O Ministério das Relações Exteriores da Rússia aconselhou os seus cidadãos a não viajarem para o exterior, e em especial para qualquer país que tenha feito acordo de extradição com os EUA (http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_09_02/ministerio-do-exterior-aconselha-russos-a-nao-ir-ao-exterior-4598/?bottom=news). Isto é um péssimo sinal.
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/08/iK5_ZEJikUeY.jpg
Os EUA, segundo eles pensam, estariam apenas interessados em bombardear a infra-estrutura militar e econômica do governo de Assad, deixando os rebeldes na marca do pênalti. Tal como fizeram na Líbia. Em decorrência do terreno acidentado da Síria, a situação exige muito mais dinheiro. Além disso, como a Rússia está no porto de Tartus, o regime de Assad deve estar muito menos vulnerável do que a Líbia no que diz respeito a sistemas de defesa contra aviões. No entanto, nada poderá fazer contra ataque por parte dos porta-aviões posicionados na costa. No entanto, diferentemente do que ocorreu na Líbia, na Síria podem existir bases protegidas sob as montanhas. Neste caso, haveria uma difícil situação para quaisquer agressores, a menos que os rebeldes estejam muito mais fortes do que o que até agora se supõe. Em tal cenário, destruiriam Damasco e algumas outras cidades, com muita morte. Mas com o exército intacto, os EUA só teríam mesmo extremo ódio de toda a população. Assad e os líderes do Irã se fortaleceriam aos olhos do Mundo, principalmente dos árabes. Os regimes absolutistas da região teríam que se militarizar de modo extremo e os militares tomaríam o poder, pressionados pelas populações. Se Assad morrer com seu exército de 110 mil homens intactos, com o apoio da China e Rússia, outro o substituiria nas mesmas condições. Mas o mais importante ninguém explica: porque estaríam tão interessados em dominar a Síria? São três as hipóteses que considero:
1. Futilidade: não se iludam, isto ocorre muito, apesar de Sun Tzu tanto ter falado que jamais se deve fazer guerra sem pensar muito antes (é por isto que os chineses, que leram os originais, não gostam de entrar nelas!). Mas a vaidade, alimentada pela ambição e poder conduzem facilmente a elas;
2. Equívocos e ambições pelo controle do poder no Oriente Médio, visando enfraquecer o regime ascendente dos iranianos;
3. Estratégias de controle das jazidas de petróleo do Irã e controle comercial das mesmas.
Rezo para que esteja ocorrendo 1 ou 2, pois 3 levaria fatalmente a uma guerra de grandes proporções, pois um Irã numa situação anterior à revolução islâmica é algo inadmissível pela Rússia, China e Índia. Em tal situação, russo perderia a frieza e, até chinês, ficaria enfezado. Doeria tanto no no bolso deles, que correriam o risco de fazerem churrasco de gato, sapato e vaca, inclusive as sagradas.
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/08/iK5_ZEJikUeY.jpg
Os EUA, segundo eles pensam, estariam apenas interessados em bombardear a infra-estrutura militar e econômica do governo de Assad, deixando os rebeldes na marca do pênalti. Tal como fizeram na Líbia. Em decorrência do terreno acidentado da Síria, a situação exige muito mais dinheiro. Além disso, como a Rússia está no porto de Tartus, o regime de Assad deve estar muito menos vulnerável do que a Líbia no que diz respeito a sistemas de defesa contra aviões. No entanto, nada poderá fazer contra ataque por parte dos porta-aviões posicionados na costa. No entanto, diferentemente do que ocorreu na Líbia, na Síria podem existir bases protegidas sob as montanhas. Neste caso, haveria uma difícil situação para quaisquer agressores, a menos que os rebeldes estejam muito mais fortes do que o que até agora se supõe. Em tal cenário, destruiriam Damasco e algumas outras cidades, com muita morte. Mas com o exército intacto, os EUA só teríam mesmo extremo ódio de toda a população. Assad e os líderes do Irã se fortaleceriam aos olhos do Mundo, principalmente dos árabes. Os regimes absolutistas da região teríam que se militarizar de modo extremo e os militares tomaríam o poder, pressionados pelas populações. Se Assad morrer com seu exército de 110 mil homens intactos, com o apoio da China e Rússia, outro o substituiria nas mesmas condições. Mas o mais importante ninguém explica: porque estaríam tão interessados em dominar a Síria? São três as hipóteses que considero:
1. Futilidade: não se iludam, isto ocorre muito, apesar de Sun Tzu tanto ter falado que jamais se deve fazer guerra sem pensar muito antes (é por isto que os chineses, que leram os originais, não gostam de entrar nelas!). Mas a vaidade, alimentada pela ambição e poder conduzem facilmente a elas;
2. Equívocos e ambições pelo controle do poder no Oriente Médio, visando enfraquecer o regime ascendente dos iranianos;
3. Estratégias de controle das jazidas de petróleo do Irã e controle comercial das mesmas.
Rezo para que esteja ocorrendo 1 ou 2, pois 3 levaria fatalmente a uma guerra de grandes proporções, pois um Irã numa situação anterior à revolução islâmica é algo inadmissível pela Rússia, China e Índia. Em tal situação, russo perderia a frieza e, até chinês, ficaria enfezado. Doeria tanto no no bolso deles, que correriam o risco de fazerem churrasco de gato, sapato e vaca, inclusive as sagradas.