Dizem que é judeu e foi um diplomata estadista entusiasta dos EUA. Hoje, praticamente, já não existem no poder, estadistas, mais parecem gerentes de empresários. Kissinger era do tempo dos estadistas querendo construir estados nacionais, e os EUA era o exemplo maior. Tempo no qual uma margem de lucro pequena forçava uma grande produção. A tensão entre EUA e China era máxima, esta teria espionado a confecção da bomba atômica americana, era espião pra todo lado, etc. e tal. Dizem as lendas urbanas que a cúpula chinesa havia autorizado qualquer chinês a matar qualquer americano na China. "Mas doutor, isso tá errado!", teria argumentado o assessor jurídico de Mao, e este, muito preocupado com a segurança, teria respondido: e o que é que um americano, nessas condições, vem fazer aqui? Bem, essa foi a situação por muito tempo, até que HENRY KISSINGER foi destacado para fazer as pazes com a China. É homem muito culto, conhecedor da história dos povos, nações e estados. Se aprendeu chinês (talvez leve o segredo para o túmulo!), não sei, mas Mao se deu muito bem com ele e os EUA fez a paz, até reconheceu a Teoria de uma só China. O vacilo americano (recente) foi estimular a transferência de tecnologia e mão de obra qualificada, do Mundo todo, para a China, em troca de lucro fácil. Mas nisso, Kissinger não tem nenhuma culpa. Kissinger também reconheceu em 2014 o vínculo umbilical entre Rússia e Criméia. Kissinger nunca foi de mentir para fazer Diplomacia. Conhece os fatos históricos e os usa como meio de construção do consenso possível. E a melhor coisa que as lideranças ocidentais deveriam fazer era ouvir Kissinger.
sábado, 27 de maio de 2023
HENRY KISSINGER: hoje, 100 anos de vida!
segunda-feira, 8 de maio de 2023
Kenard Kruel está Hospitalizado em Frente ao Corpo de Bombeiros em Teresina-Piauí
Estou nesse momento aqui na Santa Casa de Teresina-PI, no hospital São Marcos, sem fins lucrativos, herdeiro de fato e de direito das imperiais santas casas. Eu mesmo, nunca contribuí diretamente, mas meus ancestrais colaboraram muito para as antigas santas casas. Mas isso hoje é, mais, história. E a história me trouxe aqui, pois vim na expectativa de ver meu colega Kenard Kruel. Kenard foi o jornalista, o qual dizem ter sido preso nos anos 1990 durante uma revolta estudantil contra o mal serviço de transporte na UFPI. Eu mesmo não o vi preso, vi a minha irmã Lujan Maria Bacelar de Miranda e sua colega Mirtes Sá, de cujas prisões os repentistas fizeram um cordel. Eu próprio fui um dos que primeiro iniciou, nas proximidades do DCE, a reclamação contra o mal serviço (e era péssimo mesmo, hoje está muito melhor!), dá qual se espalhou a revolta. E falavam que teriam machucado o Kenard, o qual era, salvo melhor juízo, Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Piauí. Foi uma grande polêmica e eu, se já não fosse mestre em Teoria do Caos (Movimentos Caóticos na Dinâmica do Pêndulo Simples, UFPE, 1992), me sentiria culpado pelo sofrimento do Kenard. Mas o fato, é que o Kenard escapou e continuou como tem sido até agora, ínclito.
Décadas se passaram e, um belo dia, recebi um telefonema do Kenard, sob o patrocínio de Dona Genovefa Aguiar (Dona Genú, filha do governador Eurípedes de Aguiar!). Kenard estava a auxiliar Dona Genu a fazer a sua autobiografia e precisaram de mim para contar um pouco a história da Serra Negra, fazenda muito importante para os ancestrais dela. Ambos, ficaram bons amigos meus e, inclusive, me citaram no livro (o livro ficou subjudice!) autobiográfico, fato que honra a mim e meus familiares, mormente os Bacelar descendentes de Luis Carlos da Serra Negra. Kenard também deu para mim um livro seu sobre a História do Piauí. Dona Genú faleceu e não fui ao velório, e nem ao sepultamento.
Hoje pela manhã tomei conhecimento da situação de saúde do Kenard, hospitalizado aqui no Hospital São Marcos. Kenard é um intelectual cuja grandeza, sob todos os aspectos, dispensa comentários meus. A maneira singela que acho para falar dele é dizendo que sou seu fã, tal como era de Dona Genú.