Geral quando presidimos o SINDIFPI (chamava-se SINDCEFET-PI/S.SIND) e como nós, tem experiência. O problema é o estilo político adotado por ele, o qual dificulta a sua administração, a qual fica engessada. Pelos critérios técnicos de meritocracia que estabeleceremos (caso sejamos eleitos) para as eleições nas pró-reitorias, Paulo Borges, por exemplo, dificilmente poderá se eleger ao cargo que hoje ocupa. Votar em Renato Sérgio e em Vilson Rego é problemático, pois as rupturas deles com a atual gestão vêm de problemas lá do PRONATEC. Deverá haver transparência total em relação a esta questão para que a nossa comunidade, em momento tão difícil como o que vivemos, os eleja. Os professores Lossian e Paulo Henrique levam a vantagem de já serem conhecidos dos eleitores em eleições passadas. A grande dificuldade do candidato Lossian será convencer os eleitores da relevância de suas propostas.
OPINIÃO
Nesta eleição a nossa candidatura, a qual é uma continuação da que propomos há quatro anos, está fortalecida com o apoio de muitos simpatizantes dos nossos sindicatos e associações. É uma candidatura forte que concorre com a pretensão firme de vencer. Não pedimos dinheiro a ninguém, pois pretendemos usar fortemente a internet. Os sindicatos pediram debates e aguardamos ansiosamente por eles, pois sabemos que tanto a nossa escrita como a nossa voz, são fortes. A cada dia novas pessoas aderem ao nosso programa. Brevemente anunciaremos um apoio decisivo para a nossa vitória.