Trump mexeu num vespeiro, pois Jerusalém é cidade sagrada, também, para o Islamismo. 48 países islâmicos se reunirão na Turquia para decidirem o que fazer diante da atitude dos EUA em transferir a sua embaixada para Jerusalém, aceitando de vez que a mesma é a capital de Israel. Até o Maduro foi convidado como ouvinte (se tivessem convidado a Coréia do Norte a confusão iria aumentar!). O mistério da coisa é a seguinte: nos países islâmicos o estado é muito ligado à religião e o governante de um país islâmico que não defende a mesquita de Al-aqsa perde credibilidade perante os fiéis. Num lugar onde quase não existem eleições, esta credibilidade na defesa da religião e dos lugares santos, equivale ao voto entre nós. Até a Arábia Saudita, que é a grande aliada dos EUA, reclamou motivadamente. Se os países árabes transferirem suas embaixadas para o lado árabe de Jerusalém e Israel discordar, estaremos na iminência de um conflito de grandes proporções. Nessas horas sentimos a falta dos grandes diplomatas, tais como Henry Kissinger. E o pior é fica difícil para Trump voltar atrás. Do lado do Irã já estão se adiantando e dizendo que Jerusalém será a capital da Palestina. Isto é mal sinal.
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