sábado, 6 de agosto de 2016

Pelé, Wanderley, Diego Hipólito e Sarah Menezes

PELÉ e WANDERLEY CORDEIRO DE LIMA: Ainda bem cedo profissionalizou-se e isto de certa forma o impediu de ser, também, atleta olímpico. No entanto, sua profissionalização permitiu que o mesmo ganhasse dinheiro e se tornasse uma pessoa rica, além de muito famosa. Por outro lado, Wanderley Cordeiro de Lima pouco ganhou de dinheiro, com o seu esporte. Além da fama, o reconhecimento e as condecorações, a coisa maior que ele ganhou mesmo foi uma boa saúde e uma consciência tranquila. É muito justo que tenha sido ele o maior homenageado destas olimpíadas do Rio de Janeiro. Nisto o COI não errou e, dificilmente poderia errar, pois Wanderley é quem foi condecorado com a medalha do Barão. O COI jamais poderia esquecer os seus símbolos maiores.
 
DIEGO HIPÓLITO: Este também tem se encaminhado em direção à maximização do espírito olímpico. Caiu de bunda e de todos os jeitos possíveis, tentando repetir nas olimpíadas as dificílimas coreografias de sua complexa dança olímpica. Enfim, conseguiu. Chorou copiosamente, como se existisse apenas ele neste universo. Não chorou para aparecer ou para mascarar qualquer emoção penosa ou dolorosa. Chorou sem conseguir dar explicação para o choro. "Consegui fazer a difícil coisa a qual me propuz a fazer durante estes anos todos. E consegui!". Isto é o espírito olímpico em sua maior dimensão. Não se acovardou, não buscou fazer o fácil, quis a superação de si mesmo e da Humanidade.
 
SARAH MENEZES: levou um azar danado. Primeiro por ter pegado logo uma judoca cubana na segunda rodada (os cubanos são surpreendentes!).  E ter cometido aquela falta, a qual é coisa que ela quase nunca faz. Mas acredito que ela conseguirá o bronze.

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