Para todos os efeitos, os EUA têm uma guerra ainda não decidida com a Coréia do Norte. E o grande problema de médio e longo prazo é: se continuar como está, a Coréia do Norte tende a ampliar o seu poderio nuclear. Quando a Coréia do Norte tiver uma quantidade suficiente de bombas atômicas e mísseis velozes, tornar-se-á uma ameaça para qualquer país, e simplesmente fará parte do chamado clube atômico. Os EUA terão que conversar com eles de igual para igual, como se diz na linguagem popular. Afinal, que diferença faz entre 100 bombas atômicas da Coréia e 2000 dos EUA, se 100 já é mais do que suficiente para aniquilar boa parte do Mundo? A política dos diversos governos americanos ao longo destes últimos 70 anos não deveria ter permitido esta perigosa situação na qual nos encontramos. Mas a grande verdade é que enquanto a situação estiver tal como está, os EUA estarão em vantagem, pois estão lá, e mais fortes. O x do problema é a Coréia do Norte se armar cada vez mais, até atingir centenas de bombas atômicas e mísseis. E por incrível que pareça, ela só precisa construir estes dois tipos de armas, para se tornar terrivelmente perigosa. E esta tecnologia, parece que eles já têm. E o pior de tudo, é que ninguém aponta uma solução para o impasse. Trump parece estar certo quando diz que não adianta mais falar com as lideranças da Coréia do Norte. De fato, eles parecem irredutíveis em relação à conservação do poder nortecoreano como fator único de reunificação do país. Eu vou morrer e este jogo de paciência continuará.