terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Está havendo pouco interesse pela eleição do IFPI?

Saiu o rol dos candidatos a reitor e diretores gerais dos campi do IFPI. Uma eleição feita às pressas devido aos atrasos (em São Paulo, por exemplo, o Código Eleitoral foi feito no primeiro semestre), sem segundo turno e quase toda organizada no recesso de natal, causou esta anomalia. Nunca vi coisa igual. Foi muito triste o que ocorreu, nos campi. Para reitor, houve certa normalidade, apesar da ausência de candidatos que usualmente participavam do pleito, como é o caso do Professor Ayrton Vasconcelos e do Professor Brandim. Deste último, muitos colegas não esperavam candidatura este ano. Mas a ausência do Professor Ayrton Vasconcelos surpreendeu a todos nós. O que ocorreu poderá tirar votos do reitor atual, pois uma tentativa de reeleição mais participativa seria demonstração de melhor administração e ânimo das pessoas com a mesma. Espero que a própria eleição adquira moto próprio e cresça o interesse pela mesma depois do início das aulas. Veja a seguir, os candidatos: http://libra.ifpi.edu.br/noticias/publicada-lista-provisoria-de-candidatos-a-reitor-e-diretores-gerais/lista-provisoria

ADENDO (Em 29/12/2016). A nossa preocupação acima manifestada terá sido apenas aparente, caso o problema se deva à existência de apenas uma quantidade minúscula de possíveis candidatos, decorrente da restrição imposta pela Lei de Criação dos Institutos. Se for este o caso, convém ao Reitor em exercício, estabelecer uma nota de esclarecimento à comunidade, para que os demais eleitores não fiquem alarmados como nós.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

China fabrica jumento guerreiro robótico

A coisa é assustadora. Se ainda não concordas comigo, pense num coice de um bicho deste.

China mostra robôs biomórficos
https://br.sputniknews.com/defesa/201612187207267-china-robo-biomorfico-video/

Professor Lossian já inscreveu sua candidatura para Reitor do IFPI

Professor Lossian

Hoje por volta das 15 horas eu fiz minha inscrição de candidatura para Reitor do IFPI no quadriênio 2017-2020. Tive o prazer de ver alguns técnicos administrativos dizerem que votariam em mim. Foi muita sorte pois, na maioria das vezes, ocorre exatamente o contrário, o candidato é que promete. Para mim esta eleição não poderia ter iniciado melhor. 

Crises políticas de coalizão no IFPI


Fui ontem ao jantar natalino promovido pela Associação dos Servidores do IFPI. Lá, senti que a eleição começou de fato. Não vi nos candidatos que por lá estiveram, nenhum canto de vitória. Estavam todos muito inseguros. E me lembrei do tempo que vivi na UnB em companhia das geniais palestras de Sérgio Abranches (o auditório ficava próximo de minha sala, no "Minhocão"), que naquela época esboçava a sua bela teoria sobre as crises políticas no presidencialismo de coalizão brasileiro. Diz ele em vários pontos (veja o artigo https://www.academia.edu/19768666/Crises_pol%C3%ADticas_no_presidencialismo_de_coaliz%C3%A3o):

"Cisões internas e a instabilidade a elas inerentes são naturais em qualquer governo de coalizão, embora adquiram contornos mais graves em épocas de crise. Requerem, portanto, uma série de mecanismos institucionais e políticos que regulem este conflito, promovam soluções parciais e estabilizem a aliança, mediante acordos setoriais de ampla legitimidade."

"A coalizão pode romper-se de duas maneiras: 1) pelo abandono dos parceiros menores, situação na qual o presidente passa a contar praticamente apenas com seu partido e é forçado a alinhar-se com suas posições majoritárias; 2) ou pelo rompimento do presidente com seu partido ou com o partido majoritário da coalizão, que o deixa em solitário convívio com frações minoritárias. A situação presidencial se agrava se o presidente é estranho aos quadros do partido do qual necessita para estabilizar sua posição de governança".

"Desenhei hipóteses, em caso de ruptura do "pacto de poder" do qual o presidente derivava sua coalizão, em cenários "desviantes" da normalidade institucional. O primeiro, de instabilidade crônica, em que "o presidente torna-se cativo da vontade de seu partido, [ou do partido-pivô] delegando sua própria autoridade - situação de equilíbrio precário e de alto risco para a própria estabilidade da ordem democrática". O outro, em que o presidente resolveria "confrontar o parlamento e afirmar sua autoridade numa atitude bonapartista ou cesarista altamente prejudicial à normalidade democrática".

"o nó górdio" do presidencialismo de coalizão é a propensão à instabilidade, de alto risco, e cuja determinação tem como elemento principal o desempenho corrente do governo e, secundariamente, sua disposição de respeitar estritamente os pontos considerados inegociáveis, os quais nem sempre são explícita e coerentemente fixados na fase de formação da coalizão.

"A rivalidade entre os parceiros passa a afetar o núcleo central do governo. Surgem outras forças com relativo poder de atração na coalizão e na oposição. A rivalidade entre os parceiros transborda para pontos não-negociáveis, provocando crises de relacionamento e espasmos de paralisia decisória e legislativa".

É impressionante o modo como vimos estas coisas ocorrerem na gestão anterior do IFPI. E agora vemos a repetição na atual gestão em nossa Reitoria. Em relação à atual crise de gestão no Campus Teresina Central, a teoria de Abranches se aplica de forma plena. Na época nós julgávamos que tanto eu quanto Abranches pensávamos que matemática e política fossem coisas muito distintas. Após tantos prognósticos "matematicamente precisos" deste genial matemático das ciências sociais, não penso mais assim. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Maradona - animal em extinção

Diego Armando Maradona com animal morto, em Dubai
http://veja.abril.com.br/esporte/maradona-e-flagrado-cacando-animal-em-extincao/

O problema é que o próprio Maradona também está em extinção, pois não existem mais jogadores habilidosos como ele. Agora, ele está desenvolvendo novas habilidades. Parece até que vem é de uma festa.

COMISSÃO ELEITORAL: corrijam se julgarem necessário

Estar numa comissão eleitoral é tarefa espinhosa. Além de ter muitas preocupações com os problemas concretos, ainda existe o problema teórico da complexa elaboração das normas. Exatamente por isso, é bom ir melhorando as que já foram feitas, pois começar do zero é difícil e perigoso. Nós percebemos que nesta eleição trabalharam em cima do edital anterior, fazendo algumas alterações. Tiraram o segundo turno (porquê?) e não estabeleceram, tal como houve na anterior, um calendário de debates. Creio que os candidatos com boa oratória perdem com os debates, sejam eles de situação ou de oposição.

No entanto, quero alertar a Comissão para a seguinte dificuldade de entendimento: o Art 142 da Lei 8.112 diz respeito aos prazos de prescrição. Diz ele:

Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:
      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
        II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
        III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
         § 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
       § 2o  Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.
     § 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
        § 4o  Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
                                  FONTE: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm