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sexta-feira, 19 de abril de 2024

O "Ataque" de Israel ao Irã

Se tiver havido algum ataque de Israel ao Irã, então a diplomacia (um verdadeiro, "deixa disso") terá funcionado muito bem, pois o Irã está a dizer que não houve nada: "El sonido de explosión en Isfahán está relacionado con disparos de la defensa aérea a un objeto sospechoso" (https://es.irna.ir/news/85449678/El-sonido-de-explosi%C3%B3n-en-Isfah%C3%A1n-est%C3%A1-relacionado-con-disparos, https://es.irna.ir/). Nunca ouvi falar em situação semelhante.

domingo, 14 de abril de 2024

Israel X Irã: Luz no fim do túnel

Acabei de saber da notícia através da RT russa: Israel voltou a autorizar o funcionamento de escolas e demais atividades públicas (https://latamnews.lat/20240414/israel-levanta-las-restricciones-a-su-poblacion-tras-la-agresion-irani-1149745606.html). Isso é um forte indício de que o Estado dos Judeus, acredita na palavra dada pelas autoridades iranianas de que não mais haverá ataques. A meu ver, isso se chama confiança. Se fosse possível o mesmo entre os palestinos e Israel, já seria a solução.

Biden mostra sabedoria

https://www.google.com.br/maps/dir/Nevatim+base,+Camp,+Israel/Centro+de+Pesquisas+Nucleares+de+Neguev,+Israel/@31.1056887,34.8999663,11z/data=!3m1!4b1!4m13!4m12!1m5!1m1!1s0x1502516455c526cb:0xa28a1ba531b5f036!2m2!1d35.0541659!2d31.2096992!1m5!1m1!1s0x15024bcb94eb44c5:0x7ef2d48b535165ac!2m2!1d35.1445!2d31.0013?entry=ttu

Da base aérea alvejada pelo Irã até o reator nuclear de Dimona, 20km em linha reta. Sentiram só o perigo, uma roleta russa! Contrariamente ao que sempre reclamou meu colega Bertrand Russel, meu amigo Netanyahu fez bem em ouvir o velhinho Biden, o qual parece ser mesmo o mais ajuizado, apesar de não ser o mais inteligente, nessa safra grande de desajuizados que atualmente nos governam. É hora de ponderação e momento único para a diplomacia e a paz. Israel precisa viver e existir, bem como EUA, o qual não aguenta mais tanta guerra. 

Observação matemática: a distância da base aérea de Nevatim ao Irã é 2000 km. 20 dividido por 2000 é igual a 0,01, ie, um por cento, igualando com o erro das mais ousadas pesquisas estatísticas. Nas eleições é de três por cento e, todos os que vencem nessa margem, se sentem vitimados pelo milagre. Com o Biden, é exato que não morrerei de arma atômica. Não sei se escapo é de morte por emoção!

sábado, 13 de abril de 2024

Guerra entre Irã e Israel

Centenas de drones saíram do Irã e seus aliados para atacar Israel. Dentro de 5 horas chegarão caso não sejam interceptados antes. Mas virão outros para saturar as defesas (um drone vale menos que os mísseis de interceptação, esse é o nó górdio!). E depois poderão vir mísseis e foguetes. No meu entendimento, a chance de Israel perder uma guerra convencional não é desprezível. Essa possibilidade põe armas nucleares em cena. Irã não tem armas nucleares mas, nesse caso, disse que atacaria o reator nuclear de Dimona. O momento é um dos mais críticos da História da Humanidade. DEUS e ALLAH, nos salve!

terça-feira, 26 de abril de 2022

Lavrov: III World War

The Chinese economic system, very competitive abroad, associated with the desperation in search of low wages for workers, generated a China champion of economic growth within the world capitalist system (I wrote about it in my book https://firebook.com.br/ler-online-ebook-pdf-pondera%C3%A7%C3%A3o-consensual-por-arbitragem-nas-colis%C3%B5es-de-princ%C3%ADpios-na-jurisprud%C3%AAncia-de-alexy-teorias-matem%C3%A1ticas-e-jusfilos%C3%B3ficas-para-evitar-o-i/). The political decentralization of the West, increasingly driven by big business, today called oligarchs, generated a very strong Russian state in the military aspect due to its favorable commercial partnership with Europe. Innovations in the military field require spending far beyond what businessmen usually like (they are more focused on profit, as they compete with others, and profit is a determinant of success). Not to mention that China itself has made considerable advances in the military field. Ditto for North Korea, India, Pakistan, Israel, Iran, South Africa and Saudi Arabia. The US and Europe are chasing the competitive damage they have had both militarily and economically, even under the strong threat of the disappearance of the petrodollar system as the blood of the global capitalist system. This Ukrainian war is an almost desperate attempt (say the Russians!) to try to preserve the petrodollar system. It is obvious that Russia, as the country most victimized by wars (Genghis Khan and Hitler need no comment), would never accept that anyone else could shoot Moscow in a shorter period of time than its response, and the invasion of Ukraine was something right (it was naive American to think otherwise, but Kissinger always made that very clear, didn't understand who didn't want to hear!). Not to mention the Russian interest in having full access to all ports and shipyards on the Azov and Black seas (even in ancient times it was theirs!). It is also naive American to think that they will not use all the necessary force to conquer what is now very clear and that I have been explaining for a long time in this blog. And recently, Lavrov warned of a possible nuclear war. It's still a warning. I don't see activists in favor of life and world peace anymore, nor are the misses talking about it anymore. Every day the war is only getting bigger and, apart from the perks of politicians (I think they don't want to lose them!), everything points to total disaster.


ORIGINAL IN PORTUGUESE. 

Lavrov: III Guerra Mundial

O sistema econômico chinês, muito competitivo no plano externo, associado ao desespero em busca de baixos salários para trabalhadores gerou uma China campeã de crescimento econômico dentro do sistema capitalista mundial (escrevi a respeito em meu livro https://play.google.com/store/books/details/Pondera%C3%A7%C3%A3o_Consensual_por_Arbitragem_nas_Colis%C3%B5es_?id=efQqEAAAQBAJ&hl=ca&gl=US). A descentralização política do Ocidente, cada vez mais impulsionada pelos grandes empresários, hoje chamados oligarcas, gerou um Estado Russo muito forte sob o aspecto militar devido à sua parceria comercial favorável com a Europa. Inovações no campo militar exigem gastos muito além do que os empresários usualmente gostam (visam mais o lucro mesmo, pois competem com outros e, o lucro, é determinante do sucesso). Sem contar que a própria China fez consideráveis avanços no campo militar. Idem, para Coréia do Norte, Índia, Paquistão, Israel, Irã, África do Sul e Arábia Saudita. EUA e Europa estão correndo atrás do prejuízo competitivo que tiveram tanto no plano militar quanto econômico, inclusive sob forte ameaça de desaparecimento do sistema petrodólar como sangue do sistema capitalista global. Essa guerra da Ucrânia é uma tentativa quase desesperada (dizem os russos!) de tentarem preservar o sistema do petrodólar. É óbvio que a a Rússia, como país mais vitimado por guerras (Gengis Cã e Hitler dispensam comentários), jamais aceitaria que qualquer outro possa dar um tiro em Moscou em período de tempo inferior ao de sua resposta e, a invasão da Ucrânia, era coisa certa (foi ingenuidade americana pensar o contrário, mas Kissinger sempre deixou isso muito claro, não entendeu quem não quis ouvir!). Sem contar com o interesse russo em ter total acesso a todos os portos e estaleiros dos mares de Azov e Negro (até em tempos antigos era deles!). Também é ingenuidade americana pensar que não usarão toda a força necessária para conquistar o que agora está muito claro e que venho explicando há muito nesse blogue. E recentemente, Lavrov alertou para uma possível guerra nuclear. Não deixa de ser um aviso mesmo. Não vejo mais ativistas em prol da vida e da paz mundial, nem as misses estão a falar mais nisso. A cada dia a guerra só está sendo ampliada e, fora as mordomias dos políticos (penso que eles não querem perdê-las!), tudo aponta para o desastre total.

Lavrov: III World War

The Chinese economic system, very competitive abroad, associated with the desperation in search of low wages for workers, generated a China champion of economic growth within the world capitalist system (I wrote about it in my book https://www.weltbild.ch/artikel/ebook/ponderaco-consensual-por-arbitragem-nas-colises-de_34889028-1). The political decentralization of the West, increasingly driven by big business, today called oligarchs, generated a very strong Russian state in the military aspect due to its favorable commercial partnership with Europe. Innovations in the military field require spending far beyond what businessmen usually like (they are more focused on profit, as they compete with others, and profit is a determinant of success). Not to mention that China itself has made considerable advances in the military field. Ditto for North Korea, India, Pakistan, Israel, Iran, South Africa and Saudi Arabia. The US and Europe are chasing the competitive damage they have had both militarily and economically, even under the strong threat of the disappearance of the petrodollar system as the blood of the global capitalist system. This Ukrainian war is an almost desperate attempt (say the Russians!) to try to preserve the petrodollar system. It is obvious that Russia, as the country most victimized by wars (Genghis Khan and Hitler need no comment), would never accept that anyone else could shoot Moscow in a shorter period of time than its response, and the invasion of Ukraine was something right (it was naive American to think otherwise, but Kissinger always made that very clear, didn't understand who didn't want to hear!). Not to mention the Russian interest in having full access to all ports and shipyards on the Azov and Black seas (even in ancient times it was theirs!). It is also naive American to think that they will not use all the necessary force to conquer what is now very clear and that I have been explaining for a long time in this blog. And recently, Lavrov warned of a possible nuclear war. It's still a warning. I don't see activists in favor of life and world peace anymore, nor are the misses talking about it anymore. Every day the war is only getting bigger and, apart from the perks of politicians, everything points to total disaster.


ORIGINAL IN PORTUGUESE. 

Lavrov: III Guerra Mundial

O sistema econômico chinês, muito competitivo no plano externo, associado ao desespero em busca de baixos salários para trabalhadores gerou uma China campeã de crescimento econômico dentro do sistema capitalista mundial (escrevi a respeito em meu livro https://www.weltbild.ch/artikel/ebook/ponderaco-consensual-por-arbitragem-nas-colises-de_34889028-1). A descentralização política do Ocidente, cada vez mais impulsionada pelos grandes empresários, hoje chamados oligarcas, gerou um Estado Russo muito forte sob o aspecto militar devido à sua parceria comercial favorável com a Europa. Inovações no campo militar exigem gastos muito além do que os empresários usualmente gostam (visam mais o lucro mesmo, pois competem com outros e, o lucro, é determinante do sucesso). Sem contar que a própria China fez consideráveis avanços no campo militar. Idem, para Coréia do Norte, Índia, Paquistão, Israel, Irã, África do Sul e Arábia Saudita. EUA e Europa estão correndo atrás do prejuízo competitivo que tiveram tanto no plano militar quanto econômico, inclusive sob forte ameaça de desaparecimento do sistema petrodólar como sangue do sistema capitalista global. Essa guerra da Ucrânia é uma tentativa quase desesperada (dizem os russos!) de tentarem preservar o sistema do petrodólar. É óbvio que a a Rússia, como país mais vitimado por guerras (Gengis Cã e Hitler dispensam comentários), jamais aceitaria que qualquer outro possa dar um tiro em Moscou em período de tempo inferior ao de sua resposta e, a invasão da Ucrânia, era coisa certa (foi ingenuidade americana pensar o contrário, mas Kissinger sempre deixou isso muito claro, não entendeu quem não quis ouvir!). Sem contar com o interesse russo em ter total acesso a todos os portos e estaleiros dos mares de Azov e Negro (até em tempos antigos era deles!). Também é ingenuidade americana pensar que não usarão toda a força necessária para conquistar o que agora está muito claro e que venho explicando há muito nesse blogue. E recentemente, Lavrov alertou para uma possível guerra nuclear. Não deixa de ser um aviso mesmo. Não vejo mais ativistas em prol da vida e da paz mundial, nem as misses estão a falar mais nisso. A cada dia a guerra só está sendo ampliada e, fora as mordomias dos políticos, tudo aponta para o desastre total.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Guerra Russo-Ucraniana: não devemos exagerar

Eu escrevi, junto com minha família, um livro intitulado 

Ponderação Consensual por Arbitragem nas Colisões de Princípios na Jurisprudência de Alexy: Teorias Matemáticas e Jusfilosóficas para Evitar o Inferno Eterno (https://www.google.com.br/books/edition/Pondera%C3%A7%C3%A3o_Consensual_por_Arbitragem_n/efQqEAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover). 

É um livro que toma Aristóteles e Eudoxo de Cnidus como ponto de partida, aplicando toda a matemática desde o período deles, para estabelecer teorias para a construção do consenso e da justiça. Tivesse sido aplicado os conhecimentos objetivos deste livro nesta guerra, a mesma já teria terminado, pois os métodos aí estabelecidos não são confusos e impraticáveis como os de Nash e Cia. São operacionais, verdadeiros algoritmos. Talvez pensando nos netos, Biden teve um momento de lucidez em proibir os americanos e europeus de escalarem o conflito, apesar das artimanhas do Zelenski e das repetidas e pouco sábias insistências do presidente polonês. Porém, a imprensa ocidental, acostumadíssima com o sensacionalismo, não está contribuindo muito com a sensatez de Biden. Estão exagerando demais na demonização dos russos e angelicalismo do Zelenski. O racionalismo dos judeus não embarcou na canoa quase afundada do Zelenski. Vejam que Israel não reagiu ao ataque do Irã ao edifício da representação judaica em Erbil (poderá fazer em outro momento!), contribuindo para não escalar. As próprias amostras estatísticas da guerra, dizem de forma inequívoca que as coisas não são do jeito que o irracionalismo (é muita emoção!) da imprensa ocidental faz parecer, senão, vejamos: 

"Ao todo, dos 977 que morreram devido à guerra na Ucrânia, 196 são homens, 144 mulheres, 12 são meninas, 27 meninos e outras 42 crianças e 556 adultos não tiveram o sexo identificado. Já entre os 1.594 feridos estão incluídos 174 homens, 136 mulheres, 24 meninas e 20 meninos. A ONU diz que o sexo de 64 crianças e 1.176 adultos ainda é desconhecido" (https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/guerra-na-ucrania-causou-a-morte-de-mais-de-950-civis-diz-onu/#:~:text=Ao%20todo%2C%20dos%20977%20que,24%20meninas%20e%2020%20meninos.).

Notemos que morreram em média 193 afegãos por mês nos 20 anos de guerra dos EUA contra os Talibãs (https://en.wikipedia.org/wiki/War_in_Afghanistan_(2001%E2%80%932021). Se levarmos em conta o tamanho dos exércitos e das populações envolvidas, vê-se que até agora essa guerra russo-ucraniana não tem sido mais violenta do que a última travada pelos EUA durante vinte anos. E o que tem ocorrido em Mariupol, com a saída de grande parte da população, é um indício de que não teremos em Kiev nada parecido com o TERRÍVEL CERCO DE JERUSALÉM NO ANO 73 PELOS ROMANOS (https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_guerra_judaico-romana), onde morreram 1,1 milhões de judeus e 10 mil soldados romanos. É necessário não escalar a guerra Russo-ucraniana, inclusive para não atiçar as vaidades. Pois nela, infelizmente, pessoas muito poderosas estão envolvidas de ambos os lados. 

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

BOLSONARO ESTADISTA TEM O CONTROLE DO BRASIL

Todos o líderes mundiais já foram avisados por seus embaixadores: Bolsonaro tem controle do Brasil. 

Antes do Brasil ser descoberto, o Rei de Portugal e os Cavaleiros Templários fizeram um acordo. O Rei seria o chefe da Ordem, mas os cavaleiros arrecadariam os impostos, isto é, tomariam de conta do dinheiro das terras a serem descobertas. E desde este momento, sempre, mais de um quis se julgar mais. D. Pedro I, mal criou o Brasil, praticamente o expulsaram. E quando seu corpo foi analisado na década de 1970, descobriram mais de uma costela quebrada. D. Pedro II se queixava de que era o que menos mandava. Getúlio Vargas foi o mais forte, mas acabou morrendo de modo até hoje muito estranho. Até o Castelo Branco (descendente de Clara Castelo Branco como eu!), ministro da guerra de Getúlio Vargas, que comandou a revolução de 1964, morreu esquisitamente como Getúlio. O Lula e a Dilma concederam mais do que governaram, inclusive para fora do país, para permanecerem, mas nem eles conseguiram tranquilidade. Por incrível que pareça, o que menos concedeu foi este Bolsonaro, o qual mais administrou do que governou (Fez transposição do São Francisco e muitas obras na infraestrutura, via Min. Tarcísio). O Brasil nunca teve sossego nem tempo algum para pensar em si mesmo, sempre com lutas externas encarniçadas aqui sendo travadas. 

A mídia tradicional fez de tudo para afastar o Povo Brasileiro das comemorações do Sete de Setembro, uma aberração mesmo (inimaginável coisa igual nos EUA!). Teria violência, etc., etc. E diziam que a aceitação de Bolsonaro havia caído a níveis baixíssimos e que talvez o “sem voto Lula” ganharia no primeiro turno. Mas o que a festa mostrou foi a exibição de imensa democracia e paz. Coisa linda de se ver, com Bolsonaro se apresentando como o líder verdadeiro de um Povo que também quer dizer PRIMEIRO O BRASIL! (FIRST BRAZIL!). Mas no dia seguinte a mídia continuou seu show de horrores! Bolsonaro ontem se mostrou aberto ao diálogo tanto interno quanto externo. Ele não será traidor do Trump, mas a sua política de exportações é responsável e, no Brasil, tem que haver profissionalismo máximo nisso. É a China a nação que mais precisa importar e exportar para nós e a que tecnicamente está mais apta para isso. E Bolsonaro já está estreitando as relações com a China (Vejam o caso da Venezuela e dos EUA, os quais estão duplamente sofrendo com o fim da boa simbiose que havia, mormente os EUA!). Ultimamente tem havido proliferação de documentos sobre previsões para o futuro, os quais estão ganhando caráter quase mandatório, pois tem havido bons acertos neles, inclusive porque as instituições que os produzem têm fortíssimo poder de decisão. Mas quando chega na questão da divisão do poder mundial (quem será o número 1, quem vai realmente mandar?) as previsões falham. Aqui no Brasil alguns grupos tentam seguir cegamente esses documentos, como se fossem coisas certas, obrigatórias. Nada mais falso. Quem previu o Talibã ganhando a guerra contra mais de 30 países juntos, além de mim? Quem previu o Erdogan e a subida do Irã? Quem previu Putin e a queda do Bibi? E a saída do UK da UE? E a subida triunfal da Coréia do Norte? E se a Coréia do Norte começar a fazer exigências, quem irá dar freio nela? E quem é capaz de dizer para onde realmente vão os EUA? E como terminará o conflito dos Han com os demais chineses e, da China com os seus muitos vizinhos litigiosos (Japão, Taiwan, polinésios, russos, indianos)? Nada disso, documentos como Cenarios for the Future of Technology and International Development (Cenários para o Futuro da Tecnologia e Desenvolvimento Internacional, da Fundação Rockfeller) prognosticaram. O Brasil é grande e importante demais para conduzirmos o país a uma guerra civil imbecil obedecendo estupidamente propostas e showzinhos de adivinhação.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

2020 começa de modo péssimo

Opositores à presença americana no Iraque invadiram a embaixada americana no Iraque. Não se sabe ao certo o que lá ocorreu, mas a embaixada parece ter sido abandonada pelo embaixador. Dentro da perspectiva do americano, devia haver reação. Trump apresentou uma reação, a qual pode acalmar os mais belicosos. E o processo do Impeachment? Bem, aí a coisa que estava muito segura para o Trump, ganha um fato novo bastante sensível nos EUA. A esta hora, opositores de Trump muito inteligentes, estão analisando o caso, dentro de perspectivas políticas e legais. Quanto aos políticos do Irã, ficarão na deles, em suas vinganças a cada dia. Obviamente, ficaram mais fortalecidos no Iraque, apesar de terem perdido seu principal comandante militar. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

sábado, 20 de julho de 2019

Vídeo do Irã tomando o navio britânico

Isso dificilmente não terá más consequências:


Mas os iranianos vão tentar "cozinhar o galo" até conseguirem alguma coisa com os navios deles retidos. Esta situação é pésima pois, não importando onde os navios deles estejam retidos, sempre poderão capturar um navio do país onde têm navios retidos, visto que todo Mundo vai buscar petróleo ou deixar produtos para o Golfo Pérsico. Brevemente poderão pegar até um navio brasileiro (somos, obviamente, os últimos desta fila!). E se isso acontecer, iremos fazer o que!? Mesmo que Bolsonaro tenha a sua política de alinhamento aos EUA, as autoridades que fazem a parte operacional devem ter soluções bem planejadas para evitar os atritos contraproducentes. Essa história do retido navio transportador de milho, por exemplo, não parece muito boa para os produtores deste produto. Estes povos todos são frios e calculistas e nós devemos aprender com eles. Se existir uma solução legal dentro do direito internacional, que se providencie a solução. Tem que haver maturidade. Se continuar como está, o resultado será uma Terceira Guerra Mundial muito letal, pois Rússia e a China jamais permitirão um Irã ocupado (isso jamais existiu!). E fazer guerra com o Irã sem destituir os aiatolás é a mesma coisa que perder. Foi o que ocorreu com Carter e com Saddam Hussein. Não existe meio termo. É Terceira Guerra Mundial ou derrota. 

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O que levaria o Presidente dos EUA a desfazer uma guerra iniciada há apenas 12 minutos atrás?

Isso será o maior mistério da Administração Trump. Os jornalões estão a dizer que Trump teria recuado porque morreriam umas 150 pessoas, o que seria desproporcional à derrubada do drone. Alguém precisa avisar ao Trump que não existe guerra contra o Irã com menos de 150 mil defuntos, mesmo que sejam todos do lado deles.

 

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Bolsonaro começou bem

Os jornalões tendenciosos já começaram com aquele papo furado de que Bolsonaro vai precisar negociar para ter maioria no Congresso. Bolsonaro passou mais de trinta anos no parlamento e sabe que o tipo de governo que ele escolheu e que o povo impôs (o pregado por Montesquieu!) abomina tal idéia. Tem que enviar as propostas às quais tem direito, comunicá-las ao povo e agir com a devida autoridade e responsabilidade. 

No plano internacional aparentemente ficou isolado, com grande apoio apenas dos EUA e destes poucos países que enviaram seus chefes de estado. Mas devemos levar em conta o fato de que na virada de ano poucos chefes poderiam vir mesmo. Trump certamente viria se não fossem os problemas orçamentários (pediriam a cabeça dele se viesse!). Netanyahu está todo complicado lá na política de Israel, mas mesmo assim veio, distribuiu sorriso "a balde", e fez a festa mesmo, tanto aqui como em Israel. É impossível dizerem que Bibi não fez das "tripas coração" para construir uma agenda positiva para Israel no plano diplomático. Afinal, todos em Israel, sabem das dificuldades atuais, pois o Irã cresce e, até os tiros contra eles na Síria, estão ficando cada vez mais complicados. 

A Primeira Dama parece que trabalha em cerimonial há anos, até o Bibi perdeu para ela neste quesito, pois distribuiu sorrisos sem parar e usou sua habilidade profissional  (LIBRAS) para conseguir uma empatia perfeita com os espectadores. Parece que gosta de recepcionar pessoas, estava muito à vontade, tem tudo para ser a melhor que já tivemos. Mas voltemos à política externa.

EUA e Israel têm tudo o que o Brasil precisa. E estes países estão precisando muito, tal como o Brasil, de terem parcerias reais, e não as muitas e fictícias que o PT estabeleceu a alto custo. Evo Morales foi altamente inteligente, será chamado para resolver todos impasses de agora em diante. E o Paraguai, mesmo começando com a letra P, foi primeiro a ser prestigiado, indicando que a nova diplomacia já está em ação.  

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Piadas sérias da Copa 2018: iranianos choraram.

Eu tinha proposta de piadas sérias para esta Copa. Seriedade está pouca, mas hoje apareceu uma piada. A galera do Irã, além de ter empatado com Portugal, estava chorando porque não ganharam. 


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Piadas sérias da Copa 2018: Irã e Arábia Saudita

Ontem a Arábia Saudita pegou de cinco a zero da Rússia. Em compensação, hoje o Irã ganhou de um a zero do Marrocos, com gol contra maravilhosamente cabeceado no último minuto do jogo e tendo ficado no sufoco nos 89 minutos anteriores. A Caaba fica em Meca, mas a "reza futebolística iraniana" também está forte. 

terça-feira, 10 de abril de 2018

Visita dos governadores do Nordeste a Lula

Não ocorreu. As regras previamente estabelecidas não permitiram. Terão que ir amanhã, o qual é o dia de visitação. E se regras forem cumpridas, terão que entrar na fila. Se a PF, e o próprio Lula, deixarem furar a fila, as chamadas pessoas comuns, sem cargos políticos, se sentirão diminuídas. Se isto vier a ocorrer, teremos não apenas o foro privilegiado, mas também a visitação carcerária privilegiada

A propósito, em 21 de outubro de 2012 escrevi um artigo sobre o fato de o famoso  Mahmud Ahmadinejad, Presidente do Irã, ter sido proibido pelo guarda de visitar um amigo que havia sido preso. Dizem que Mahmud Ahmadinejad soube através do guarda. Quando foi se inteirar do assunto, o Ministro da Justiça alertou que tal visita não teria utilidade pública e  poderia gerar dúvidas quanto às prioridades do governante (https://pyaugohy.blogspot.com.br/search?q=Ir%C3%A3). Ainda bem que foram apenas os governadores do Nordeste. Quem seguir a liturgia do cargo no estilo persa milenar, nem vai.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Jerusalém ficou pequena?

Trump mexeu num vespeiro, pois Jerusalém é cidade sagrada, também, para o Islamismo. 48 países islâmicos se reunirão na Turquia para decidirem o que fazer diante da atitude dos EUA em transferir a sua embaixada para Jerusalém, aceitando de vez que a mesma é a capital de Israel. Até o Maduro foi convidado como ouvinte (se tivessem convidado a Coréia do Norte a confusão iria aumentar!). O mistério da coisa é a seguinte: nos países islâmicos o estado é muito ligado à religião e o governante de um país islâmico que não defende a mesquita de Al-aqsa perde credibilidade perante os fiéis. Num lugar onde quase não existem eleições, esta credibilidade na defesa da religião e dos lugares santos, equivale ao voto entre nós. Até a Arábia Saudita, que é a grande aliada dos EUA, reclamou motivadamente. Se os países árabes transferirem suas embaixadas para o lado árabe de Jerusalém e Israel discordar, estaremos na iminência de um conflito de grandes proporções. Nessas horas sentimos a falta dos grandes diplomatas, tais como Henry Kissinger. E o pior é fica difícil para Trump voltar atrás. Do lado do Irã já estão se adiantando e dizendo que Jerusalém será a capital da Palestina. Isto é mal sinal.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Como vejo a política no Mundo e no Brasil

O grande problema
Uma coisa é escrever para entreter, agradar ou propagandear. Outra, muito diferente e mais complexa, é escrever em compromisso com a realidade política e a verdade da observação desta realidade. Hoje, como há muitos anos, a questão básica é o atrito entre devedores e credores. Quem seria o vilão? Não existem critérios sérios para resolver esta questão, salvo em alguns casos específicos. Pessoas de boa-fé jamais fariam dívidas sem necessidade vital. Portanto, sob esta ótica, o credor tem origem no altruismo. E a dívida, na preservação da vida. 

Os Bancos
Surgiram como depósitos e depois se transformaram em emprestadores a juros simples e compostos, quando começam a emprestar mais do que o logicamente possível. Obviamente, os banqueiros que não aderiram a esta prática não puderam concorrer com os que faziam tal procedimento. Vejam que para a adoção desta prática logicamente incorreta os banqueiros não tiveram opção, não ocorreu nenhuma conspiração para que isto ocorresse. Já na Idade Média os próprios poderosos "donos das cidades", muitas vezes exigiam empréstimos além das possibilidades dos banqueiros e, se eles não fornecessem, entrariam em desgraça.

Os Estados se endividando perante os bancos
As várias guerras e o aparecimento dos exércitos mercenários profissionais na Europa exigiram uma quantidade grande de dinheiro e surgiram os "senhores da guerra" os quais, muitas vezes, tomavam dinheiro emprestado para fazerem as batalhas. Alguns destes senhores, que tinham grande influência sobre os estados, passaram a exigir que estes fizessem dívidas para custear as gloriosas, estúpidas e caras guerras (as eleições brasileiras são uma imitação do que ocorreu no Velho Mundo). Até aqui no pobre Piauí haviam senhores da guerra arrecadando dinheiro para as guerras contra Napoleão Bonaparte. Novamente, não se pode afirmar que ocorreu conspiração dos banqueiros contra os povos. Simplesmente não tiveram opção: ou emprestavam ou caíam em desgraça diante dos governantes dos estados. Como os estados vencedores foram os que mais tomaram dinheiro emprestado (tal como ocorre em quase todas as eleições brasileiras), tal prática se generalizou no sentido de que os estados que faziam grandes empréstimos e aplicavam corretamente este dinheiro, tornavam-se poderosos e conseguiam dar uma boa vida para os seus cidadãos. O Reino Unido, os Países Baixos, a Alemanha, a França e os EUA foram os grandes exemplos desta política. 

A grande corrupção
E aqueles estados cujos governantes corruptos fizeram empréstimos e não aplicaram corretamente o dinheiro no progresso das nações e de seus povos, como ficaram? Eis o grande problema da Humanidade, no momento. Nunca houve uma quantidade tão grande de dinheiro de agentes estatais corruptos depositados em bancos. Isto significa que os empréstimos dificilmente poderão ser pagos, visto que não houve o crescimento econômico necessário para possibilitar os pagamentos dos empréstimos feitos com os respectivos juros, os quais, pelo menos há alguns anos atrás, eram relativamente baixos. Quando o devedor pode pagar ele é poderoso em relação ao credor, mas quando não pode, é mais do que poderoso, é uma verdadeira tragédia. A realidade na qual vivemos é a seguinte: 1) banqueiros com dívidas enormes que dificilmente serão pagas; 2) Corruptos com monstruosas fortunas; 3) Populações espoliadas. Os banqueiros não têm como transformar essas dívidas gigantescas em riqueza real em lugar algum. Daí, a saída do Povo Inglês da União Européia e a eleição desesperada de Donald Trump. A economia entrou numa sinuca de bico, pois só o dinheiro dos corruptos tiraria muitos países do buraco. Mas tudo o que um corrupto não quer é que os outros o vejam a cor do "seu dinheiro". A situação dos europeus não é tão boa quanto se pensa. Se eles pudessem voltar ao passado, dificilmente adotariam a política de empréstimos indiscriminados que estabeleceram. Agora estão em reais dificuldades, com a entrada dos países asiáticos em cena, quase todos eles equipados com economia real.

A cobrança
Os banqueiros credores já notaram há muito tempo que a situação deles não é tão confortável quanto a dos corruptos impunes, os quais são muito mais ricos e poderosos. Estão tentando preservar suas finanças cobrando a dívida fortemente. Fazem pressão onde podem, principalmente nos países menos poderosos, mormente naqueles onde não vivem. E no presente momento tentam desesperadamente reaver dinheiro através da captura judicial dos corruptos. Da China ao Brasil, passando inclusive pelo apartado Irã, a caça aos corruptos endinheirados é o dogma do momento. E neste panorama, a situação do Brasil é a pior possível. É periférico e tem muitos corruptos endinheirados com verdadeiros "laranjais" em terras européias. Junte-se a isso o fato de o Brasil ser um país continental com riquezas potenciais suficientes para efetuar pagamentos futuros. Daí, a pressão quase infernal, as PECs as medidas provisórias e as muitas cadeias. Mas neste universo, a dívida brasileira é pequena em comparação com a dos países ricos. Como o mal às vezes se associa ao bem, a Lava-Jato se insere neste contexto. Bilhões já foram resgatados e talvez existam até trilhões para serem recuperados. Quem sabe, até sobrará dinheiro no final. 

Os erros imperdoáveis do PT
Foram vários os erros. Cito dois. Lula não agiu como Rafael Correia, que negociou a dívida equatoriana com responsabilidade. Lula devia ter protegido a indústria nacional e ter negociado e pago a maioria da dívida com o aumento do agronegócio e as riquezas minerais. Devia também ter preservado o comércio com os EUA naquilo que fosse bom para o país. Só num segundo momento, aproveitaria esta situação favorável para estabelecer uma política econômica mais equilibrada. Mas o projeto de poder falou mais forte e hoje eles amargam a pior das derrotas, e o povo, vive o pesadelo da recessão.

O governo Michel Temer
É a consequência dos erros do PT com as recentes pressões acima citadas. Não acredito que a PEC 55 sozinha, após ser transformada em emenda constitucional, vá transformar o Brasil em bom pagador ou bom parceiro comercial dos europeus. Esta PEC enfraquece o governo perante o povo e tudo o que o Brasil não precisa neste momento é de um governo fraco. Talvez esteja havendo um erro de análise em relação ao que seja o Brasil, hoje.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

PEC do teto e os alarmismos

Li a PEC do Teto, do fim do mundo ou dos últimos dias, conforme andam falando os mais alarmados. Li a mesma e não vi motivo para alarmismo algum. É uma proposta para se gastar menos, num ritmo que não seja o alucinado que existe hoje. Gasta-se de forma errada, como se o Brasil não competisse com as outras nações pela melhoria de vida de seus habitantes. As potencialidades do país não são aproveitadas, mormente a dos brasileiros. Cultua-se a preguiça, a ignorância e a decadência moral nos seus aspectos mais grotescos. O dinheiro é, literalmente, jogado no lixo. O que a PEC estabelece é que não se deve gastar numa proporção maior do que a da arrecadação. Os teóricos do apocalipse, os mesmos que diziam que o Lula havia zerado as dívidas do Brasil, dizem que o objetivo é pagar os credores internacionais (ué, já existem? É só o PT sair do Governo e a dívida reaparece?). E não devemos pagar, porque já foi paga mil vezes, blá-blá-blá! Como se alguém tivesse obrigação de dar dinheiro de graça. Vários países tomaram dinheiro emprestado, aplicaram de forma certa, cresceram e pagaram as suas dívidas. Só o Irã dos aiatolás, que é muito rico em petróleo e tem um povo muito culto, não precisa de dinheiro emprestado de ninguém, pois exporta para Índia (mais de um bilhão de habitantes!) e China (dispensa comentários!). Até os EUA, que é o mais rico de todos, tem tomado dinheiro emprestado e não está tão ruim das pernas como o Brasil. Fez muitos investimentos corretos ao longo destes últimos duzentos anos, e por isto se tornou o mais poderoso de todos. O que o Brasil tem que fazer é incentivar investimentos empresariais, crescer e pagar o que deve. Ah! Ia esquecendo... Como o Brasil é um país onde as leis têm que "pegar" prá valerem, espero que esta PEC pegue! Eu não acredito que todos os gestores a cumprirão. Queira Deus, não hajam outros impeachments por causa dela.

COMENTARIO.

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Charge do Paixão, reprodução da Gazeta do Povo

Nao ha problema algum em se querer conter os tao mal aplicados gastos das verbas publicas brasileiras. Este e o objetivo da PEC. O problema e a automutilacao parlamentar que ela implica. Ora, na Grande Bretanha o parlamento surge para fazer gastos racionais mais bem direcionados para o bem comun a cada ano, inclusive, decidir quando vai ser gasto mais ou menos, conforme as necessidades e as capacidades financeiras. E o Reino Unido prosperou com isso, inclusive com boas aplicacoes dos emprestimos contraidos [E um dos campeoes em dividas, juntamente com os EUA]. Ora, nesta PEC os parlamentares abdicam desta ultima faculdade parlamentar. Muitos parlamentares, inclusive, poderao sofrer diretamente as mas consequencias desta automutilacao quando estiverem nos governos estaduais ou municipais. E como se alguem extirpasse um cancer cortando parte boa do corpo na cirurgia. A sociedade ja percebeu esta contradicao e tal situacao pode colocar o governo Temer em apuros. O Congresso tem que agir como um cirurgiao mais sofisticado, capaz de arrancar so a parte ruim do tumor, tal como tem feito a Lava-Jato em relacao aos corruptos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O que Cunha deve fazer? PARTE I

Cunha em forma de prisma
O que deve, não sei. Sei o que pode. Cunha pode fazer muitas coisas pois, como bombril, sempre foi de mil e uma utilidades. E a cada dia, aparecem mais, inclusive no campo da política. Ah! Por falar em política, Cunha, juntamente com o Machado, foram os criadores da política e da organização das sociedades. Sem Cunha o Machado não podia ser habilmente usado pelos homens para matar os bichos malvados e ferozes que sempre gostaram de comer os cidadãos. Com Cunha a Suméria, que já era um lugar maravilhoso, cresceu esplendorosamente, pois Cunha passou a ter uso científico, artístico, filosófico, cultural e comunicacional, criando-se, inclusive, os obrigatórios registros cartorários e a imprensa oficial, via escrita cuneiforme. Para se ter uma idéia do sucesso do programa de aceleração do crescimento de lá, além de centenas de estradas, portos, reforma agrária, cooperativas agrícolas, canais de irrigação, saúde e educação em massa, promulgou-se também o Código do rei Hamurabi. Este, não tinha bolsa família mas, em compensação, estabelecia a restituição de uma carteira nova e o dinheiro do cidadão caso o ladrão não fosse pego pelas polícias do reino. Todo mundo passou a querer ser governado por este rei maravilhoso que protegia os cidadãos das feras de todos os tipos. Tudo isto, graças a Cunha.
Escrita cuneiforme do Código de Hamurabi achada no Irã
Como tudo o que é bom dura pouco, quando Hamurabi estava perto de completar 70 (governou muito tempo mas ainda perdeu para o Fidel Castro), já em seu terceiro mandato, ocorreu uma grande peste de corrupção vinda das entranhas de seu governo e soprada pelos ventos fortes dos pântanos do reino da base aliada. Hamurabi, que antes tinha uma memória invejável, já não se lembrava mais de nada. E aí, a corrupção se alastrou definitivamente. Seus sucessores deixaram ruir o reino de Hamurabi, cuja cunha-mor não era a foice nem o martelo, mas a ética de seu código que a escrita cuneiforme havia esculpido na argila. Outros reis em terras espaço-temporais distantes souberam das maravilhas cuneiformes feitas por Hamurabi e o imitaram, tanto na ética, quanto nos programas de aceleração do crescimento. Mas do outro lado do mar morto existiu um reino de reis excessivamente espertos que tentaram imitar Hamurabi apenas no programa de aceleração do crescimento. Foi um problema danado, pois o dinheiro era desviado para construir canais e propinodutos para o escoamento não só do petróleo, mas também de sal bruto subterrâneo! Se no reino de Hamurabi, Cunha e Machado desenvolveram a sociedade, neste deu-se o contrário. A decisão (otimizada) de eliminar a ética para aumentar a produção, não gerou bons resultados, pois Cunha e Machado se desgarraram. E este passou a cortar a produção, causando recessão, aumentando impostos e diminuindo os salários dos cidadãos. Para se ter uma idéia das dificuldades, até o rei teve que baixar o seu. O programa de aceleração do crescimento acelerou tanto o Machado, que este, conforme foi observado pelos maiores cientistas políticos do reino, desgarrou-se do cabo amassando Cunha e a madeira em volta. E este reino infeliz, agora tem o mais difícil dos problemas ontológicos: conter um Machado acelerado, sem Cunha, sem cabo e sem guia.