O Presidente da Tazânia, John Magufuli, acaba de entrar para a história de modo incrível, para um mundo corrupto em decadência: ele está demitindo 10.000 servidores que haviam falsificado seus títulos ao longo de suas vidas. Sejamos racionais! O Brasil tem cinco vezes mais pessoas do que a Tanzânia e, no ranking da corrupção, está muito à frente dela. Portanto, é de se esperar que se algo análogo ocorreresse aqui, mais de 50.000 seriam demitidos. Que horror!
domingo, 30 de abril de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Pyaugohy: A new generalization of the Pythagorean Theorem
Pyaugohy: A new generalization of the Pythagorean Theorem: http://www.stichting-pythagoras.nl/ (Pythagoras, Museo Capitolino Rome) Some people met me on the street and asked me about our generali...
A greve foi geral
As pouquíssimas lojas que abriram não venderam, salvo as lanchonetes, os bares e os restaurantes. Afinal, o povo não pode deixar de comer e beber, conforme me disse uma senhora dona de um bar-restaurante-lanchonete. Não adianta os políticos cantarem nenhum tipo de vitória, que vão continuar isto ou aquilo. O fato real é que a greve abala severamente os políticos. O Mundo todo está vendo que as coisas não estão se acomodando como deveríam. A própria embaixada americana (vi a nótícia no Lauro Jardim), já havia, acertadamente, previsto a força da greve ao alertar seus cidadãos em relação à mesma. Isto significa que eles estão tendo uma visão muito ampla da realidade brasileira (nem os russos fizeram esta boa previsão!). Quanto aos políticos brasileiros, continuam tendo uma visão neblinosa da estrada e só conseguem ver a Lava-Jato. E por falar nisso, esta não os poupou nem nesta greve geral, atingindo os seus satélites. Até Osmar Serraglio, um dos mais bem credenciados, acertou no remédio mas errou na dose ao fazer uma análise técnica e pouco política.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Guerra iminente na Coréia
Acabo de ler a nota do Estado Maior da Coréia do Norte acerca dos problemas bélicos com os EUA. É uma nota bastante dura em relação às políticas norte-americanas para a península coreana. Dura demais para um país isolado. E aí vem a pergunta incômoda para todos nós: estão realmente isolados? Veja parte do texto: "Nuestra reacción superintransigente frente a EE.UU. y sus satélites se dará sin piedad tomando como su meta el castigo destructivo que no tolerará la supervivência" (http://www.kcna.kp/kcna.user.article.retrieveNewsViewInfoList.kcmsf#this). Atacar a infraestrutura bélica da Coréia do Norte não é e nunca foi problema para as superiores forças estadunidenses. O grande problema é evitar ou administrar o caos subsequente. Evitar parece impossível pois, devido à pouca distância, militares norte-coreanos poderão estar atirando nas ruas de Seul em poucas horas. E os escudos americanos não têm garantia absoluta de que não seriam atingidos. Ou seja, não há garantia de uma guerra fácil para os EUA e a Coréia do Sul. Esta guerra seria devastadora para a Coréia como um todo. Após a hecatombe, restaria quem para ocupar os destroços? Certamente não seriam as tropas americanas ou sul coreanas. Esta guerra pode ser uma péssima coisa para todos. Sun Tzu, nascido a poucos quilômetros de Pyongyong, dizia que guerra é coisa muito séria para os estados, e que eles devem fazer as contas financeiras antes de entrar nelas para depois não chorarem o leite derramado.
terça-feira, 11 de abril de 2017
Bolsonaro vive um bom momento
Fonte: Portal AZ
Entrei na sala de aula e os alunos me perguntaram se eu iria ao último "pré-comício" de Jair Bolsonaro em Teresina-PI. Fiquei surpreso com isto, pois nunca havia acontecido comigo uma tal pergunta. O forte dele é o fato de estar na política há muitos anos e não ter histórico conhecido do mal que mais nos assola: a corrupção, seja a passiva ou a ativa. Mas se ele realmente quiser ser eleito, terá de conter a língua, sem moderá-la demais. Isto é coisa difícil, cuja falta tem derrubado muitos candidatos. Mil e quinhentas pessoas, a maioria jovens, não é pouca coisa (https://www.youtube.com/watch?v=Xod5dA38s6g).
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Renan, o líder das oposições!
Aqui no Piauí rústico de mãe preta e pai João, conforme diz poesia, a gente diz: "só no oi da piaba!". De fato, o olho da piaba, tal como a política brasileira, esconde muitos mistérios. E o maior deles é haver razão para Renan, cercado de processos por todos os lados, agora, ser chamado de líder das oposições! Que oposição é esta, meu Deus!?
domingo, 2 de abril de 2017
Ciência sem Fronteiras acabou?
Educação é coisa para todos. Produção científica de nível elevado e competitiva, é algo para poucos. De fato, nem todos têm inteligência ou esforço suficiente para serem cientistas de verdade. E a genialidade (que é a maior das cargas pesadas que Deus concede ao homem!) merece uma proteção que países como o nosso estão longe de poder dar. E outros estados que faziam isto, estão em vias de não mais poderem oferecer. Países violentos, cheios de vagabundos ladrões e pilantras de toda espécie administrando, jamais serão capazes de proteger a genialidade ou oferecer condições para a ciência verdadeira florescer. Mendonça está certo ao dizer que o programa sem fronteiras não tinha uma meta muito objetiva e era caro. De fato, 10.000,00 reais por mês por aluno era muito dinheiro mesmo, para os resultados apresentados (eu, professor e cientista, custo menos que um aluno destes. E ainda estou criando meus filhos!). Mormente se levarmos em conta o fato de que só eram selecionados alunos com boas notas. E a ciência que eles produziram? Dizem que foi pouca. Seria mais negócio aplicar este dinheiro na proteção dos jovens cientistas que já existem no momento, aqui no Brasil. Ou aplicar na educação das crianças, conforme fala Mendonça. Espero que este ministro da educação, que estudou graduação em Harvard, faça com que este dinheiro ainda fique no MEC. Pelo menos isto, é o que espero. Em 2014 viajei a Cuba, onde apresentei a prova de que Al Biruni poderia ter medido o achatamento da Terra experimentalmente caso os árabes de sua época fizessem medições de ângulo com precisão de 28 segundos. Em 2014, tal como hoje, não existia meios certos de um aluno conseguir apresentar um trabalho num congresso no exterior, por mais avançado que fosse o centro de pesquisa, e tomei conhecimento disto em Cuba. Mas há bem pouco tempo havia o ciência sem fronteiras, uma propaganda petista que mandava alguns alunos viajarem um ano para EUA e Europa sem ter a obrigação prévia de agirem como cientistas (até onde eu saiba, não havia necessidade de o aluno ter feito trabalhos científicos relevantes! Me lembro que deviam ter notas altas e sem reprovações!). Devia ter outro nome, um programa assim. Aqui não vai crítica alguma aos alunos, que nada têm a ver com as maquinações eleitorais. Na UFPI andaram ajudando alunos cientistas através das sobras de bolsas que eram para outras modalidades. Acabaram miseravelmente com estas bolsas, com a ascenção do tal ciência sem fronteiras. Agora, dizem que Aloísio Mercadante anda reclamando (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/288288/Mercadante-fim-do-Ciência-Sem-Fronteiras-é-“retrocesso-inaceitável”.htm). Em relação à ciência, o que os políticos deviam fazer primeiro com o dinheiro dos impostos era proteger os alunos cientistas que já existem no Brasil. Mas isto é muito difícil ocorrer, pois ciência jamais foi valor para muitos deles.
Mercadante ainda têm a ousadia de afirmar:
Mercadante ainda têm a ousadia de afirmar:
"mais uma vez, a sociedade paga pelos retrocessos e desmandos na educação. Sofrem, principalmente, os mais pobres que, em razão da renda, dificilmente terão a oportunidade de estudar no exterior, como faziam com o suporte do Ciência Sem Fronteiras". "Dos alunos que participaram do Ciência Sem Fronteiras, 26,4% são negros; 25% são jovens de famílias com renda até três salários mínimos; e mais da metade são de famílias com renda de até seis salários mínimos. Nunca tiveram essa oportunidade" [http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/288288/Mercadante-fim-do-Ciência-Sem-Fronteiras-é-“retrocesso-inaceitável”.htm].
Assinar:
Postagens (Atom)