quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nem tudo, eu aprovo

Hoje li algumas poucas propostas do chamado grupo "eu aprovo" que está com a pretensão de "colocar" candidato para concorrer ao cargo de reitor do IFPI para os próximos quatro anos. Vimos estas propostas como uma maneira de "substituir" as eleições diretas para todos os cargos comissionados e gratificados do IFPI. Isto significa que estamos sendo levados em consideração, o que já é algo muito bom para nós. Entretanto, julgamos que estas propostas não são satisfatórias para substituir o velho princípio de Anaxágoras e seu aluno Péricles de Atenas. A seguir, apresentamos uma crítica ponto a ponto.

1) Quem são os capazes? Os qualificados? E, quanto ao tempo, a prioridade recai sobre os velhos, os novos ou os "do meio"? 

2) No pouco tempo que estivemos na Comissão de Ética fazíamos a publicação no sítio eletrônico do antigo CEFET-PI. Não sei por que outros não faziam o mesmo. 

3) Já não haviam falado que os tais MINTER e DINTER não haviam sido renovados no IFPI (será que estou equivocado em relação ao e-mail que nos enviaram?)? Por enquanto, estas questões estão muito polêmicas. 

4) Convém dizerem exatamente onde estão as supostas concentrações, e por que as fizeram. E também deixar claro que este problema não é fácil de ser resolvido. 

5) Há que se dizer como é que é esta forma transparente, inclusive para que se possa inspecionar contradições entre o passado e o futuro não transparente proposto em relação a este problema. 

6) Isto já é uma norma nacional. 

7) Avaliação de gestão é de gestão em curso ou ocorrida, não de alguém que pretende assumir cargo.

8) Obviamente, esta implantação em sua plenitude (inclusive no interior, onde esta questão é mais complicada) deve ser feita à medida que novos servidores forem sendo contratados pelo Poder Público. Se já estiverem em quantidade suficiente, o que eu duvido, deve ser implantado imediatamente. 

A CRÍTICA QUE FAZEMOS A ESTAS PROPOSTAS É QUE ELAS APONTAM PARA UMA PERPETUAÇÃO DOS ANTIGOS GESTORES NOS CARGOS. NA "HORA H", DIFICILMENTE NÃO APARECERÁ O CRITÉRIO DA "EXPERIÊNCIA PRÉVIA DE GESTÃO", O QUAL PODE VIR DE MUITAS FORMAS. JÁ VIMOS ISTO EM "CARNAVAIS" ANTERIORES. 

NA PRÁTICA, SÃO POUCAS AS GARANTIAS DE SEREM REALIZADAS, CASO NÃO HAJA PLENA DEMOCRACIA, OU SEJA, ELEIÇÕES DIRETAS PARA TODOS OS CARGOS. NÃO VEMOS PROBLEMA EM MESCLAR AS PROPOSTAS. PORÉM, JAMAIS, EXCLUIR A DEMOCRACIA NA ESCOLHA E JULGAR QUE ESTEJAMOS INOVANDO.

Lossian Barbosa Bacelar Miranda

lossian@oi.com.br

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