Não existe ética gay saudável imposta contra o resto da Humanidade. Nem mesmo de grupinho algum contra outros e nem mesmo de um ser humano individual contra outro. É um fenômeno exclusivamente educacional finalístico atrelado aos resultados pretendidos. Só professores são capazes do pleno exercício do fenômeno ético. A ética não está no que fazemos e sim na nossa pretensão na conjuntura dos fatos. Qualquer fato isolado, jamais dará a verdadeira dimensão do fenômeno ético. Ser ético não significa obrigatoriamente ser justo e, nem mesmo, ser bondoso, é algo mais complexo. Ser ético significa ser capaz de sacrifícios, mandar Kant e todos os filósofos à merda, se preciso, para atingir o fim, o equilíbrio necessário para a eliminação de qualquer tipo de mal. Dar a outra face não é obrigatoriamente ético e, muito menos agir de modo a tornar nosso procedimento universal. O importante mesmo é que a nossa aula ética seja boa e dela resulte o fim ético pretendido. Quanto à questão das mentiras, Kant e Benjamim Constant dizem muitas bobagens. O Mundo não aguentaria um mês só com verdades e, a explicação, é probabilisticamente simples: a verdade é determinante e impositiva, pois é única, enquanto a mentira é infinitamente variada. A probabilidade da mentira é 1 e a da verdade, sempre zero. A mentira em si mesma, não é boa, nem má, ela está totalmente desvinculada do fenômeno ético. Se torna ingrediente do caldo antiético quando é alimento para a hipocrisia, a qual é a sublimação do fenômeno antiético. Parecer bonzinho aos olhos dos iludidos, para tirar proveito, é seu principal mote. Nesses, casos, Jesus Cristo, um grande professor de ética, deixou muito claro, nesses casos, só pau na moleira dos hipócritas.