Logo abaixo do quadro das efemérides há um edital de trinta dias onde a Justiça do Maranhão chama os interessados e mormente os descendentes dos irmãos de Luzia Perpétua, viúva de Luis Carlos da Serra Negra, para se habilitarem na imensa herança deixada pelo filho dela com Luís Carlos da Serra Negra, o homônimo Deputado da Real Junta do Tabaco, Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco, o qual havia falecido em Lisboa, sem descendentes no dia 13/01/1885. Li um jornal de Lisboa, de janeiro de 1885 noticiando o seu falecimento e dizendo que ele deixava imensa fortuna. Se os maranhenses tiverem herdado este dinheiro todo, tal fato justificaria plenamente a força política do Maranhão nestes últimos 134 anos. Pela lei, esta herança devia descer pelos descendentes de Luís Carlos da Serra Negra, também. E eles eram muitos, muitos legítimos, como eram os descendentes de Claro Luís e Vasco José. Os irmãos legítimos de Luís Carlos da Serra Negra e filhos legítimos destes existiam, muitos. Alguma descendência do nosso governador morto nas masmorras do Maranhão, João Leite Pereira de Castelo Branco, era legítima e poderia herdar? O que mais filhos teve foi o famoso Capitão Mor de Valença, Antônio José Leite Pereira Castelo Branco, mas seus filhos foram todos naturais. Existe grande mistério nisso, mas a história é implacável. Sempre chega a hora da verdade. E a verdade diz que até nisso o Piauí se lascou!
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