As estripulias políticas do Brasil atual

Não é mistério para ninguém que a China precisa do Brasil para tocar a sua indústria e também colocar comida na boca do povo de lá. As razões são diversas, talvez contingenciais, mas são reais. Nestes anos, Brasil e China se transformaram em dois grandes parceiros comerciais a nível mundial. Bolsonaro entrou com uma política externa unilateral que forçou a China, e de quebra os países árabes, a se armarem plenamente contra esta unilateralidade. Isso é coisa muito mais forte do que ideologias, vimos amostra expressiva no caso da tentativa de transferência da embaixada brasileira para Jerusalém. É óbvio que a China, o país credor do Mundo (têm dinheiro sobrando!), armaria uma forte estrutura diplomática e também de pressão política, pois todos os impérios são assim. O Mourão ainda alertou Bolsonaro para o problema. O Biden está no sufoco tentando manter os democratas no poder e preservar o que restou de forte na estrutura vencedora em relação ao Trump (está difícil). A situação dele é péssima, pois nunca vi os EUA mandar soldado para ajudar a fugir! Mas a China só tem de muito bom a grana nas mãos do governo, pois está tendo pressões externas (litígios com os vizinhos!) e também internas (uigures e demais populações mulçumanas, Taiwan, etc.!). Sem contar que os EUA está estrategicamente, caladinho, organizando as forças dos aliados e tentando responsabilizar a China pela desgraça da Covid-19. E o restabelecimentos dos talibãs não será coisa sossegada para ninguém, mormente se começarem a a interferir na política interna dos países com minorias mulçumanas. Se já venceram o UK, a União Soviética e os EUA, porque terão medo de suas cabeças serem esmagadas contra a muralha da China!? Todo mundo pensava que o poderoso EUA ou a Rússia fossem conter o Erdogan ou o Exército do Egito. Os dois exércitos, mormente o do Erdogan, simplesmente arrebentaram e pronto! O mundo não está para amadores aventureiros ousados, cada um tá na sua, até os EUA não se mete mais em confusão de ninguém. A China, nunca se meteu, faz parte do "modus vivendi" dela.