segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Eleição e Férias

ELEIÇÕES E FÉRIAS
Já fiz manifestações formais em prol do fortalecimento das férias três vezes:
1) http://pyaugohy.blogspot.com.br/2012/06/quem-inventou-as-ferias-na-pagina-144.html
2) http://pyaugohy.blogspot.com.br/2012/07/ontem-tarde-dia-02-de-julho-de-2012.html
3) http://pyaugohy.blogspot.com.br/2017/01/candidatura-em-gozo-de-ferias-do-reitor.html

Conforme vocês podem ver, as férias não existiam. Fomos nós, os professores, que inventamos as férias. O que existia na antiguidade era o tal repouso semanal. Pelo fato delas existirem por mais de dois mil anos, alguns chegam a pensar que as férias são um bem que não corre risco de extinção. É claro que corre. Se nós trabalhadores da educação, que a inventamos, fragilizarmos as nossas férias, os políticos a levarão, no Mundo todo. De certa forma, nós que fomos candidatos, fragilizamos as férias. De certa forma, o candidato reitor sacrificou as suas férias em prol de nossas atividades. O correto seria que nada disso acontecesse. Quando atuamos no PARFOR durante nosssas férias, também estaremos fragilizando-as. Mas a grande verdade é que estamos caindo numa cilada que até certo ponto, nós mesmos armamos. A nossa procuradora, a qual é uma jurista com excepcional experiência, simplesmente não viu norma que permitisse considerar a eleição como atividade laboral. O próprio candidato reitor, que pensou na eleição mais do que todos nós, talvez tenha ficado em dificuldades em relação a esta lacuna na normatização (nas eleições partidárias existe a licença!). Todos nós somos empurrados a 'trabalhar" nas eleições. Não temos as regalias dos políticos, só as obrigações.

OPOSIÇÃO AO REITOR
A nossa oposição não existe no sentido de desconstruir ninguém. Para ser sincero, entre nós que somos servidores públicos e "soldados" em prol do Povo, a nós cabe a séria missão de estarmos à disposição do Reitor para auxiliá-lo em tudo o que for benéfico para o Povo. Ninguém tem obrigação de cumprir ordem errada, mas as certas, as missões legais para as quais formos chamados, temos a obrigação de cumprir com a máxima fidelidade. Nossa situação é muito diferente da do político partidário que, via de regra, pode se dar ao luxo de recusar os chamamentos do eleito. Nós, não. Se o Reitor me chamar para uma comissão, sou obrigado a ir. Se o Reitor me nomear para ocupar algum cargo, posso até não querer, mas se o mesmo julgar que tal fato é necessário, sou obrigado a ir. Para mim a oposição feroz só faz sentido na própria eleição, pois estamos todos irmanados com a obrigação de servirmos ao Povo da forma mais coesa possível, pois somos os servidores do Povo sob as ordens do Reitor. E o Reitor é o eleito, mas, em princípio, ele é qualquer um de nós. E eu digo que ele tem a obrigação moral, ética e técnica de ser melhor nesta gestão do que foi na anterior. Tudo farei para que isto ocorra, pois é nosso desejo que nossos reitores (todos!) sejam bons o suficiente para que em futuro breve eles ocupem as vagas usualmente ocupadas por políticos que não estão à altura das dificuldades pelas quais passa o Brasil.

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