Semana passada, Ali foi sagrado em Cancun o "Rei do Boxe". Entendemos que ele merece este título não só pelos golpes que deu e recebeu no ringue, mas principalmente pelos golpes que deu e recebeu nas lutas contra o racismo e o imperialismo.
Ele é um ponto de máximo na história da Diáspora Africana, e as ações afirmativas, em tudo, devem a ele. Já estão tentando transformar em lenda alguns fatos reais que ele protagonizou, tais como a medalha olímpica ganha em Roma que ele jogou no rio e a frase "... nenhum vietcongue me chamou de crioulo, porque eu lutaria contra ele?", quando se recusou a servir na guerra do Vietnã e condenado por isto a cinco 5 anos de prisão (correndo o risco de sofrer coisa pior!). É grande não só pelo que dizem dele mas, principalmente, pelo que ainda têm medo de dizer dele. É o maior dos lutadores, e o grande herói da paz. Trechos finais da coroação podem ser vistos no video http://blogs.estadao.com.br/wilson-baldini/muhammad-ali-e-coroado-rei-do-boxe/.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
lossian@oi.com.br
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