segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Cunha sente o peso da Democracia: a vidinha das aparências

A grande dificuldade em acompanhar a política brasileira é que ela está sempre a nos surpreender. Por exemplo: se o Eduardo Cunha e esta Câmara são tão ruins como dizem, por que ele teve tão poucos votos ontem? 450 a 10! Meu Deus, ninguém esperava por este placar. Achei muito mais lógico os 7 a 0 da Alemanha. Um placar destes liquida até ameaças. Nunca vimos nada igual. O coitado do IvanValente (do PSOL) nem acreditou no resultado. Mas se fosse no escurinho do voto secreto... Huuummmm! Cunha teria sido mais bem votado! Era o que mais conhecia o Regimento. E agora é o que mais sabe o que é a Democracia!

sábado, 3 de setembro de 2016

Michel Temer e os institutos

Alguns colegas questionaram comigo acerca das possíveis mudanças nos cargos do governo relativamente aos institutos federais e às universidades, inclusive falando na volta das listas tríplices e outras coisas mais. O que temos a dizer sobre esta importante questão é que, em princípio, não existem motivos para preocupação. Os gestores atuais foram eleitos a partir de mandamento de lei federal. O que o novo Presidente poderá fazer, se quiser efetuar mudanças grandes, é enviar propostas ao Congresso Nacional. Mas isto dificilmente afetaria as atuais gestões. Michel Temer é um homem vindo diretamente do Mundo Jurídico, e tudo fará para que não ocorra nenhum problema em relação a esta questão. Obviamente existem entraves gerados pela disputa política recente que deverão ser resolvidos imediatamente. Mas os institutos não se enquadram neste perfil. A melhor política para Michel Temer, neste difícil momento, é manter a melhor cooperação possível com os institutos e as universidades. Está todo mundo de tacape na mão, e o país precisa fechar o ano pacificado. Itamar Franco seria um bom exemplo para Michel Temer seguir.





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Em jogo pouco disputado Brasil goleia a Dinamarca

Empata com o Iraque e goleia a Dinamarca por quadro a zero. Onde está a lógica? A única que vejo é a seguinte: a Dinamarca tinha pouca coisa a perder ganhando do Brasil. O que se viu foi um time com pouco apetite para o gol. Lembrou a estorinha do menino luxento. Se o Brasil tiver a sorte de ainda pegar a Dinamarca pela frente, espero vê-la jogar um pouco mais. E o Brasil também, pois o jogo de ontem foi muito fraco.

sábado, 6 de agosto de 2016

Pelé, Wanderley, Diego Hipólito e Sarah Menezes

PELÉ e WANDERLEY CORDEIRO DE LIMA: Ainda bem cedo profissionalizou-se e isto de certa forma o impediu de ser, também, atleta olímpico. No entanto, sua profissionalização permitiu que o mesmo ganhasse dinheiro e se tornasse uma pessoa rica, além de muito famosa. Por outro lado, Wanderley Cordeiro de Lima pouco ganhou de dinheiro, com o seu esporte. Além da fama, o reconhecimento e as condecorações, a coisa maior que ele ganhou mesmo foi uma boa saúde e uma consciência tranquila. É muito justo que tenha sido ele o maior homenageado destas olimpíadas do Rio de Janeiro. Nisto o COI não errou e, dificilmente poderia errar, pois Wanderley é quem foi condecorado com a medalha do Barão. O COI jamais poderia esquecer os seus símbolos maiores.
 
DIEGO HIPÓLITO: Este também tem se encaminhado em direção à maximização do espírito olímpico. Caiu de bunda e de todos os jeitos possíveis, tentando repetir nas olimpíadas as dificílimas coreografias de sua complexa dança olímpica. Enfim, conseguiu. Chorou copiosamente, como se existisse apenas ele neste universo. Não chorou para aparecer ou para mascarar qualquer emoção penosa ou dolorosa. Chorou sem conseguir dar explicação para o choro. "Consegui fazer a difícil coisa a qual me propuz a fazer durante estes anos todos. E consegui!". Isto é o espírito olímpico em sua maior dimensão. Não se acovardou, não buscou fazer o fácil, quis a superação de si mesmo e da Humanidade.
 
SARAH MENEZES: levou um azar danado. Primeiro por ter pegado logo uma judoca cubana na segunda rodada (os cubanos são surpreendentes!).  E ter cometido aquela falta, a qual é coisa que ela quase nunca faz. Mas acredito que ela conseguirá o bronze.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

A prisão de Eduardo Suplicy

:
 
SUPLICY: O conheci em situação análoga à que ele viveu ultimamente, com cachorros mordendo sua canela. É realmente um político diferenciado, um brasileiro justo e reverenciado por todos que o conhecem. É triste ver um homem assim, sendo arrastado por policiais, que obviamente não se sentem bem em fazer estas ações de despejo, as quais são sempre dolorosas. Se a ação do Suplicy evitou danos maiores, como ele afirma, todos só têm motivos para agradecer. No entanto, é necessário que todos entendam a situação complexa da polícia, que é obrigada a fazer o seu doloroso trabalho nestes momentos. O cumprimento honesto da legalidade é um legado cultural milenar que jamais deve ser desprezado. Sempre convém nos lembrarmos de Sócrates, o qual bebeu a cicuta para preservá-lo. Não devemos, jamais, nos insubordinarmos contra o cumprimento honesto da lei pelos agentes de polícia e sim, contra leis injustas, impunidades e ditaduras. É bacana ver um ex-senador, com 75 "anos nos couros" se candidatando a vereador de sua cidade. Este é o velho Suplicy, pelo qual nós sempre torcemos. Na próxima vez que for a São Paulo, o visitarei, pois sei que ele estará em seu gabinete na Câmara Municipal de São Paulo. O PT errou miseravelmente quando não o ajudou a se candidatar ao governo de São Paulo. Ele poderia até não ter sido eleito, mas certamente o PT estaria bem melhor se não tivesse cometido este erro.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

80 horas de serviço semanal é impossível no Brasil

Retirando-se apenas um dia de repouso semanal e 8 horas diárias para o trabalhador dormir, restam 6 x 16 horas. Subtraindo deste produto mais 2 horas diárias para o intervalo da refeição, sobram 84 horas. Portanto, o trabalhador só ficaria com 4 horas por semana para se deslocar de sua casa para o serviço durante a semana. Obviamente, deve ter havido algum problema de má comunicação ou interpretação. Ou equívoco, o qual está sendo "dilmisticamente" explorado.